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29 agosto 2017, 15h26

Rui Bragança esteve no estúdio da BTV a analisar a sua prestação nas Universíadas de Taípé onde perdeu apenas na final do taekwondo.

O atleta do Benfica explicou o que faltou para alcançar o lugar mais alto do pódio em Taiwan.

“Faltou um pouco de sorte. Houve situações em que não marquei ponto e devia ter marcado. Houve um golpe em que fui ao colete, se viesse ponto para mim ficava empatado, foi para ele e eu fiquei atrás. Depois tentei recuperar mas não deu”, analisou.

O Ouro foi para um lutador do Irão, uma das potências da modalidade: “O Irão é uma das potencias do taekwondo, tem uma liga profissional muito forte. O atleta que defrontei nunca esteve em competições no exterior e ainda assim chegou à final das Universíadas. Isto atesta a força da modalidade no Irão.”

Teoricamente, Rui Bragança teria a vantagem da altura, mas acabou por não ser assim durante o combate. “O iraniano era um atleta rápido apesar de mais baixo. Obrigou-me a mudar a tática, mas infelizmente venceu. Com um pouco de sorte poderia ter vencido, mas foi o meu regresso aos 58 kg depois de um ano de ausência. Regressar com uma medalha de Prata foi bom”, lembrou.

Rui Bragança já olha para a frente e para as metas que pretende atingir. “O objetivo passa por estar nos primeiros seis atletas do mundo que me permita ter o passe para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020”, disse.

O Benfiquista perdeu 7-5 na final ante Hadi Tiranvalipour.

Texto: Marco Rebelo

Última atualização: 21 de março de 2024

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