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Futebol
Texto de opinião e de análise assinado pelo Presidente do Sport Lisboa e Benfica na revista do "Expresso".
29 junho 2019, 15h59
Bruno Lage e Luís Filipe Vieira na inauguração da exposição temporária "Museu Talismã do Futebol"
Pelas suas elevadas competências técnicas, pelo rigor e exigência que coloca na sua filosofia do treino a treino, jogo a jogo e pela ambição, conhecimento e coragem com que não teve dúvidas em apostar nos jovens talentos que bem conhecia, conciliando-os de forma notável com os mais experientes e consagrados.
Face às circunstâncias em que pegou na equipa, o seu trabalho foi absolutamente extraordinário nas várias dimensões, revelando-se um técnico de enorme qualidade nas vertentes táticas, humanas e comunicacionais.
No Benfica há muito que as qualidades do Bruno eram conhecidas, por isso, rapidamente o acolhemos quando se colocou a hipótese do seu regresso a Portugal, após a sua muito enriquecedora experiência internacional.
Por isso, foi sem surpresa que, quando decidimos pela saída de Rui Vitória, Bruno Lage surgisse logo naturalmente como primeira hipótese, além da exceção de todos conhecida.
Inclusive, como há dias revelei numa entrevista, existe um presidente de um clube, o António Silva Campos, do Rio Ave, que me abordou sobre a eventual cedência de Bruno Lage, ao qual eu disse que não, porque poderia vir a ser treinador do Benfica.
Obviamente foi pelo reconhecimento do seu trabalho junto da equipa B, pela identificação que ele tinha com toda a estratégia e rumo que há muito definimos para o futuro do Benfica, com a aposta na formação e nos nossos jovens talentos, e também pelo conhecimento minucioso que tinha de todos eles, que, em boa hora, optámos por esta escolha interna e de enorme ambição para o futuro.
Desde o primeiro momento em que assumiu a liderança, algo que muito nos impressionou a todos (sejam dirigentes, jogadores ou funcionários) foi a enorme naturalidade com que aceitou o desafio, a sensibilidade e o bom senso que demonstrou diariamente na forma como enfrentou a pressão e motivou todo o grupo, sem exceção, numa caminhada e numa segunda volta que ficará para sempre nas nossas memórias.
Lage é um bom exemplo da qualidade que distingue os treinadores portugueses, hoje mais do que nunca reconhecidos internacionalmente. Um técnico de enorme coragem que não teve receio de lançar os jovens e de assumir, sem bloqueios pelos riscos, a aposta naquilo em que acreditava.
Também aprecio particularmente a forma como gosta de falar abertamente sobre as suas opções técnicas e táticas, de falar afinal sobre o futebol e o que de mais fascinante tem, o jogo jogado nas quatro linhas.
Sempre com uma enorme elevação, assumindo erros, evitando desculpas e enaltecendo o valor e os méritos dos seus adversários. Rapidamente se identificou e representa a cultura e ADN Benfica.
Há em Bruno Lage uma simplicidade e um humanismo que gera uma natural empatia com os Benfiquistas e com os adeptos do futebol.
Como presidente, acredito e é meu desejo que continue connosco por muitos e bons anos, que seja companheiro de percurso neste momento de forte aposta do clube na manutenção e reforço da hegemonia do futebol português, mas sobretudo de dar um salto qualitativo de maior afirmação e ambição em termos europeus.
Aproveitar todo este talento jovem que está a surgir, conciliá-lo com a experiência e mais-valia de jogadores claramente identificados com a nossa cultura e poder contar com alguém com as características do nosso também ele jovem técnico são fatores de enorme alegria e motivação para todos os Benfiquistas.
Os fantásticos números e resultados obtidos nesta segunda volta, com vitórias em todos os campos dos principais adversários, o recorde em número de golos obtidos, a forma como recuperou jogadores e rapidamente conquistou os adeptos e todos os amantes do futebol em apenas cerca de seis meses foi um feito inédito e que proporcionou um refrescamento do futebol português.
Lage contribuiu para recentrar o ambiente no jogo, nas suas dinâmicas e no que melhor ele tem como fenómeno de massas e de grande impacto socioeconómico.
Sim, é possível trabalhar de forma estruturada, sustentada e a pensar muito além do momento. É nessa linha de consolidação do Benfica que contamos com Bruno Lage e a sua equipa.
Sabemos de onde viemos e para onde queremos ir, Bruno Lage é parte desse caminho de futuro em linha com o trabalho e os resultados de mais de uma década que concretizámos.
Quando, antes de cada jogo, o vemos sozinho no centro do campo, passada a surpresa inicial, hoje o que nos logo ocorre, a quem com ele lida de perto, é afirma 'lá esta a força tranquila'."
Este texto de opinião e de análise, assinado pelo Presidente do Sport Lisboa e Benfica, é parte integrante da edição de 29 de junho da revista do semanário "Expresso".
Fotos: SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024