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Futebol
"Fizemos uma análise a todo o momento. A forma correta é enfrentá-lo com coragem e não fugir dele", partilhou o treinador do Benfica na véspera do duelo com o Ajax na 4.ª jornada da Liga dos Campeões.
06 novembro 2018, 15h05
Rui Vitória
"Fizemos uma análise a todo o momento. A forma correta é enfrentá-lo com coragem e não fugir dele. Acreditamos no que estamos a fazer e temos um sentimento de revolta, porque todos temos capacidade", assumiu o comandante do plantel benfiquista na conferência de Imprensa em que anteviu a receção ao Ajax, na 4.ª jornada do Grupo E da Liga dos Campeões.
De que forma se prepara um jogo desta relevância?
Temos de nos focar no que podemos controlar, que são as nossas tarefas e comportamentos dentro do campo. Essa é a melhor base para os jogadores assentarem as suas ideias e irem a jogo com a lucidez necessária. Por outro lado, temos de entender que a importância do jogo não se pode sobrepor ao prazer de estar na Liga dos Campeões e disputar um jogo destes.
A competição não pode ser, nem é, para nós um drama. É uma responsabilidade, mas nunca um drama, isto para que toda a equipa sinta confiança no trabalho que se está a fazer e na reação que tivemos após os recentes desaires. É assim que ultrapassamos obstáculos difíceis. É um jogo importante, perante um adversário difícil, mas, pelo que fizemos lá, sabemos que temos capacidade para vencer.
Depois de ver e rever o jogo na Holanda, é de outra forma que se olha para este Ajax?
Nunca olhei de outra forma para este adversário. É evidente que nós temos um olhar diferente e mais pormenorizado do que o adepto comum, quem vê o jogo de futebol só por ver. O Ajax é uma equipa bem trabalhada, com jogadores de muita qualidade. Basta ver os resultados que tem tido, os golos que marca e que não sofre para perceber que estamos na presença de uma boa equipa, com qualidade na circulação da bola, mas que também se expõe nalguns momentos. Isto, para mim, já estava claro antes da viagem à Holanda.
Estou em crer que este jogo no nosso Estádio passará muito pela eficácia defensiva e ofensiva e por grandes níveis de rigor e concentração, porque neste patamar um metro atrás ou à frente, um segundo antes ou um segundo depois fazem diferença. São pormenores que podem ditar a conquista, ou não, de três pontos. Além da qualidade, a concentração é fundamental.
A eficácia defensiva e ofensiva que refere pode conduzir a algumas mudanças na equipa?
Acreditamos muito na conceção que temos. Neste jogo, poderemos fazer alterações, mas sempre numa perspetiva de atribuir uma ou outra característica necessária para o jogo. Não tem a ver com questões de rendimento de uma forma objetiva e substancial. É provável que haja alterações, mas isso faz parte de todos os jogos que disputamos.
Esta semana foi de trabalho, mas também de contestação dos adeptos. Como se lida com essa parte tão importante como é a massa adepta antes de um jogo relevante como este com o Ajax?
Fizemos uma reflexão, conversámos e trabalhámos com qualidade. Fizemos uma análise a todo o momento. A forma correta é enfrentá-lo com coragem e não fugir dele. Acreditamos no que estamos a fazer e temos um sentimento de revolta, porque todos temos capacidade. Este grupo já conquistou uma série de troféus para o Benfica. Amanhã [quarta-feira], mais do que qualquer outro aspeto, é fundamental o Benfica e contribuirmos para que a equipa tenha a máxima confiança e sinta a galvanização que vem de fora para ganhar.
O que digo aos Benfiquistas é isto: nós trabalhamos com lucidez, tranquilidade e racionalidade, mas acima de tudo com muita qualidade. O que queremos é ter apoio, confiança e tranquilidade neste jogo com o Ajax. Estou muito otimista quanto à reação da minha equipa.
Krovinovic pode entrar no meio-campo para jogar ao lado de Fejsa?
Não vou entrar em pormenores sobre a minha equipa, mas Krovinovic está convocado. Mais do que um duplo pivô ou apenas um homem na posição seis, importantes são os níveis de concentração, de entrega e de foco da equipa num jogo de Liga dos Campeões. Todos temos de levar isto para dentro de campo, pois assim estaremos mais perto de vencer.
Confirma que esteve reunido com Luís Filipe Vieira? Sente que o Presidente mantém confiança em si?
Confirmo que me reúno com o Presidente todas as semanas – não direi todos os dias porque por vezes está no Estádio – e mais do que uma vez. Reúno-me com o meu diretor-geral e com o meu diretor de comunicação todos os dias. As reuniões fazem parte do nosso dia a dia. Conversámos – eu, os meus jogadores, toda a gente que está envolvida neste trabalho. Não há nada melhor do que enfrentar os problemas.
Não sou pessoa que fique resignada. A minha dimensão leva-me logo a pensar como se pode ganhar o dia de amanhã. Há um jogo de Liga dos Campeões, acreditamos no trabalho que temos vindo a fazer e na capacidade para vencer, conscientes do adversário de valor que temos pela frente.
Depois da vitória sobre o FC Porto, na Luz, o Benfica entrou numa fase de quebra. Há uma explicação plausível, ou é apenas uma fase menos boa?
Até ao clássico estávamos numa fase muito boa. Acreditamos que pode ser um período que acontece em todas as equipas, em qualquer país. Poderá haver várias causas, como houve várias razões para o sucesso até àquele momento. Importante é refletirmos todos internamente, sentirmos que a união, que tem havido sempre, tem de ser ainda mais vincada, mas também termos a lucidez de analisar os momentos e perceber que eventualmente é uma fase que todas as equipas podem passar, mais tarde ou mais cedo, aqui e no estrangeiro.
Texto: João Sanches
Fotos: João Paulo Trindade / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024