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Clube
Numa entrevista à BTV, o líder máximo do Benfica recordou os momentos mais marcantes de 14 anos de liderança e, cada vez mais seguro da importância do Seixal como pilar estratégico do clube, não escondeu um dos seus maiores sonhos.
30 outubro 2017, 22h16
Em Manchester, onde acompanha a equipa do Benfica na 4.ª jornada da Liga dos Campeões, Luís Filipe Vieira concedeu uma entrevista à BTV e abordou diversos momentos relevantes de uma liderança que completa 14 anos a 31 de outubro, dia de jogo europeu.
Discorre-se sobre passado e presente, mas olha-se muito (e sobretudo) para um futuro que se perspetiva risonho, que se quer pautado pelas conquistas e onde o Seixal, a Formação de jovens talentos, é o que domina.
“O que foi feito já esta. Julgo que os desafios que vamos ter pela frente me vão dar muito gozo. O que está para trás deixa-me feliz e a todos os Benfiquistas… Mas o Seixal marca-me profundamente, porque é dali que vão nascer os futuros craques do Benfica. Aliás, alguns já nasceram lá e saíram, outros estão na equipa principal… O trabalho que estamos a fazer, de forma profunda, vai criar as condições o Benfica ter uma equipa com identidade própria. Isso é possível e é obrigatório fazer-se”, assumiu o líder das águias.
Olhando para este período, o presidente – que entrou no Benfica em 2000 para assumir a Direção do Futebol – não tem dúvidas: orgulho é palavra a reter.
“Não são só 14 anos, são mais três, mas fazendo um balanço destes 17 anos no Benfica, penso que todos juntos temos feito um trabalho extraordinário e que nos devemos sentir muito orgulhosos. E quando digo isto, não é só na vertente desportiva, mas em tudo aquilo que é Benfica: nas infraestruturas, na vertente social, em todas as áreas de Benfica. Hoje é um Clube no qual devemos sentir um grande orgulho por tudo aquilo que fizemos”, enfatizou Luís Filipe Vieira.
“Por vezes há dias menos bons, porque o nosso pensamento está sempre nas vitórias, mas o certo é que, hoje, tudo o que se vê no Benfica, e em tudo aquilo que é a sua organização, enche-nos de orgulho. Esse é um dos grandes contributos da minha passagem pelo Benfica, ter tido a coragem de o profissionalizar”, disse o presidente.
“Todos nós, com esta visão que tivemos, estamos a construir um Benfica do qual todos os benfiquistas, e também Portugal, devem estar orgulhosos, pelo Clube que é, pela marca e por aquilo que representa em termos internacionais”, destacou. Feitas as contas, são 768 títulos conquistados em 14 anos, 20 no Futebol.
“Mas é um número com bastante relevo. Tudo isto se deve aos profissionais que nós temos. É verdade que vivemos mais intensamente o futebol, mas, para todos os benfiquistas, todos os títulos foram vividos de forma intensa e todos, no seu global, contam para este universo. É mesmo um orgulho muito grande e uma enorme felicidade ter tantos títulos, não só para mim, mas para toda a Família Benfiquista. Ainda temos um tempo para conquistar muitos mais e de certeza que vamos lá chegar”, projetou Luís Filipe Vieira.
Olhando para o início, pensava chegar tão longe? “A visão estava dentro de mim. Há quem veja só a árvore, mas eu, na vertente do Benfica, acho que vejo a floresta bastante bem. Aquilo que eu penso do Benfica é uma floresta e ao longo destes anos temos vindo a plantar algumas árvores. E já no tempo do Manuel Vilarinho plantámos uma, a principal, a autoestima do Benfica: o Estádio da Luz foi aquilo que aglutinou toda a família Benfiquista para este grande projeto”, revelou.
“Relembro que uns dias antes [da eleição como presidente], tinha estado com o Manuel Vilarinho, com o Mário Dias e com o Seara Cardoso a jantar e eu dizia: ‘Aproxima-se o dia e teremos de ganhar mesmo, porque tenho a certeza de que vamos recuperar o Benfica dos velhos tempos.’ Tinha a noção exata de que queria fazer coisas muito novas no Benfica”, contou Vieira.
“O Manuel ria-se para mim e dizia: ‘Também, vais-te embora daqui a três anos.’ E eu respondi: ‘Não sei, mas vamos ver o que vai suceder.’ Foi uma conversa muito agradável. Aliás, as conversas com o Manuel começavam às 10 da noite e acabavam às 3 da manhã. É uma pessoa que gosta muito de conversar muito e contar muitas anedotas”, acrescentou.
E os momentos mais marcantes da sua presidência? Luís Filipe Vieira emocionou-se…
“Lembro-me que, aquando da morte do Fehér, não fui à cama durante três dias; e no caso do Eusébio fui acordado às 4/5 da madrugada com a notícia de que ele tinha falecido. Estes foram os dois momentos mais marcantes para mim”, recordou.
Olhando para os momentos mais alegres, os das conquistas, também são muitos. E o presidente escolheu aqueles que mais o marcaram.
“O meu primeiro título de campeão no Benfica, na altura com o José Veiga, o Simão, que era o capitão, e o Trapattoni, o treinador. Foi um título que foi celebrado no Bessa. Era inimaginável para mim, na altura, ter assistido à despedida da equipa no Porto… foi uma coisa que dificilmente terá igual, milhares e milhares de pessoas… A chegada ao Aeroporto Sá Carneiro foi impressionante, estávamos a ver que não conseguíamos embarcar. Depois, este último título, o Tetra! Não dei a ideia que o estava a viver muito intensamente, mas deu-me a mim, e acredito que a toda a família Benfiquista, um enorme gozo conseguir o Tetra”, assumiu o presidente.
“Estes foram os que me marcaram mais profundamente, mas todos os títulos ficam dentro de mim. Ao longo destes anos são tantos, por exemplo, também me recordo do primeiro título conquistado pelo Futsal, foi em Loures, e também o vivi intensamente.”
Texto: Sónia Antunes
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024