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Futebol
O treinador do Benfica vai enfrentar o clube da sua terra natal, emblema onde arrancou a carreira de técnico, e admitiu que isso mexe com as suas emoções. Mas só há um objetivo: a conquista dos três pontos.
13 abril 2019, 14h31
Bruno Lage
Que dificuldades espera encontrar neste V. Setúbal, sendo que é uma das equipas que menos golos sofrem?
Trata-se de um jogo especial e importante. Especial para mim porque sou de Setúbal e foi no Vitória que comecei a minha carreira, nos Juvenis, com adjunto do míster José Rocha. Importante porque se trata de mais uma final para disputar e temos de estar ao nosso melhor nível. É uma equipa compacta, que não sofre muitos golos. Tem nos três homens da frente o verdadeiro perigo para criarem oportunidades e marcarem golos. Fora de casa, os últimos resultados foram interessantes, conquistaram pontos e estão mais próximos na manutenção. Estamos na reta final e vamos jogar frente a uma equipa com excelente organização. Temos de estar no nosso melhor para conquistar os três pontos.
Como olha para a forma como os jogadores e os treinadores fora de portas elogiam as exibições do Benfica?
O vosso trabalho é muito de fazer grandes elogios ou apontar grandes desgraças. Nós vivemos no equilíbrio. Quando vencemos nem tudo está bem e quando perdemos nem tudo está mal. É um caminho que se faz de forma equilibrada. Todos gostamos de ser reconhecidos, ficamos satisfeitos por ser reconhecidos pelo nosso trabalho e pelo nosso empenho, mas a nossa linha orientadora é de estar na vida, na competição e no treino de forma equilibrada, fazendo o nosso percurso a evoluir e a jogar.
Fez uma revolução no onze, com seis alterações na Liga Europa. Prepara-se para reverter essas alterações? Samaris pegou de estaca na equipa e seria importante a sua renovação?
Para pensar nessa revolução, teria de perceber qual é o onze inicial. Não há! A nossa forma de ver as coisas é preparar bem os jogadores, perceber o adversário e irmos a jogo com os jogadores e com a estratégia que nos dão mais garantias. Nos últimos três meses e meio todos têm jogado e têm alinhado de início. Estamos satisfeitos com o rendimento do Samaris, Fejsa, Florentino e com o Gabriel. Olhamos sempre para o lado positivo da prestação. Estamos num jogo de erro, porque erramos mais do que acertamos dentro do campo.
Entre o Eintracht Frankfurt e o Marítimo há 10/11 dias. Como está a equipa fisicamente e que gestão terá de fazer para jogos de três em três dias?
Se calhar expliquei-me mal, mas não é gestão física, é gestão da equipa. É perceber muito bem que em determinada idade a recuperação é diferente. Em função disso temos de fazer uma gestão, também olhando para o plantel e para a estratégia que temos para cada jogo. Depois, jogamos para o Campeonato Nacional ao fim de semana e a Liga Europa é à quinta-feira.
Depois dos três golos de João Félix com o Eintracht Frankfurt é inevitável a sua saída no final da época?
A seguir ao jogo pedi para não serem feitas capas com o João Félix e é o segundo dia que isso acontece. Prova que eu não mando nisso, e ainda bem que assim é. Sabia que isso podia acontecer, sabemos lidar com a pressão, coisa que coloco no meu trabalho, mas também coloquei sobre o João [Félix] antes do jogo devido àquilo que seria a sua dinâmica e as suas movimentações, porque iria ser diferente. Antes do jogo, coloquei-lhe a pressão de que teria de fazer 10 golos no jogo. E o João Félix é isto: faz o jogo que faz, tranquilo e, quando terminou, passou por mim e disse-me: 'Míster, estou a dever-lhe sete golos.' Vamos deixá-lo tranquilo, feliz. Tem um ambiente familiar muito bom, uma equipa fantástica que o apoia e lhe proporciona todas as condições para crescer. É deixá-lo, no dia a dia, fazer as coisas de forma natural. Que tenha uma carreira no Benfica, na Seleção Nacional e eventualmente em termos internacionais ao nível do seu potencial.
Sente que há uma maior probabilidade de o Campeonato ser resolvido nos períodos após os compromissos europeus?
Não, não. Vejo mais pelos problemas que o adversário que nos pode criar. Isso é que me deixa preocupado. Que problemas é que o V. Setúbal nos vai criar e que espaços nos vai dar para criarmos oportunidades e fazer golos. Mal ou bem há um espaço de três/quatro dias para a equipa refrescar. Se podíamos ter mais dias para preparar a estratégia do jogo? Claro que qualquer um de nós diria que sim! Mas o que vejo é o confronto no jogo e as dificuldades em si.
Texto: Marco Rebelo
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 19 de novembro de 2024