Futebol

12 agosto 2017, 11h04

Luís Castro

Mais do que caracterizar a equipa do Chaves, vale a pena definir o seu treinador. Porque o Chaves, esta temporada, com Luís Castro, será uma equipa de autor. Que não renuncia a princípios de jogo que o treinador incute nos seus jogadores e depois se reflete no jogar da equipa.

Sair a jogar, desde trás, com qualidade e sem receios, atraindo o adversário para a emboscada final, se a bola ultrapassa a primeira fase de pressão. E depois, qualidade nas decisões, onde os jogadores são submetidos a uma criatividade tática que define mais a harmonia coletiva do que as competências individuais.

Será, portanto, em boa gíria futebolística, um osso duro de roer. Uma boa equipa, mas que à semelhança de quase todas, ainda está a gatinhar no campeonato e a tentar tornar-se o rosto tático do seu treinador.

Reforçada com alguns jogadores de valor médio do nosso campeonato, a equipa do Chaves é perigosa pela forma como, em conjunto, consegue superar as insuficiências individuais. Algumas delas ficaram patentes na forma como a equipa flaviense sofreu três golos em Guimarães, no mesmo jogo em que, contraditoriamente, o Chaves também demonstrou o seu potencial criativo e finalizador, na fase terminal do jogo.

Em síntese, um adversário difícil, um treinador astuto e muito qualificado e uma equipa que vai atrás de uma ideia irrenunciável de bom futebol.

Texto: José Marinho

Última atualização: 21 de março de 2024

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