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Clube
25 outubro 2018, 07h55
Um momento ímpar, que mostrou – mais uma vez – que o Sport Lisboa e Benfica estava na vanguarda, abrindo aqui um infindável e admirável mundo de novas oportunidades, histórias e glórias.
Olhámos para estes 15 anos e selecionámos 15 momentos (poderiam ser tantos mais!). Viaje e recorde connosco…
Misto de sentimentos e emoções fortes! Era necessário acompanhar os tempos, abrir o Clube ao futuro, dotando-o de infraestruturas que lhe permitissem estar na vanguarda. E assim foi. Em Assembleia Geral, os associados disseram sim à construção de um novo Estádio, despedindo-se assim da mítica Catedral que tantos momentos de glória encerrou…
Mas o homem sonhou e a obra nasceu. Construído em tempo recorde (pouco mais de dois anos), o Estádio foi inaugurado a 25 de outubro de 2003, num momento inolvidável. A romaria começou bem cedo e foram 64 386 os Benfiquistas que viveram in loco um momento repleto de pompa, circustância e Mística. Para sempre recordar!
Tudo começou com um espetáculo de pirotecnia, ao mesmo tempo que no relvado se acendiam 1000 160 milhões de luzes, correspondentes ao número de minutos que o Estádio demorara a ser erigido. Um espetáculo de luz, cor e som encheu o espaço e coloriu os céus de Lisboa… com as lágrimas de orgulho nos rostos dos Benfiquistas.
Nos ecrãs, uma retrospetiva da história do novo Estádio, com imagens da Assembleia Geral que aprovou a sua construção, passando pelos primeiros trabalhos, a destruição do antigo Estádio, terminando no dia da inauguração… Emocionante!
Volvidos os discursos, com o saudoso Fialho Gouveia a levar ao rubro as bancadas e os corações dos Benfiquistas, ouviu-se o Hino de Portugal, cantado com a alma na voz, seguindo-se o pontapé de saída da partida perante os convidados do Nacional de Montevideu, dado pela eterna glória Eusébio da Silva Ferreira.
No relvado da “Nova Luz”, como era conhecido o Estádio para o diferenciar do anterior, o Sport Lisboa e Benfica defrontou os uruguaios, tendo vencido por 2-1, com golos de Nuno Gomes, para alegria dos Benfiquistas. Terminou em festa rija este dia… um dia em que o SL Benfica disse sim, presente, ao futuro, honrando o passado!
Portugal sagrou-se Campeão Europeu em 2016, em França, precisamente frente aos anfitriões, com um golo de Éder, já no prolongamento, a sentenciar a partida (1-0)… Momento inolvidável que encheu de orgulho todos os Portugueses… um momento que estivera muito perto de acontecer 12 anos antes, a 4 de julho de 2004, em pleno Estádio da Luz.
Com um novo Estádio da Luz, uma infraestura exemplar e também ela construída a pensar nesse objetivo, Portugal organizou o Euro 2004, e a Nova Catedral recebeu cinco dos jogos da prova, incluindo a grande final.
Num Estádio da Luz vibrante em apoio às cores naconais, a Seleção das Quinas defrontou a Grécia na partida de todas as decisões. Um grande jogo de futebol, decidido com um golo solitário de Angelos Charisteas (57’).
Assinalou-se em 2004 o Centenário do Sport Lisboa e Benfica. Foi um ano marcado por vários momentos festivos, associados à data, com destaque para um duelo de gigantes que teve como palco o Estádio da Luz.
O jogo da comemoração dos 100 anos do Clube realizou-se a 25 de julho e colocou frente a frente dois colossos ibéricos: Sport Lisboa e Benfica e Real Madrid mediram forças numa Catedral lotada de Mística!
O jogo foi emocionante e animado, com um golo para cada lado ao intervalo e um empate final (2-2) que expressou o equilíbrio entre as duas equipas. Sob o comando de Trapattoni, as águias alinharam com: Yannick (57’ Moreira); Miguel, Argel, Ricardo Rocha (60’ Amoreirinha) e Dos Santos (71’ Fyssas); Paulo Almeida, Petit (60’ Bruno Aguiar), Geovanni, Zahovic (81’ Manuel Fernandes), Simão (cap.) (57’ João Pereira) e Sokota (78’ Mantorras).
Frente aos galáticos, orientados por Camacho – que na época transacta teinara o Benfica –, os encarnados entraram praticamente a ganhar, com Zahovic a inaugurar o marcador. Resposta do Real Madrid, com Ronaldo, o Fenómeno, a repor a igualdade. Na seguda metade, Morientes colocou os espanhóis em vantagem, aos 76 minutos, com as águias a alcançarem o empate – justo! – com um golo de Geovanni, de cabeça, já no período de compensação.
Antes da partida, nos ecrãs gigantes do Estádio desfilaram os momentos mais marcantes da História do Sport Lisboa e Benfica.
Foi um regresso aos títulos há muito desejado… e a festa feita, um pouco por todo o mundo, ilustrou-o na perfeição!
O Benfica conquistou o Campeonato Nacional da época 2004/05 na última jornada da prova, num jogo renhido frente ao Boavista, no Estádio do Bessa… Um empate a uma bola chegou!
Temporada complicada, com altos e baixos, mas com o objetivo sempre presente. Na penúltima ronda, na Luz, Luisão marcou o golo da vitória no dérbi, três pontos que permitiram aos Benfiquistas sonhar.
No dia 22 de maio de 2005 o Benfica, comandado pela Velha Raposa Trapattoni, viajou até ao Norte do País. Perante o Boavista, na partida de todas as decisões, Simão Sabrosa, de grande penalidade, inaugurou o marcador aos 38 minutos. Ainda se festejava quando, aos 42 minutos, Éder Gaúcho fazia o empate. Foi sofrer até ao fim, num jogo impróprio para cardíacos! Quando o árbitro Pedro Henriques apitou para o final do jogo foi a loucura total…
No Bessa, nas imediações, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, nos Aliados… os Benfiquistas saíram às ruas e, enquanto a equipa regressava a Lisboa, milhares de adeptos confluíram ao Estádio da Luz.
Quando os novos Campeões Nacionais chegaram à Catedral, já de madrugada, o recinto estava repleto de Benfiquistas em euforia total. Foi o primeiro título conquistado no novo Estádio da Luz.
A 7 de julho de 2007 o Estádio da Luz foi o centro do mundo, com todos os holofotes a incidirem na Catedral. A cerimónia da declaração das novas 7 Maravilhas do Mundo foi transmitida para os quatro cantos do globo, provando que o Estádio da Luz também pode ser palco de grandes eventos culturais.
Num grandioso espectáculo de luz, som e imagem foram divulgados os resultados da votação de milhões de cibernautas. Organizado pela New 7 Wonders Foundation, este grandioso evento contou com a presença de diversas personalidades mundiais e nacionais de todos os quadrantes da sociedade e do espectáculo.
Apresentado por duas estrelas de cinema de Hollywood vencedores de Óscares, Ben Kingsley e Hilary Swank, para além da atriz indiana Bipasha Basu, o espetáculo contou com a presença de Neil Armstrong (astronauta e primeiro homem a pisar a Lua), Amir A. Dossal (diretor executivo das Nações Unidas), Frederico Mayor (ex-diretor-geral da UNESCO) e Bertrand Piccard (famoso aeronauta), que ajudaram a abrilhantar a festa.
Os momentos musicais da noite ficaram reservados para diversos artistas internacionais, com José Carreras e Dulce Pontes a terem honra de abertura musical desta Gala, ao interpretarem o hino das Novas 7 Maravilhas do Mundo.
No gigantesco palco construído no Estádio da Luz passaram ainda os ritmos flamencos de Joaquim Cortes, a música clássica de Alessandro Safina e José Carreras, os sons latinos da superestrela pop Jennifer Lopez, ou uma versão muito especial de "What a Wonderful World" interpretado pela diva Chaka Khan acompanhada por um coro de 77 crianças, que encerrou a cerimónia num fantástico espetáculo pirotécnico.
O Maestro despediu-se dos relvados num jogo frente ao Vitória de Setúbal, no Estádio da Luz, perante o olhar emocionado de cerca de 55 mil adeptos.
Cinco temporadas de águia ao peito, 213 jogos (oficiais e não oficiais), 37 golos, dois títulos… Rui Costa despediu-se dos relvados em 11 de maio de 2008. Foi o ponto final de uma carreira inigualável, escrita em tons de glória e que ficará para sempre nos anais da História.
O Benfica, numa temporada complicada ao nível desportivo, terminava o Campeonato Nacional em 4.º lugar e, na última jornada, o Estádio da Luz vestiu-se de gala para receber o Vitória de Setúbal… e despedir-se do Maestro!
Vitória, por 3-0, com golos de Katsouranis (25’), Cardozo (39’) e Nuno Gomes (88’)… E um minuto 86 para sempre recordar! Fernando Chalana, no comando técnico da equipa, faz entrar Binya para a saída do número 10 das águias!
Emoção, lágrimas, sorrisos, gratidão, tudo ao som de um arrepiante “Eu amo o Benfica”, entoado pela voz do coração dos Benfiquistas num Estádio da Luz vibrante! Foi tão bonito…
Uma carreira caracterizada pelo brilhantismo, uma personalidade ímpar, elegância, inteligência e classe em campo… pautando o jogo como nenhum outro!
Foi um momento marcante e algo que se repete ano após ano… Num gesto de homenagem a Eusébio da Silva Ferreira, o Sport Lisboa e Benfica organiza, desde 2008, um torneio internacional com o seu nome, a Eusébio Cup.
A primeira edição foi disputada no dia 15 de agosto de 2008, num Estádio da Luz lotado, com a águias a receberem a formação do Inter de Milão, na altura sob o comando de José Mourinho, e com Figo num autêntico plantel de estrelas.
Eusébio deu o pontapé de saída do jogo, que terminou com um empate sem golos. O Inter acabou por ser mais feliz na marcação de grandes penalidades, venceu, por 4-5, e recebeu das mãos do Pantera Negra o distintivo troféu.
A Eusébio Cup conta com 10 edições, sendo o Benfica detentor de três vitórias. A última edição aconteceu no dia 1 de agosto, inserida na International Champions Cup, com o Benfica a defrontar, no Estádio Algarve, os franceses do Lyon.
Em 2002, realizou-se a Taça Eusébio, prova que foi um esboço do que viria a ser a atual Eusébio Cup.
Organizada pela Fundação Benfica e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, a 7.ª edição deste evento solidário reuniu “Amigos de Ronaldo e Zidane” e “Benfica All Stars” no dia 25 de janeiro de 2010. Eusébio celebrava 68 anos e foi do King o simbólico pontapé de saída da partida.
O valor das entradas reverteu para as vítimas da catástrofe (terramoto) no Haiti e o Estádio da Luz registou uma assistência de 51 312 espectadores, que ajudaram a angariar mais de meio milhão de euros.
O jogo terminou empatado a três golos, mas não faltou espetáculo na Luz, numa partida que contou com numerosas figuras do desporto-rei, dirigida pelo árbitro italiano Pierluigi Collina.
Mats Magnusson, Fabrizio Miccoli, Rui Costa, Humberto Coelho, Mozer, Valdo, Chalana, Shéu, Nené, entre outros, vestiram a camisola do Glorioso; do outro lado, os visitantes contaram com Figo, Pauleta, Fernando Couto, Henry e Kaká, entre outros.
Kaká, Nuno Gomes (2), Robert Pires, Éder Luís e Bhutia assinaram os golos do desafio, para alegria das bancadas.
"Este Jogo Contra a Pobreza mostra, uma vez mais, que os atletas, a família das Nações Unidas e o mundo do desporto podem trabalhar em conjunto em prol da consecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio e da construção de um mundo melhor. Em jogos como este, todos saímos vencedores", afirmou, na altura o secretário-geral da ONU, Ban Kin-Moon.
Milhares de pessoas, Benfiquistas e não só, acorreram em massa à Luz para prestarem o seu tributo póstumo a Eusébio da Silva Ferreira, falecido a 5 de janeiro de 2014.
A urna do Pantera Negra esteve em câmara ardente na porta 1 do Estádio da Luz e a sua estátua transformou-se num local de peregrinação. Cumprindo um desejo expresso de Eusébio, a sua urna foi ao centro do relvado, dando de seguida, na carrinha funerária, uma última volta de honra em torno do campo, com uma multidão nas bancadas a aplaudirem-no pela derradeira vez.
O Rei partiu! A notícia chegou... cruel, cortante, dorida! Eusébio da Silva Ferreira morreu… e morreu, também, tanto, tanto de nós! Há momentos na vida em que não há cores, não há clubes, não há credos ou diferenças. Há momentos em que somos todos um! A divisa do Clube é clara, divisa de união, fraternidade, divisa de família e entrega… E Pluribus Unum: De todos um… De todos e todos por Eusébio.
E se a notícia parecia irreal, à medida que o tempo ia correndo tornou-se cada vez mais crua e dorida. A Família Benfiquista uniu-se e, como se de um dia de jogo grande se tratasse, a romaria até à Catedral começou… De todo o lado, de todos os sítios, de todos os quadrantes, raças, credos e cores…
A urna chegou ao Estádio da Luz cercada por uma multidão ávida de gratidão… e assim se manteve, como Eusébio tanto gostava, rodeada de gente, de gentes, de povo, de Nação. Ele nunca esteve só!
Durante dois dias o King recebeu a visita, a homenagem de milhares… “Obrigado” foi a palavra mais ouvida e todos, todos à sua maneira e com uma singularidade única se quiseram despedir.
O Rei tinha um último desejo… e cumpriu-se! A urna subiu ao relvado e, bem lá no centro, o trono guardou o Rei durante largos minutos, tamanha eternidade, tão pouco tempo! Última volta triunfal ao relvado, último golo, último adeus! Estádio da Luz, a sua casa querida, milhares, largos milhares nas bancadas cantando em uníssimo o Hino do Benfica, o Hino de Portugal… “Tu és o nosso Rei, Eusébio”, palmas, tantas, tantas palmas, gritos de dor, silêncios ensurdecedores, lágrimas sofridas na face, abraços de conforto, fumo, tochas acesas em tamanha chama imensa: Eusébio despediu-se de casa, a sua tão querida casa, os seus súbditos despediram-se de forma inenarrável do Rei…
Começava aqui o caminho do Tetra… Que dia! 20 de abril de 2014, e a três jornadas do fim do Campeonato Nacional 2013/14, o Benfica precisava apenas de uma vitória para erguer o desejado título. E conseguiu-o!
Estádio da Luz a “rebentar pelas costuras”para a receção ao Olhanense, jogo vibrante, com Lima (57’ e 60’) a marcar os golos da vitória dos encarnados, por 2-0. Emoção a rodos, com milhares e milhares a susterem a respiração até ao apito final de Carlos Xistra.
E foi a loucura total! Após as comemorações no Estádio da Luz, os Benfiquistas reuniram-se em massa na rotunda do Marquês de Pombal, onde se juntaram também os jogadores, a equipa técnica e o Presidente na comemoração do 33.º Campeonato Nacional… o início do Tetra!
Os Campeões Nacionais saíram do Estádio da Luz em apoteose, demorando horas para que o autocarro que os transportava atingisse o Marquês, com o vermelho e branco a vestir por completo as artérias da capital.
“Este título é dedicado ao grande Eusébio e ao Mário Coluna”, proclamou o líder benfiquista, Luís Filipe Vieira, recordando dois ícones do Clube – entretanto falecidos – nas primeiras palavras que dirigiu à multidão de entusiastas.
E a festa foi rija um pouco por todo o mundo… onde houvesse um Benfiquista!
Foi um Estádio da Luz de gala que recebeu os clubes rivais de Madrid na Final da Liga dos Campeões. Na competição mais apetecida no futebol europeu de clubes, foram 60 976 os espectadores presentes, a criar um ambiente fantástico. Os jogadores responderam com entrega e abnegação.
Os minutos que antecederam o início da partida tiveram uma coreografia estrondosa completada pela fadista portuguesa Mariza, que cantou o Hino da Champions, criado em 1992 por Tony Britten, numa adaptação à música do Séc. XVIII “Zadok the Priest”, do alemão naturalizado inglês Handel.
Nas bancadas, um ambiente emocionante para um jogo especial. Os mais de 60 mil adeptos que assistiram à primeira final da Liga dos Campeões realizada em Lisboa tiveram direito a 120 minutos de futebol espetáculo, com o Real Madrid a dar a volta ao marcador e a conquistar o décimo troféu na prova… Foi a 24 de maio de 2014!
Mais um momento espetacular! No dia 25 de outubro de 2015, foi realizada uma ação de ativação do patrocínio da Emirates em pleno relvado do Estádio da Luz, precisamente antes do apito inicial de mais um emocionante dérbi alfacinha.
Um grupo de hospedeiras, inspiradas nas tradicionais instruções de segurança a bordo, fizeram uma demonstração sobre a melhor forma de apoiar o Benfica, incluindo, por exemplo, instruções sobre como usar o cachecol. As bancadas, lotadas, vibraram com o momento e acompanharam as instruções dadas…
Esta iniciativa foi premiada com um Leão de Ouro no Festival Internacional de Criatividade de Cannes 2016.
Dia 13 de maio de 2017. Inesquecível! Um dia que ficará marcado para sempre na História do País. O Papa Francisco encerrava a sua visita a Fátima, Portugal ganhava pela primeira vez o Festival da Eurovisão da Canção e o Benfica conquistava o quarto título consecutivo, um inédito Tetracampeonato… Houve festa rija!
No Estádio da Luz, as expectativas eram bem altas para o jogo da penúltima (33.ª) jornada da Liga NOS. Um triunfo consumava automaticamente o 36.º título da história do Clube e a equipa entrou determinada, conseguindo esse objetivo de forma categórica.
Cervi, Raúl, Pizzi e Jonas (2) assinaram os golos de uma goleada, por 5-0, perante o Vitória de Guimarães, com as águias a rubricarem uma verdadeira exibição à Campeão!
Após o apito final, os jogadores fizeram a merecida festa no relvado, partilhando a alegria do histórico Tetra com os milhares de adeptos que, em alegria total, vestiram por completo a Catedral de vermelho bem rubro.
A festa do Benfica Tetracampeão foi longa e terminou em apoteose na Praça do Marquês de Pombal, no centro de Lisboa, com milhares e milhares de adeptos a celebrar junto com a equipa. Para sempre recordar!
O Banco Alimentar Contra a Fome tinha recolhido pouco mais de 1800 toneladas de donativos no fim de semana de 27 e 28 de maio. A realização da final da Taça de Portugal (que o SL Benfica conquistou perante o Vitória de Guimarães, 2-1) fez com que houvesse menos voluntários na tarde do dia 28, o que levou a que o Clube avançasse para uma iniciativa de recolha de alimentos no dia 3 de junho, em que os adeptos teriam a oportunidade de tirar uma fotografia com os troféus referentes ao Campeonato Nacional, Taça de Portugal e Supertaça, expostos no relvado do Estádio da Luz.
O treinador Rui Vitória fez o apelo para a presença na última final da época e os Benfiquistas corresponderam em larga escala. “O Benfica, como disse Rui Vitória, não poderia ficar indiferente. O Benfica e a sua Fundação ajudaram. Quando o Benfica quer, as coisas acontecem. As pessoas aderem, porque têm coração”, sublinhou Carlos Moia, presidente executivo da Fundação Benfica.
O valor de 5 mil toneladas de donativos foi amplamente ultrapassado, com milhares de pessoas a dizerem presente. Numa iniciativa com final previsto para as 20h00, a mesma prolongou-se até perto da meia-noite. “As filas foram iguais ou superiores a muitas que nós vimos para os jogos”, realçou Jorge Miranda, diretor da Fundação.
São números impressionantes! Desde a sua inauguração até hoje o Estádio da Luz já ultrapassou os 17 milhões de espectadores no recinto e caminha a largos passos para atingir outros patamares.
Em 15 anos, a Catedral recebeu, até ao momento, um total de 17 218 753 de espectadores em todos os jogos realizados, onde se incluem, para além dos da equipa principal, os desafios do Benfica B, partidas do Campeonato da Europa de 2004, encontros da Seleção Nacional, a final da Liga dos Campeões de 2014 entre o Real Madrid e o Atlético de Madrid e a Cerimónia 7 Maravilhas do Mundo.
São muitos os desafios que superam a marca dos 60 mil adeptos, mas é preciso recuar até 9 de maio de 2010 para encontrar a maior assistência de sempre: foi no Benfica-Rio Ave. A equipa benfiquista conquistou o seu 32.º título de Campeão Nacional e na Luz estiveram 65 467 espectadores.
A Família Benfiquista continua a dar o exemplo e a maré vermelha faz-se sentir nesta que é uma época de Reconquista e onde o papel de todos e de cada um dos adeptos é fulcral… e os números são mais uma vez sintomáticos!
Em 2018/19, realizaram-se até ao momento sete jogos no Estádio da Luz, contabilizando-se um total de 387 778 espectadores. A média nos jogos da Liga NOS está nos 57 053, enquanto na Liga dos Campeões está nos 53 189.
Olhando para as estatísticas da Liga Portugal, o SL Benfica coloca inclusive quatro jogos em casa no top 5 das partidas com mais espectadores nas bancadas, sendo que o líder é o clássico com o FC Porto, no qual estiveram 61 567.
Texto: Sónia Antunes
Fotos: Arquivo / SL Benfica