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Derrota inesperada
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Não era de todo esperado o desaire, ontem, no Bessa. O
percurso incólume da nossa equipa desde que se iniciara
a Liga NOS, com sete triunfos consecutivos (cinco no
Campeonato e dois na Liga Europa), acrescido do bom
nível exibicional apresentado ao longo deste período,
justificava o nosso otimismo para a deslocação ao reduto
do Boavista, mesmo cientes dos problemas que o nosso
adversário poderia criar e da calendarização muito
apertada.
Jorge Jesus apontou a desorganização defensiva,
nomeadamente na reação à perda da bola, e a complacência
do árbitro relativamente às muitas faltas cometidas por
jogadores do Boavista como fatores que afetaram o
rendimento da equipa e influenciaram o resultado. Assim
como reconheceu que se sentiu "a carga de todos os
desafios que temos vindo a disputar", acrescentando que
"isso faz parte de uma equipa que quer estar em todas as
frentes".
Acerca da condescendência da equipa de arbitragem, ao
não admoestar os jogadores axadrezados por faltas
sucessivas, chega a ser caricato que o primeiro cartão
amarelo mostrado na partida tenha sido a Vertonghen e o
primeiro boavisteiro admoestado o tenha sido só aos 59
minutos.
Importa agora reagir à derrota, tirar ilações sobre o
que se poderá melhorar, recuperar a condição física dos
jogadores e direcionar o foco para o jogo seguinte.
O próximo adversário será o Rangers (quinta-feira, dia
5, às 17h55), na Luz, numa partida a contar para a Liga
Europa. O objetivo passa por vencer e somar mais três
pontos, alcançando, nesse caso, a liderança isolada do
grupo à terceira jornada. Só depois se pensará no Braga,
próximo adversário na Liga NOS (domingo, dia 8, na Luz,
às 20 horas).
De todos, um!
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