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Futebol
O lateral-direito do Benfica recebeu das mãos de Minervino Pietra, um dos rostos da mística do Clube, um "prémio especial" alusivo ao jogo 200 com o Manto Sagrado. Em entrevista, reviveu memórias do seu percurso de águia ao peito.
16 agosto 2018, 19h17
Pietra e André Almeida
O número redondo foi assinalado com a entrega de uma camisola para a eternidade pelas mãos de Minervino Pietra, um dos rostos da mística do Benfica e membro da equipa técnica das águias.
"Vi-o chegar menino, hoje está feito um homem. Isto valoriza, e de que maneira, a sua entrega. Foi sempre um atleta que nunca baixou os braços, acreditou nas qualidades que tem e espero que se lembre sempre de quem o ajudou a conquistar este feito, que não está ao alcance de todos, que foram os colegas e os treinadores", disse Pietra, antigo lateral-direito do Clube, na entrega de um prémio especial a André Almeida. "O Pietra acarinhou-me quando cheguei e ajudou-me muito no meu processo evolutivo. É especial receber esta camisola da parte dele", afirmou o 34 das águias, que desfiou algumas das memórias do seu percurso no Benfica.
"Sempre trabalhei para conseguir representar este clube e conseguir bons feitos, mas honestamente nunca pensei atingir 200 jogos, alcançar o Tetracampeonato... Nesta casa temos sempre a ambição de vencer, mas quando comecei a carreira como jogador, em miúdo, nunca imaginei estar no maior clube português e alcançar um número tão alto, mesmo a nível de títulos. Estou muito grato ao Benfica pela maneira como me ajudou a crescer e desenvolver como jogador."
"Foi na altura em que regressei do empréstimo à União de Leiria, em janeiro de 2012. Lá, estava a jogar a médio, mas no Benfica atuei como lateral. Foi complicado porque ainda estava em fase de assimilação, mas foi especial estar num Estádio destes, com tanta gente e a representar um Clube tão grande."
"Lembro-me bem das palavras de Aimar [antes do Celtic-Benfica]. Era uma competição importante, o meu primeiro jogo na Liga dos Campeões. Ele disse-me: 'Tens trabalhado bem até aqui, por isso desfruta e faz o teu jogo.' Essas palavras marcaram-me bastante, também por serem proferidas por um grande jogador, que eu idolatrava."
O JOGO 50
"Foi com o Gil Vicente no Estádio do Restelo, na Taça da Liga. Posso ter mudado um pouco de aspeto desde então, mas a mentalidade é a mesma: uma pessoa focada e que gosta de acrescentar onde está. De bem com a vida, alguém que procura crescer, mas sempre com um sorriso no rosto e sabendo enfrentar as coisas boas e más."
"Lembro-me bem, foi um jogo que mudou um pouco a nossa época, que terminou com a conquista do Tricampeonato. Nesse dérbi o Sporting soube aproveitar as nossas falhas, mas nós nunca desistimos e isso passou para fora. A forma como os adeptos nos levantaram a partir do minuto 70 ficou bem patente até ao fim da época. A nossa recuperação começou no que sentimos nesta partida. Foi uma empatia muito grande entre jogadores e adeptos, essa união levou-nos a superar a desvantagem na prova e a conseguir o Tri."
"Há muito tempo que queria festejar um golo com esta camisola, mas mais importante que eu marcar é o Benfica ganhar e conquistar títulos. Foi um momento especial. Era um cruzamento [no Benfica-Leixões], mas o Mitroglou não tocou na bola. Fiquei muito contente com a reação dos adeptos e dos meus colegas. Isto é futebol, é alegria, é especial."
"Com o Tondela, em casa... Ganhámos 4-0. O Rafa marcou um grande golo, um chapéu ao guarda-redes. Neste jogo fui defesa-esquerdo. O golo estava a custar a aparecer, mas depois do primeiro, os outros surgiram naturalmente. Foi uma exibição consistente."
"[No Benfica-Belenenses] O Miguel Rosa tentou cortar a bola e não se apercebeu da minha chegada [ao passe de Pizzi]. Curiosamente nos jogos anteriores tinha sido defesa-esquerdo e o primeiro golo com intenção foi apontado com o pé esquerdo. Quis explodir de emoção e alegria para festejar, mas depois lembrei-me que estava a defrontar um clube que respeito muito, que me ajudou e acreditou em mim."
"[No Benfica-Portimonense] A minha intenção foi mesmo rematar à baliza, para a zona do primeiro poste, mais em força. A bola saiu de maneira diferente, mas perfeita. Foi o 2-1 aos 77' e fiquei extremamente feliz por ajudar a equipa a ganhar um jogo difícil. A forma como fui recebido em casa foi o meu 'Prémio Puskás'."
"[No Benfica-V. Setúbal] Nesse golo a minha intenção era assistir um colega, mas um defensor cortou, até traindo o seu guarda-redes, e fiquei com a baliza à disposição, numa jogada em que fui eu que recuperei a bola."
"O Gedson marcou o seu primeiro golo no meu jogo 200! Ele também cresceu em Loures... A forma como beija o símbolo, muito sentido, com os olhos fechados, é especial. Quem tem chegado tem acrescentado. Seja miúdo ou graúdo, o plantel tem sabido acarinhar e fazer crescer o jogador. O Gedson é um jogador de muita qualidade, como o Rúben Dias, o João Félix e outros que passaram por aqui."
"Vejo uma equipa sólida e com muita ambição. Nesta casa fomos habituados a vencer e é essa a fome que temos, queremos vencer, queremos mais. Esta equipa tem muita ambição de reconquistar títulos."
"O terreno do Boavista é sempre complicado. É uma equipa de qualidade, com jogadores que já estiveram nesta casa, como o David Simão. O Benfica terá de estar a um bom nível para trazer de lá os três pontos, que é o que queremos."
Texto: João Sanches
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
16 agosto 2018
Prémio especial pelo jogo 200
Última atualização: 21 de março de 2024