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Procura atingiu os 118 milhões de euros e triplicou face à oferta. Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira marcaram presença no Closing Bell, que teve lugar na Euronext, em Lisboa.
17 maio 2019, 18h35
Luís Filipe Vieira no Closing Bell
A procura dos títulos de dívida atingiu os 118 milhões de euros, o que redunda no triplo da oferta, que se cifrou nos 40 milhões de euros. A SAD benfiquista captou cerca de 5000 investidores, atraídos pela taxa de juro de 3,75%.
Sob o olhar atento do Presidente, Luís Filipe Vieira, e do administrador executivo da Sociedade, Domingos Soares de Oliveira, os resultados começaram a ser apresentados com uma nota introdutória sobre a entidade oferente: a Benfica SAD. Cotada em bolsa há 12 anos, a SAD encarnada tem uma capitalização bolsista de 69 milhões de euros.
Para esta Oferta Pública de Subscrição, o coordenador global foi a Haitong, a quem se juntaram outras entidades financeiras: ActivoBank, Banco Best, Banco Carregosa, Banco Invest, Banco Montepio, CCCAM, Caixa Geral de Depósitos, Millennium BCP e Novo Banco.
No final da apresentação dos resultados da Oferta Pública abriu-se um espaço de perguntas da Comunicação Social presente a Luís Filipe Vieira e a Domingos Soares de Oliveira. O Presidente do Benfica começou por sossegar as hostes encarnadas ao referir que a estratégia a implementar em 2019/20 não dependia do sucesso desta operação financeira.
“Toda a estratégia que o Benfica tem para a próxima época não dependia deste empréstimo obrigacionista. Sabemos o que estamos a fazer e as renovações do Benfica – que em termos em contrato era só o Samaris e já está renovado – vão concluir passo a passo o que pretendemos e com sucesso”, revelou.
“João Félix tem cinco anos de contrato e, como tal, não precisamos de renovar o contrato. Tem uma cláusula de rescisão de 120 milhões de euros. Não estamos preocupados”, sublinhou o líder das águias sobre a possível renovação de contrato do camisola 79.
O administrador-executivo da Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD, Domingos Soares de Oliveira, começou a sua intervenção a contextualizar a realidade da sociedade benfiquista.
“Temos esta emissão de 40 [milhões de euros], temos outra que se vence, que é de 48,5 milhões de euros, e temos uma terceira que é de 45 milhões de euros. Passámos de um valor médio de cerca de 50 milhões de euros para um valor perto dos 45 milhões de euros. À medida que formos reduzindo estas necessidades de reembolso e de, eventualmente, nova Oferta Pública de Subscrição é claramente um aspeto positivo do ponto de vista da nossa tesouraria”, considerou.
“Estes resultados não podem ser vistos só como os resultados em si, mas também analisar a situação da SAD de forma global. Nos últimos dois anos reduzimos o nosso endividamento bancário em 255 milhões de euros, sem um cêntimo de perdão de dívida. Foi feito através de reembolso efetivo à banca portuguesa. Destes 255 milhões, parte foi feito em obrigações, outra parte foi com esforço da nossa tesouraria, e hoje temos uma situação bem mais confortável. Temos hoje, a nível de endividamento bancário, um valor de 13 milhões de euros. Não sei quantas empresas em Portugal têm um endividamento bancário tão baixo. Consideramo-lo residual”, revelou Domingos Soares de Oliveira.
O CEO enalteceu, ainda, a robustez financeira que a SAD encarnada vem demonstrando nos últimos anos e que se repercutem também no valor de cada ação cotada em bolsa.
“Se considerarmos o endividamento global por redução do endividamento bancário por aumento dos empréstimos obrigacionistas, tivemos uma redução total de 150 milhões de euros. Isto é redução de passivo efetivo que temos dentro do balanço. Há um ano, a nossa ação em bolsa valia 1,4€; quando vi hoje, valia 3€. Agradecer aos investidores, aos obrigacionistas e aos acionistas pela confiança depositada na Benfica SAD”, apontou.
“A nossa situação é robusta. Só publicamos contas de seis em seis meses, mas posso dizer que no terceiro trimestre (março de 2019) estamos com uma disponibilidade em caixa de 37 milhões de euros. O facto de termos sucesso é importante, mas houve redução de endividamento”, acrescentou.
Domingos Soares de Oliveira explicou, ainda, a razão para a taxa a distribuir pelos investidores ser de 3,75% e recusou comparações com outras Sociedades Anónimas Desportivas.
“Não me devo pronunciar sobre outras Sociedades Anónimas Desportivas. Cada uma tem a sua realidade. No nosso caso, o que temos sentido é confiança por parte dos investidores. Esse é um pensamento conjunto com o organizador desta operação de que a taxa de 3,75% seria atrativa. Não sei o que vai ser o futuro, mas os resultados provam que reconhecem a mais-valia do nosso balanço. É uma taxa atrativa face ao risco da Benfica SAD”, elogiou.
“Sobre o que vamos fazer em 2020 ainda não conseguimos antecipar. O sucesso da OPT é para nós um indicador que é olhado com confiança no futuro. A próxima operação só vence em abril de 2020”, adiantou o CEO.
O administrador executivo refutou qualquer correlação entre o sucesso desportivo e o sucesso das Emissões Obrigacionistas da SAD do Benfica.
“A conjuntura será favorável do ponto de vista desportivo em função do que se passará amanhã [sábado]. É muito cedo para anteciparmos o que se vai passar. Não acredito – até pelas emissões anteriores – que haja uma correlação entre o sucesso desportivo e este tipo de instrumentos de dívida”, afirmou.
Texto: Marco Rebelo
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 9 de julho de 2019