Voleibol
11 julho 2020, 17h15
À conversa com cinco voleibolistas – Beatriz e Eduarda, das Casas do Benfica de Oliveira de Azeméis, e ainda com Soraia, Margarida e Lara, praticantes da modalidade no Sport Vila Real e Benfica – contou como deu os primeiros passos no Voleibol, um desporto que o ajudou a quebrar preconceitos.
"Comecei a jogar voleibol com quase 16 anos. Era muito alto e tinha complexos com a minha altura, e isso foi algo que a modalidade me ajudou a ultrapassar. Um dia, recebi um convite de um treinador de um clube no interior de Minas Gerais [Brasil] para ir jogar voleibol. Também eu achava que o voleibol era um desporto feminino, mas foi uma surpresa para mim…", admitiu.
Zelão, figura incontornável da história do voleibol do Benfica, chegou à Luz em 2009/10… Após 10 épocas de Manto Sagrado, o central brasileiro de 37 anos confessa que foi aqui que viveu "emoções e sentimentos que não conseguia imaginar".
"Há uma parte muito importante que acho que todos os atletas têm de superar: a parte emocional. Quando estamos a ganhar arriscamos mais, as coisas correm melhor, é mais fácil, mas quando estamos a perder, a parte emocional pesa e isso pode correr mal. O que nós [equipa do Benfica] tentamos fazer é focar-nos no positivo, achamos sempre que é possível, tentamos motivar os colegas com palavras de força e otimismo. Penso que o segredo para estarmos atrás e virar o placard é nunca perder a alegria, é fundamental", aconselhou o jogador encarnado.
"Vestir esta camisola dentro da quadra, ganhando ou perdendo, é uma emoção muito grande, é um turbilhão de emoções, não só connosco mas também com a massa de adeptos. Nestes mais de 10 anos, eu vivi no Benfica algumas emoções e sentimentos que não conseguia imaginar viver e passar. Achei que quem vivenciava isto eram só os jogadores de futebol, como nós vemos na televisão. E aqui no Benfica consegui viver e sentir tudo isto", salientou o jogador encarnado.
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Texto: Filipa Fernandes Garcia
Fotos: Arquivo / SL Benfica