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Futebol
Na antevisão do treinador do Benfica à receção ao Marítimo na 30.ª jornada da Liga NOS, um pensamento sobressaiu: olhar jogo a jogo é fundamental para alcançar o título.
21 abril 2019, 15h29
Bruno Lage
Que Benfica se pode esperar para enfrentar um Marítimo que nos últimos três jogos fora não ganhou nem marcou?
Podem esperar a equipa que temos sido no Campeonato, que procura o melhor resultado e a melhor exibição possível, criando oportunidades, marcando golos e conquistando os três pontos. São cinco jogos, cinco finais e o nosso foco é final a final. Temos de ser o mais competentes possível, à imagem do que temos sido no Campeonato. Cada jogo tem a sua história. Não é por uma equipa vencer mais ou menos vezes fora que o jogo vai ser mais fácil ou mais difícil. Prevejo um jogo diante de uma equipa competente, que está numa posição que precisa de pontos para a manutenção. Prevejo uma equipa competente, organizada e aguerrida, à imagem do seu treinador.
O facto de o Benfica já não ter Taça de Portugal nem Liga Europa faz com que os jogadores se sintam obrigados a dar o título aos adeptos? Isso causa maior pressão para a reta final?
Não! A pressão existe sempre nestas grandes equipas, como é o Benfica. Não só agora, como no início… Tínhamos vários objetivos: Liga Europa, Taça de Portugal e conseguimos colocar o objetivo Campeonato Nacional do nosso lado. A pressão é a que eu coloco sempre nos jogadores: chegar ao jogo, fazer boas exibições, oferecer bons espetáculos ao nosso público e, numa fase em que estamos a chegar ao fim da época, errar o mínimo possível para alcançar os três pontos em cada jogo e terminar na primeira posição da classificação.
Os jogadores podem ter ficado afetados com a eliminação da Liga Europa? Prevê um Marítimo mais fragilizado pelas ausências de Joel e Edgar Costa?
Os jogadores do Benfica têm de pensar como o treinador, e acredito que o façam. Treinador de equipa grande não perde muito tempo a pensar no que não pode vencer, mas sim a olhar logo para o que pode ganhar. É o que sinto e vejo, e acredito que os jogadores têm essa mentalidade forte. Após um jogo menos conseguido, a equipa soube sempre dar uma boa resposta. Sobre o Marítimo… Esses jogadores jogaram frente ao FC Porto? Pois... O Petit teve o cuidado de dizer que os jogadores que agora forçaram os cartões amarelos não jogaram com o FC Porto. Tive o cuidado de ver esse jogo, porque observo os jogos das equipas que vamos defrontar quando enfrentam equipas que jogam em 4x4x2, e o FC Porto joga, mas com outras dinâmicas. Mas tive a curiosidade de ver se os jogadores que estão incluídos na gestão dos cartões estavam nesse jogo, e a verdade é que não estavam. São tudo questões paralelas. Acredito que o Petit fará a melhor gestão e entrará determinado em conseguir pontos.
Olhando para a derrota em Frankfurt e para o facto de ter escolhido Jardel e Fejsa para o onze inicial na Liga Europa, tem ilações a tirar do que aconteceu?
Pouco ritmo do Jardel e do Fejsa? Se assim fosse também não tinha colocado o João Félix a jogar há três meses e meio. Não tinha ritmo nenhum. Estamos a falar do nosso capitão, o Jardel, e do Fejsa, o nosso melhor médio-centro. Lembro-me de um jogo em Guimarães, quando o Fejsa se lesionou parecia que já não havia equipa. O mesmo aconteceu com o Jardel. E, de repente, os dois miúdos, o Florentino e o Ferro, que estavam comigo na equipa B, passam a ser os melhores. Tem de haver equilíbrio na minha gestão como treinador e como ser humano. Não estava cá, mas não posso esquecer que o Jardel já fez 250 jogos no Benfica e no vídeo alusivo a esse número podemos ver jogos dele com a cabeça ligada e a querer ir lá para dentro; o Fejsa chegou a jogar lesionado e quis sempre ajudar a equipa. Vejam o vosso caso... É como se chegasse agora um jovem jornalista que escrevesse dois textos e fosse ele o especial em detrimento de vós, que têm 20 anos de carreira brilhante, com enormes sacrifícios. Não contem comigo para isso. Olho para o rendimento de cada um, mas também para a gestão como treinador e como homem. Nessa perspetiva, vou tomar as melhores decisões para o Benfica, tendo em conta as cinco finais que faltam, mas não vou abandonar nenhum jogador.
Sentiu, nestas últimas semanas, que algumas coisas se foram perdendo nos treinos devido aos jogos? É possível crescer tendo em conta que a partir de agora terá uma semana para preparar as cinco finais?
O ter tempo para treinar é determinante. O facto de estarmos sempre a jogar e a viajar, e com a preocupação das recuperações física e mental, é um desgaste enorme, nomeadamente na fase final em que há maior pressão e a margem de erro é menor. É ver as equipas que estão a disputar o título como nós, ao limite. As coisas vão-se perdendo e temos de tentar perceber a melhor forma para a equipa continuar a evoluir.
O Marítimo é uma equipa que se sente confortável em organização defensiva. Dado que não vai ter Rafa, pensa que o jogo pede um jogador como Salvio, com mais largura, ou pede Taarabt, um jogador mais interior?
Essa é a questão que ainda não resolvi. Em função das equipas de Petit, conseguimos ver que são equipas aguerridas, com dois homens na pressão, que não nos deixam construir. Quando olharem para o onze vão perceber que dinâmicas queremos dar nesse corredor.
Há jogadores do Benfica em risco para o jogo com o SC Braga se virem cartão amarelo. Isso vai influenciar na decisão para o onze com o Marítimo, ou será, como já disse, final a final?
Sim, será a pensar final a final. Não pode haver gestão. O que acharmos que é o melhor onze é o que estará lá dentro, independentemente de poderem ver cartão amarelo. É jogo a jogo e temos um plantel de enorme qualidade. Quando um não está, entra outro que dá uma resposta positiva da mesma maneira.
Texto: Marco Rebelo
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024