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Futebol
Em entrevista à BTV, o guarda-redes agradeceu "por tudo" ao presidente Luís Filipe Vieira e explicou por que decidiu fechar o ciclo no Clube, do qual ficará "adepto para sempre".
28 novembro 2017, 22h16
“É uma decisão minha. Sempre tentei ajudar dentro e fora do campo, nomeadamente no balneário e nos treinos. Vi que já não estava a ajudar e falei: para prejudicar, prefiro parar. Já não ia muito motivado para os treinos. É também por uma questão de vaidade pessoal pela carreira que tive, 20 anos. Gostaria de encerrar a minha carreira a jogar. Vendo que estava a ter pouco espaço, optei, amigavelmente, por chegar a um acordo. O presidente foi sensacional comigo e só tenho de agradecer a esta casa linda que me acolheu e à minha família. Entro e saio pela porta da frente de cabeça erguida. Conquistei oito títulos, que é um feito muito bom. Foi uma viagem linda durante três anos e meio e só vou levar grandes recordações e grandes alegrias”, disse o guardião em entrevista à BTV.
Um dos mais titulados jogadores de futebol da atualidade termina a ligação ao Clube, 83 jogos depois, onde conquistou oito troféus: três Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal, duas Taças da Liga e duas Supertaças.
Júlio César admitiu, ainda, que a decisão foi complicada: “Foi, foi. Estou correndo um risco. Hoje, não tenho nada, não tenho clube. Para que chegasse a este ponto foi muito difícil. Caso apareça alguma coisa, vou estudar as possibilidades; caso não apareça, seria um momento importante para pendurar as luvas, mas ainda não penso nisso.”
Esta decisão tinha de acontecer, até porque o rendimento nos treinos já não era o desejado.
“Para ser sincero, nos treinos, já não rendia o que sei que posso render. Eu e o Rui Vitória tivemos uma conversa muito amigável, muito transparente. Saio pela porta da frente e muito grato pelo que o Benfica me proporcionou. Ganhou um novo adepto”, sublinhou.
Com 87 internacionalizações pelo Brasil, o Imperador chegou à Luz no início da época 2014/15 e rapidamente se assumiu como dono da baliza encarnada. No final tinha totalizado 30 jogos em várias competições e celebrado a conquista de um Campeonato Nacional e uma Taça da Liga.
“Do que é que vou ter saudades? Vou ter dos adeptos, sem dúvida. É uma coisa cativante, principalmente quando se vence. Quando não se vence é pesado, mas é normal porque é um clube acostumado a vitórias e títulos. Vou sentir falta do Estádio da Luz, do ambiente, da festa no Marquês de Pombal e do balneário. É como uma segunda família”, assumiu.
Para os títulos do Benfica muito contribuiu a união existente no seio do grupo: “Mesmo não jogando sempre procurei colaborar para que o grupo se mantivesse forte.” E deixou uma mensagem de ambição: “Desejo-lhes toda a sorte do mundo, que conquistem os títulos que aí vêm.”
Quem também mereceu rasgados elogios foi Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, por todo o carinho dado.
Ainda sobre este assunto, o guardião acrescentou: “Costumamos dizer que o presidente é o 12.º jogador, faz tudo connosco, menos correr. É um presidente campeão, que está presente, que dá a cara, que blinda os jogadores nos momentos menos bons. É superimportante antes dos jogos, no balneário. Isso dá-nos a tranquilidade necessária para chegar ao campo e fazer o melhor possível. Fala-se de Benfica e não há como não lembrar de Luís Filipe Vieira.”
A finalizar, deixou uma mensagem aos Benquistas: “Um beijo no coração de cada adepto e rumo ao Penta!”
Para além de Benfica e Inter de Milão, o internacional brasileiro representou o Flamengo, Chievo Verona, Queens Park Rangers e Toronto FC.
Texto: Marco Rebelo
Última atualização: 7 de fevereiro de 2019