Voleibol
08 abril 2018, 21h21
José Jardim comemora a vitória
“Depois de perdermos o primeiro set, começámos a jogar muito mais rápido pelo meio e fomos muito mais consistentes no serviço. Isso foi fundamental, foi a chave do jogo”, valorizou o treinador do Benfica, que nesta campanha superou Sporting (que fez um forte investimento), Fonte do Bastardo (equipa com tradição na modalidade), Ac. Espinho e, na final, o Castêlo da Maia.
“Esta é a minha nona Taça de Portugal em 12 presenças. Quero agradecer a todos os atletas pela atitude que tiveram. Se olharmos para o troféu, vemos que tem duas asas… Lá dentro, está todo o carinho dos Benfiquistas e a sua figura máxima, o presidente. A base, a parte preta, é a que aguenta, é a família, mas as duas asas são duas pessoas muito importantes: o meu treinador adjunto e meu jogador durante décadas, Nuno Brites, e Rui Mourinha, o presidente da secção de Voleibol. Sem eles, eu não estava aqui a festejar esta Taça de Portugal”, disse o técnico José Jardim, emocionado, num momento em que partilhou louros.
Hugo Gaspar, capitão da equipa benfiquista, puxou para primeiro plano “a grande final four” do coletivo.
“Jogámos muito bem, fomos superiores durante o fim de semana. Parabéns ao Castêlo da Maia. Entrou muito bem nesta final e demonstrou por que chegou às meias-finais do Campeonato, por que chegou a esta final. Estão de parabéns, dificultaram-nos bastante a vida. No entanto, ganhámos e também nós estamos de parabéns”, disse o voleibolista.
Para o final desta temporada está reservada a discussão da vitória no Campeonato Nacional, num mano a mano com o Sporting. Por agora, Hugo Gaspar olhou apenas para a conquista da Taça de Portugal. “Vamos troféu a troféu. O nosso grande objetivo era ganhar aqui a Taça. Já é nossa!”, assinalou Hugo Gaspar.
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica