Eficácia do CP Gijón dita triunfo na final da Taça Europeia

A maior eficácia na hora de rematar à baliza por parte do CP Gijón permitiu a vitória das espanholas na final da Taça Europeia. Pavilhão Fidelidade lotado para receber a final. Entusiasmo e apoio não faltaram; ficou apenas a faltar a festa benfiquista.

O relógio assinalava 16h00 e deu-se o apito inicial. Volvidos 2’, Julieta Fernandez inaugurou o marcador e colocou o CP Gijón na frente, por 0-1. Respondeu bem o Benfica com o empate, aos 6’, por Marlene Sousa através de um livre direto.

Com o empate a um, as águias foram atrás da reviravolta, mas o conjunto castelhano voltou ao comando do marcador. 10’ e Maria Diez fez o 1-2. Logo de seguida, Maca Ramos falhou uma grande penalidade.

Aos 16’, lance caricato na Luz. O Benfica marca, mas a equipa de arbitragem vislumbrou uma falta e anulou o que seria o 2-2. Até ao intervalo, as duas equipas foram tentando o golo, mas, nas balizas, Maria Celeste Vieira (Benfica) e Elena González (CP Gijón) superiorizaram-se aos ataques.

A segunda metade começou de feição para o Benfica. Rute Lopes empatou o jogo aos 28’, mas as espanholas responderam no minuto seguinte por intermédio de Marta González. A tarefa benfiquista não se antevia fácil, mas as comandadas por Paulo Almeida não desistiam…

Foi com esse espírito que chegou novo empate na partida. Marlene Sousa, aos 35’, bisou e fez o 3-3. Mas, uma vez mais, o CP Gijón respondeu com mais festejos. Marta González voltou aos golos, aos 37’. O Benfica ainda tentou o empate, mormente através dos disparos de Rute Lopes, Maca Ramos e Marlene Sousa. A sorte nada quis com as encarnadas, o resultado final ficou em 3-4 e a festa foi espanhola na pista do Pavilhão Fidelidade.

No final do desafio, uma nota para os adeptos do Benfica, não só pelo ininterrupto apoio dado às pupilas à guarda de Paulo Almeida, como pelo desportivismo com que aceitaram a conquista do CP Gijíon.

Texto: Marco Rebelo

Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica