Benfica empata no clássico após excelente segunda parte

O Hóquei em Patins do Benfica foi, este sábado, ao Dragão Caixa empatar com o FC Porto a sete golos, em jogo da 23.ª jornada do Campeonato Nacional. Esta divisão de pontos dá vantagem aos comandados por Pedro Nunes no confronto direto em caso de empate na classificação no final da prova, fruto do triunfo benfiquista na Luz.

A jogar em toda a largura da pista, o Benfica surpreendeu o FC Porto, que demorou vários minutos para assentar o seu jogo. Logo aos 3’, Adroher, de livre direto, poderia ter inaugurado o marcador, mas não foi feliz. Aos 5’, Diogo Rafael recupera uma bola no meio-campo portista, mas Nicolía não concretiza.

Havia mais Benfica em pista, mas foi o FC Porto a inaugurar o marcador, aos 7’. O remate de meia-distância de Hélder Nunes desviou em Adroher e traiu Pedro Henriques. 1-0 no Dragão Caixa. No minuto seguinte, numa transição rápida, Gonçalo Alves faz o 2-0.

À passagem dos 10’, Nicolía reduziu para 2-1 com um remate de longe, mas antes do intervalo, aos 19’, Nicolía foi infeliz e desviou para a própria baliza um remate de Gonçalo Alves. Ao intervalo, 3-1 no Dragão Caixa.

A etapa complementar começou com uma grande penalidade não convertida por Gonçalo Alves, mas, a partir daí, só deu Benfica. Aos 31’, Valter Neves fez o 3-2 com uma “picadinha” sobre Grau, e no mesmo minuto, Adroher empatava o jogo a três.

Os comandados por Pedro Nunes estavam claramente melhor no desafio e o 3-4 surgiu por Miguel Rocha, aos 35’. Golo cá, golo lá e os azuis e brancos voltam a empatar através de Hélder Nunes, aos 37’.

O Dragão Caixa assistia a um jogo louco e aos 40’, Valter Neves bisava e fazia o 4-5 no marcador. Volvidos dois minutos, de novo os da casa a empatarem. Grande penalidade e Gonçalo Alves, à segunda, a bater Pedro Henriques. A fazerem uma segunda parte de nível elevado, as águias recolocaram-se na frente do marcador aos 43’, por intermédio de Adroher num livre direto e após um belo gesto técnico.

O FC Porto não virava a cara à luta e empatou segundos depois, de novo, por Hélder Nunes. O mesmo jogador teve, aos 47’, a possibilidade de fazer novo golo num livre direto que Pedro Henriques defendeu. Ainda assim, o guarda-redes encarnado nada conseguiu fazer perante a “stickada” de Jorge Silva, aos 48’, num lance em que Valter Neves poderia ter feito mais.

A derrota era injusta para o Benfica e aos 49’, João Rodrigues fez questão de colocar alguma justiça no resultado. Remate de Diogo Rafael e, na área, o camisola 9 fez o 7-7 final.

Na próxima ronda há dérbi no Pavilhão Fidelidade.

Texto: Marco Rebelo

Fotos: Arquivo / SL Benfica