Futebol

25 outubro 2018, 10h00

Ricardo Rocha

Ricardo Rocha

A 25 de outubro de 2003 abriam-se as portas do novo Estádio da Luz. Depois de alguns meses com a “casa às costas”, os encarnados estavam de regresso, numa noite que permanece na memória de Ricardo Rocha.

A inauguração foi um momento fantástico, que marcou muito, por toda a magnitude e qualidade do projeto do Estádio. Tudo era novo, depois do que nós também sofremos em termos de trabalho, a jogar no Jamor, por exemplo. Mas não consigo eleger um só momento”, confessou, em declarações exclusivas ao Site Oficial, o antigo defesa-central das águias que acompanhou a mudança do velho Estádio da Luz para uma “nova” e “moderna” Catedral.

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Com mais de quatro épocas ao serviço do Benfica, ganhou uma Supertaça (2005/06), uma Taça de Portugal (2003/04) e um Campeonato Nacional (2004/05). E é precisamente esse título nacional que ainda tem na memória. Uma semana depois de um dérbi que deixou os encarnados à beira da conquista do troféu (1-0), a formação liderada por Giovanni Trapattoni foi empatar no Bessa (1-1). Uma igualdade que valia o título, 11 anos depois…

Estou a lembrar-me daquele jogo com o Sporting [o Benfica ganhara por 1-0 com um golo de Luisão], em 2005, e ainda a festa do Campeonato, nesse mesmo ano, quando chegámos às 5h00/6h00 da manhã ao Estádio da Luz e tínhamos 50 mil adeptos para festejar o título connosco. Há sempre muitos e bons momentos que ficam marcados quando falamos de um Estádio com esta dimensão”, afirmou o português, que chegou à Luz em 2002/03 e saiu para o Tottenham no mercado de janeiro de 2006.

Ricardo Rocha e Ronaldinho

Aos 40 anos, e depois de ter pendurado as chuteiras, Ricardo Rocha guarda o dia em que, no Estádio da Luz, “secou” Ronaldinho Gaúcho. Um jogo “especial e marcante”, onde o ex-defesa encarnado assumiu a posição de lateral-direito para a marcação homem a homem ao melhor jogador do mundo.

“Se tivesse de eleger um jogo, diria o da Liga dos Campeões, com o Barcelona, a nível pessoal. O Barcelona naquela altura era talvez a melhor equipa a nível mundial, tinha o melhor jogador do mundo, que era o Ronaldinho, e foi muito especial esse jogo”, descreveu, relembrado aquele duelo da primeira mão dos quartos de final da Champions a 28 de março de 2006.

Texto: Filipa Fernandes Garcia

Fotos: Arquivo / SL Benfica

Última atualização: 21 de março de 2024

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