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Futebol
O Benfica bateu-se pela última vez com o Bayern em 2015/16 na Liga dos Campeões. A "organização de topo mundial" da equipa treinada por Rui Vitória, as diversas joias da Formação do Clube, as qualidades "impressionantes" de Ederson – tudo foi elogiado e cobiçado pelo gigante alemão.
18 setembro 2018, 13h59
Renatos Sanches na eliminatória de 2016
Comecemos pelo pré-jogo. Depois de uma fase de grupos muito positiva (2.º lugar no grupo C) e após eliminarem o Zenit nos oitavos de final, as águias marcaram encontro com o Bayern Munique nos "quartos". Os germânicos foram amplamente apontados como favoritos, condição que Pep Guardiola, técnico na altura, e Rummenigge, presidente do clube, rebateram.
“Não me sinto favorito depois de ter visto os jogos do Benfica. Acho que é uma eliminatória equilibrada. Fiquei muito impressionado com o Benfica. Se não fizermos bem as coisas, corremos o risco de sermos eliminados”, alertou Guardiola, que continuou considerando que “o Benfica tem uma organização defensiva muito boa e domina em todos os registos”. “O Benfica nunca é defensivo. Joga 20 metros à frente”, disse em resposta a uma questão colocada por um jornalista alemão.
No Allianz Arena, o resultado foi 1-0 favorável aos da casa, o que deixou tudo em aberto para a segunda mão no Estádio da Luz. Depois da partida, Guardiola foi taxativo: “Era este o Benfica que esperava, não me surpreendeu nada. É uma equipa que não deixa espaço entre as linhas, movimenta-se bem com bola… é complicado fazer golos.”
Ainda na antecâmara do jogo da primeira mão com as águias, Guardiola deixou rasgados elogios à equipa e às individualidades. “Conheço o Grimaldo, que esteve no Barcelona comigo; o Renato Sanches e o Nélson Semedo são fantásticos, com futuro muito grande. O Benfica tem um misto de experiência e jovens muito grande. Os jogadores sabem que o Benfica é uma equipa muito boa, muito grande”, frisou.
Renato Sanches, que acabaria por se mudar para Munique em 2016/17, mereceu uma consideração especial. “É um dos melhores jovens da Europa neste momento. Tem muita qualidade e personalidade, corre muito em campo, mas não é fácil para um jovem jogar todos os fins de semana. É um grande jogador e tem um grande futuro à sua frente”, elogiou, na altura, Guardiola.
O Benfica entrou para a segunda mão dos quartos de final da edição 2015/16 da Liga dos Campeões com legítimas aspirações a passar para as "meias". O golo de Raúl aos 27’ ainda deu mais alento aos mais de 60 mil Benfiquistas nas bancadas (2-2 seria o resultado final). No outro lado do jogo, e em paralelo com o que se passara em Munique, Pep Guardiola seguia nos elogios e reconhecimento da qualidade do Benfica e dos seus executantes.
“Jogadores do futebol português são muito caros. O futebol português tem muito talento. Renato e Nélson Semedo são alguns dos exemplos. Mas há mais… os extremos são muito talentosos. Pizzi, Gonçalo Guedes… Todos os jogadores têm muita qualidade”, disse quando instado a revelar se estava a pensar recrutar na Luz.
No rescaldo da eliminatória muito disputada, o espanhol voltou a lembrar a qualidade dos encarnados na organização defensiva.
“O que mais me impressionou no Benfica foi a linha defensiva de quatro. Tivemos dificuldades para atacar em Munique. Ajustámos e atacámos melhor em Lisboa”, reconheceu.
Mais tarde, Martí Perarnau, o biógrafo de Pep Guardiola, no livro “Matamorfose”, que versa sobre o técnico catalão, voltou a fazer alusões ao Benfica, comparando-o ao Manchester City e Borússia Dortmund. “O Bayern é melhor do que o City. Os favoritos na Champions são os quatro grandes: Barcelona, Real Madrid, Bayern e Atlético Madrid. O City está por baixo disso, a um nível do Dortmund ou do Benfica”, apontou.
O escritor revelou, ainda, uma frase dita pelo técnico – e que consta no livro – para caracterizar a equipa encarnada treinada por Rui Vitória. “É uma equipa de [Arrigo] Sacchi. E falo de forma séria. É a equipa que tem a melhor organização defensiva da Europa. Mas não é uma equipa defensiva. Mete a linha mais recuada muito subida e pressiona sem parar”, escreveu.
Hoje, o internacional brasileiro Ederson é treinado por Pep Guardiola no Manchester City, mas por altura do último confronto europeu entre águias e bávaros defendia a baliza do Benfica. No trabalho de observação, o treinador e restante staff analisaram o guarda-redes e ficaram surpreendidos.
“Quando estava no Bayern joguei os quartos de final com o Benfica e ele jogava lá. Tentámos analisá-lo, vimos jogos dele quatro ou cinco vezes e questionámos: o que é que se passa? O que é isto? De facto, ele tem essa qualidade de conseguir colocar a bola na área contrária”, enfatizou.
Passado pouco mais de um ano do embate com o Bayern, Pep Guardiola "exigiu" Ederson na baliza do Manchester City. A transferência foi oficializada pelo Benfica no dia 1 de junho de 2017.
Benfica e Bayern têm encontro marcado para as 20h00 de quarta-feira no Estádio da Luz na primeira jornada da Liga dos Campeões 2018/19. Aquando do sorteio dos jogos da fase de grupos, as palavras do guarda-redes Manuel Neuer espelhavam bem a réplica dada pelas águias em 2016 e o trabalho a que os da Baviera foram obrigados nas duas mãos dos quartos de final.
“São três nomes ilustres do futebol europeu [AEK, Ajax e Benfica]. Temos contas a ajustar com o Benfica”, assumiu o experiente guarda-redes da equipa de Munique, que em abril de 2016 sofreu dois golos na Luz (Raúl e Talisca foram os marcadores).
Texto: Marco Rebelo
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024