Futebol

31 agosto 2017, 21h22

Chega ao Benfica aos 27 anos, depois de uma boa temporada – colorida com 23 jogos e três golos – ao serviço do Sporting de Gijón.

Antes de Gijón, Douglas, jogador dos quadros do Barcelona, já viveu ao serviço dos blaugrana o melhor que se pode pedir no mundo do futebol. Ou seja, títulos, como os da Liga Espanhola e da Champions.

Mas há um antes… Douglas começou como atacante e mais tarde, até aos 17 anos, jogou como médio. Foi nessa altura que se estabilizou como lateral direito. Não mais deixou a posição.

Fixou-se no Goiás. Douglas assumiu a titularidade aos 19 anos, na mesma altura em que atingiu pelo escrete a final do Mundial de Sub-20. 

Ficou na retina. Assinou pelo São Paulo. O ano, o de 2012, o mesmo em que venceu a Taça sul-americana, competição idêntica à Liga Europa. Tornou-se figura de cartaz no São Paulo e, em 2013, ajudou os paulistas a vencerem a Eusébio Cup no Estádio da Luz.

Foram três épocas a todo o gás. Somou 125 jogos e quilómetros, muitos quilómetros por aquele flanco direito. Lateral moderno, forte defensivamente, mas autêntica locomotiva no apoio ao ataque, ficou na retina do Barcelona.

O Camp Nou foi a paragem seguinte. Ajudou o dream team catalão a grandes conquistas mas não somou muitos jogos, numa altura em que Dani Alves estava em grande momento de forma.

O agora jogador do PSG é mesmo uma das referências de Douglas, a par de Cafu e Maicon.

Terminamos como começámos. Depois de uma temporada de grande qualidade em Gijon, é chegada a hora de brilhar em território português, no relvado da Luz.

Texto: Ricardo Soares

Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica 

Última atualização: 21 de março de 2024

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