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Futebol
Os vice-presidentes Domingos Almeida Lima, Alcino António e Sílvio Cervan debateram o estado do futebol português, que nos últimos dias, em face de graves e flagrantes erros de arbitragem a favor de FC Porto e Sporting, viveu "fortes reminiscências da década de 1990".
23 fevereiro 2018, 00h01
Estádio do Sport Lisboa e Benfica
Os acontecimentos negativos dos últimos dias abalaram e inflamaram o futebol português.
A irregularidade do primeiro golo da reviravolta operada pelo FC Porto no Estoril (37 dias depois de o jogo ter começado…) e a forma como o Sporting venceu em Tondela, marcando o 1-2 aos 90’+9’, quando o árbitro concedera apenas quatro minutos de compensação, “tornaram ainda mais claro que há uma vontade concertada para prejudicar o Benfica” e impedi-lo de ser Pentacampeão.
“Em face do sucedido nos últimos dias, há uma mancha negra no Campeonato. Já no ano passado vi este filme no hóquei em patins. Parece que há uma vontade concertada para que o Benfica não seja campeão. Tudo é condicionado, nomeadamente ao nível das arbitragens. O jogo Tondela-Sporting e a segunda parte do Estoril-FC Porto apontam que sim, que há uma vontade concertada para prejudicar o Benfica”, argumentou Domingos Almeida Lima (na foto).
“Perante o que se passou na última semana, é natural que os adeptos Benfiquistas pensem que o Campeonato está ferido de morte. Faço um parêntesis: Marco Ferreira é o único ex-árbitro que não concorda que o primeiro golo do FC Porto foi fora de jogo. Haveremos de perceber porquê. O que os Benfiquistas têm de fazer é ir aos estádios, para transformar esta semana negra em semanas encarnadas. Não nos querem deixar escrever história, que é sermos Pentacampeões”, enfatizou Alcino António.
“Aquilo que se passou esta semana é apenas e só uma triste reminiscência. Não terá sido muito diferente do que se passou em toda a década de 1990 no futebol português. Ainda hoje vemos alguns Donatos Ramos e Calheiros de outros tempos”, criticou Sílvio Cervan, acrescentando outra perspetiva. “Só há dois grandes clubes: o SL Benfica e o anti-Benfica, que juntou todos aqueles que não querem que o Benfica continue a ganhar. Nos primeiros nove jogos oficiais nas provas portuguesas, tivemos cinco jogos da AF Porto. É um dado para refletir”, sublinhou.
A dualidade de critérios dos árbitros tem sido evidente nas partidas mais recentes, levantando a questão se aqueles agentes do futebol não deveriam ser sujeitos a penalizações como sucede com treinadores e jogadores, nomeadamente.
“Os árbitros não podem ser imunes a tudo, porque eles também decidem o cariz de um jogo. Também devem ser castigados”, afirmou Domingos Almeida Lima.
“Este primeiro golo do FC Porto no Estoril fez-me lembrar o Campeonato que perdemos no Estádio da Luz [num clássico com o FC Porto] por causa de um erro de um assistente de Pedro Proença. São os erros tão evidentes e tão claros como aqueles que temos visto que mancham a arbitragem”, juntou Alcino António (na foto).
“Um bom árbitro pode ter uma má arbitragem, é perfeitamente compreensível. O VAR do jogo do Estoril-FC Porto foi o árbitro do Benfica-Boavista da época passada. Como é que este senhor ainda arbitra? O mesmo do Feirense-FC Porto da época passada”, exclamou Sílvio Cervan. “E só não desceu de escalão por 14 décimas. Desceu Tiago Antunes, que apitou o Braga-FC Porto. Luís Gonçalves [diretor-geral do FC Porto] disse que não iria ter mais carreira e desceu. E ficou este Luís Ferreira”, adicionou Alcino António. “Luís Ferreira tem feito umas arbitragens excelentes para o FC Porto e sempre boas contra nós”, ressaltou.
“[Luís Ferreira] Nunca falha. É como o Messi, decide sempre”, juntou Sílvio Cervan. “Consigo dar o benefício da dúvida ao árbitro do Estoril-FC Porto no lance irregular, mas não consigo estendê-lo ao VAR – é completamente impossível num lance destes”, anotou.
A respeito do Portimonense-FC Porto da próxima jornada da Liga NOS, e conhecendo-se as fortes ligações comerciais estimuladas por quem comanda as duas SAD em questão – Danilo “passou” pelo clube de Portimão no processo de transferência do Marítimo para o Dragão, por exemplo –, o que se pode esperar deste jogo, mais concretamente da equipa algarvia?
“Espero o Portimonense do jogo do Benfica, porque essa é que é a verdade desportiva e é isso que o míster Vítor Oliveira vai exigir aos seus jogadores: que tentem ganhar e jogar bem. Tiveram uma ótima prestação frente ao Benfica”, apontou Domingos Almeida Lima.
“Do Portimonense-FC Porto… espero uma grande exibição de Zivkovic em Paços de Ferreira”, comentou, lacónico, Sílvio Cervan (na foto).
Outra temática abordada foi a presença do ex-árbitro Hernâni Fernandes em funções de assessoria no futebol profissional do Sporting, ele que ainda há dois anos era membro da equipa de arbitragem de Hugo Miguel e na época passada exerceu funções de observador na FPF. “E também foi assistente de João Capela [árbitro que dirigiu o polémico Tondela-Sporting]”, lembrou Alcino António.
“Não sei qual é o conteúdo funcional do senhor, mas este procedimento não é ético. Numa situação destas, até para salvaguarda própria, tem de ser obrigatório um período de nojo entre a saída da atividade de arbitragem e o desenvolvimento de outro tipo de atividades lícitas numa Sociedade Desportiva”, fez notar Sílvio Cervan.
“Há uma regra de prudência que tem de ser sempre observada. Os árbitros podem ter outras carreiras após terminarem a sua atividade, mas depois de um período de nojo. É incompreensível que este senhor ande por todo o lado, que vá às cabinas, podendo ter contactos com os seus antigos colegas. Parece-me desajustado e não gostaria de ver no Benfica uma situação destas. O Sporting deveria esclarecer a situação do senhor, para deixar claro a legitimidade profissional da pessoa em questão. Até agora não fizeram isso, o que nos deixa aqui alguma perplexidade”, observou Domingos Almeida Lima.
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024