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Futebol
Antevisão do treinador ao Belenenses SAD-Benfica, jogo da 22.ª jornada da Liga NOS, marcado para as 20h15 desta segunda-feira, no Jamor.
07 março 2021, 16h11
Jorge Jesus
Em conferência de Imprensa no Benfica Campus, o treinador encarnado esclareceu a atual condição física de Darwin e Vertonghen, teceu elogios a Waldschmidt e Pedrinho e abordou ainda a questão do antijogo no futebol português.
Que adversário espera encontrar nesta segunda-feira?
O Belenenses SAD está a fazer uma boa época, neste ano com as equipas grandes só perdeu para o Sporting. Vamos encontrar um adversário com uma organização defensiva muito forte, uma equipa que espera pelas oportunidades, que tem uma boa ideia de jogo. É um dos adversários mais difíceis a jogar em casa.
O estado do relvado do Estádio Nacional é algo que o preocupa? Vai influenciar a escolha da equipa para o jogo?
Relativamente ao relvado, não sei como está. Mas o mais importante para nós é saber que vamos ter dificuldades pelo valor do adversário. Temos de arranjar soluções para todas as dificuldades que o jogo possa trazer. O relvado não vai ser desculpa para o nosso rendimento no encontro. Sentimos que estamos melhor, o Benfica está a recuperar fisicamente, tem tido uma intensidade nestes últimos jogos parecida com a do início da época e acreditamos que podemos somar mais três pontos.
Muito se falou da COVID-19… Essa questão está completamente ultrapassada ou ainda poderá trazer problemas ao Benfica?
Se acreditarmos na ciência, na imunidade, já fomos todos contagiados: equipa técnica, jogadores, staff… Neste momento, não temos problemas. Temos os jogadores todos a trabalhar ao mais alto nível físico, por isso é que estão a melhorar. E espero que até ao final do Campeonato isto possa acontecer, porque tenho a certeza de que a equipa vai recuperar novamente aqueles padrões e aquela intensidade de quando começou a competição.
Waldschmidt começou muito bem a temporada. É um dos jogadores que ainda estão na fase de evolução?
Sim. Também esteve infetado e teve uma quebra de rendimento. É um jovem, ainda lhe falta conhecer muito do futebol português, mas também conhecer o que são os momentos do jogo. Só fala inglês, e o que lhe passo no treino em português ele não percebe. Tem tido uma adaptação mais difícil, tenho tido algumas conversas particulares com ele, e anda à procura do caminho que quando chegou a Portugal nos entusiasmou a todos. O talento está lá e ele vai recuperar a forma.
O Presidente Luís Filipe Vieira disse recentemente, em entrevista à BTV, que teve uma conversa com Jorge Jesus sobre Pedrinho e que você lhe disse que ele era um craque. Voltou a jogar agora com o Estoril, mas não tem tido muito tempo de jogo. O que falta para ele explodir, sabendo que teve alguns problemas com lesões. E, já agora, em que sistema é que ele encaixa melhor?
É um jogador que quando chegou ao Benfica tinha estado seis meses sem jogar. Teve depois algumas lesões, a COVID-19… E qual é a posição onde mais gosta de jogar e, de acordo com as características dele, pode render mais? É onde joga o Luca Waldschmidt, o Pizzi… É um segundo avançado, um jogador de ligação. Ainda não tem uma intensidade muito alta, mas é um jogador com muito talento e muito forte no último passe. Anda à procura também do espaço dele, da identidade dele no futebol europeu. Mas tem talento e qualidade, e vamos ver se transporta essa qualidade para todo o campo.
Como estão Darwin e Vertonghen?
O Darwin e o Jan [Vertonghen ] estão a melhorar [a condição física]. Amanhã [segunda-feira] há um treino de manhã e depois vou fazer a convocatória. Mediante os sinais do treino de hoje [domingo], que foram muito positivos, poderei incluí-los na convocatória, mas vamos ver a resposta que me vão dar.
Pensa que, neste momento, o problema do tempo útil de jogo é muito urgente de resolver?
O futebol português necessita das pessoas que estão inseridas mais diretamente no futebol: jogadores, treinadores e árbitros precisam de conversar. É verdade que em Portugal há antijogo, as estatísticas estão aí… É dos países europeus onde mais antijogo... A arbitragem também tem a ver com este processo. A preocupação de muitos treinadores é "mata, mata, mata"… Mata o quê? A jogada. Isto são questões que se colocam, não só do ponto de vista desportivo, mas também profissional. Podem dizer-me assim: "Ah, se tu estiveres numa equipa que jogue para não descer de divisão, tens a corda sempre ao pescoço"... Mas isso todos temos! Um exemplo: neste último jogo em que o Benfica jogou com o Arsenal na Grécia, sabem quantas faltas fez o Benfica? Três faltas… Três! Porque o que me importa a mim ensinar aos meus jogadores é a organização defensiva. É parar o jogo ao adversário pela sua organização defensiva. Só oiço os treinadores portugueses quando jogam contra o Benfica a dizer "mata, mata, mata".
Em 2021 o Benfica ainda não conseguiu ganhar fora. Isso causa alguma ansiedade na equipa?
Preocupa-nos. O que não há de nos preocupar neste momento? Sabemos que temos uma pontuação distante dos três rivais. Não é por ganharmos mais vezes em casa e perdermos fora que nos faz ser positivos. Andamos à procura de encurtar os muitos pontos face aos rivais, especialmente do primeiro. Para nos aproximarmos temos de ganhar jornada a jornada e fazer contas dessa maneira. Não há outra forma. Mesmo estando em primeiro preocupávamo-nos em ganhar todos os jogos… Assim, a pressão é maior agora.
Tendo a época mais ou menos definida, já prepara a próxima temporada? Está pronto para trabalhar num cenário com menos investimento?
No futebol, a partir deste ano, todos nós estamos preparados para ter consciência. O futebol vai ser exatamente isso. Todos os clubes do mundo não vão investir tanto, tirando algumas exceções, e vamos ver até quando. É um processo natural por que vai passar o Benfica e todas as equipas, por muita capacidade financeira que tenham. Já não se veem contratações como antigamente. Na próxima época, vai haver um travão. Os treinadores e jogadores têm de se preparar para os contratos serem diferenciados. Isto afeta todas as áreas profissionais.
Os adeptos do Flamengo continuam a sonhar com o seu regresso… Neste momento, sente mais carinho dos adeptos do Flamengo do que dos do Benfica?
Tenho dois anos de contrato com o Benfica e é isso que penso neste momento cumprir. O carinho de voltar ao Benfica foi pelos seis anos em que cá estive e a forma como eu fui também acarinhado aqui. O Flamengo foi um clube pelo qual ganhei e que me acarinhou. Se for sempre assim… Se sair de um clube e ficarem com saudades minhas, é sinal que o trabalho foi bem feito. Quero cumprir o meu contrato com o Benfica.
Texto: Filipa Fernandes Garcia
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024