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Futebol
Pedro Marques, diretor técnico do futebol formação e Rodrigo Magalhães, coordenador técnico de iniciação do futebol formação, fizeram um balanço temporada 2018/19 em entrevista especial à BTV.
12 julho 2019, 11h14
Rodrigo Magalhães e Pedro Marques
P.M: “Mesmo nos nossos melhores sonhos é um daqueles anos difíceis de repetir. Primeiro cumprimos um dos nossos três grandes objetivos: a promoção de jogadores e fazer chegar quatro jogadores à equipa principal do Benfica com dois deles a terem uma grande participação na reconquista da equipa A. É fantástico, é um motivo de orgulho para todos nós. Depois os outros objetivos são ao nível do desempenho desportivo, praticamente todas as equipas da formação conseguiram ser competitivas, ganharam algumas competições a nível nacional, participaram e ganharam alguns torneios a nível internacional, mas sem dúvida que o mais importante é formar jogadores.”
P.M: “Depois de um período de grande estabilidade, este ano acabou por haver uma série de alternações naquilo que para nós é o mais importante, que são as pessoas, primeiro os jogadores, e depois as equipas técnicas. Tivemos alterações que para nós são positivas porque resultaram de uma transição da equipa técnica da equipa B para a A, com o Bruno Lage e os seus assistentes, e isso implicou uma restruturação nas nossas equipas técnicas até aos Sub-16, também no sentido de dar uma ideia de uma escola de treinadores, que vai da base ao topo. É com orgulho que vemos o Bruno Lage hoje onde está, é uma inspiração para todos.”
P.M: “O mais importante são as pessoas, mas as instalações e as ferramentas também nos permitem crescer em termos qualitativos. Esse investimento é patente no Clube e é um investimento que vem da visão e ambição do Presidente em dotar as nossas equipas das melhores condições para trabalhar e isso, obviamente, reforça a exigência naquilo que é o nosso dia-a-dia e cria também o pouco de uma cultura do «não há desculpas». As instalações hoje no Caixa estão ao nível dos melhores clubes do mundo.”
P.M: “A equipa B, que acabou por ter uma nova equipa técnica com a transição de Bruno Lage, fez o melhor arranque de sempre na Segunda Liga. Fez uma primeira volta fantástica, chegou a dezembro muito bem classificada. O treinador Renato Paiva acabou de transitar dos Juniores para os Bês e o desafio era o mesmo, mantermos o patamar de Segunda Liga e tentarmos ser a melhor equipa B. Esse patamar foi mantido com os desafios normais de termos jogadores novos a entrarem nesse patamar devido às transições. No geral proporcionou que jogadores mais jovens continuassem a crescer, mas também que se mantivessem os níveis de desempenho. A classificação de 4.º lugar no final, igualando aquela que foi a melhor classificação da equipa B, para nós não é o mais importante, mas é um feito interessante. Para fechar a época da equipa B em beleza fomos convidados para um estágio em Marbella.”
P.M: “A participação dos Sub-23 na Liga Revelação é positiva. Foi um contexto novo de competição em Portugal. O Benfica é o único dos três grandes que tem as três equipas (B, Sub-23 e Sub-19) e para nós, os Sub-23 foram essencialmente um espaço de oportunidade para novos jogadores se mostrarem e nesse sentido acabámos por dar tempo de jogo a cerca de 60 jogadores. Foi uma equipa que perdeu o treinador muito cedo, o João Tralhão acabou por sair, entrou o Luís Tralhão que geriu a equipa num contexto de treino que não é assim tão fácil como parece. O contexto de Sub-23 foi muito bom para crescerem como jogadores e como homens e também para o staff que esteve envolvido numa época que considero positiva.”
P.M: “O escalão de Sub-19 via muitos jogadores beneficiarem de treinar e jogar em contextos mais exigentes, tanto na equipa B, como nos Sub-23 e isso para nós é motivo de orgulho, potencía a evolução e demonstra que tentamos colocar os jogadores a um nível competitivo que é exigente para eles. Os Juniores acabaram por ganhar a primeira fase por uma vantagem de pontos muito grande, o que até nos leva a levantar algumas questões se esse é o melhor estímulo para o desenvolvimento dos jogadores, porque pensamos que ter uma competição nessa primeira fase mais equilibrada é mais benéfico para o crescimento dos jogadores e daí nós promovermos alguns jogadores aos outros escalões para terem outro desafio. A segunda fase do campeonato nacional de juniores é sempre uma fase muito exigente. Foi outra equipa que teve uma transição de treinadores, o Renato Paiva começou com os Juniores, depois foi para a equipa B e depois o Luís Nascimento levou a equipa de Juniores na fase final. Foi uma fase final muito competitiva e nesse sentido o estímulo foi muito bom para os jogadores.”
P.M: “Os Juvenis (Sub-17 e Sub-16) é um escalão na sequência da iniciação, é o nosso escalão da especialização, onde tentamos refinar uma série de detalhes e onde tentamos criar hábitos para o escalão de transição para o profissional. Foi um escalão onde conseguimos aliar a parte do desenvolvimento à conquista de resultados. Mais um escalão onde a equipa técnica teve que se reajustar, o Luís Araújo foi o treinador que acabou por ser campeão nos dois escalões, nos Sub-16 onde começou e depois nos Sub-17.”
P.M: “O desafio do Benfica daqui para a frente é sempre fazer mais e melhor. Foi um ano muito bom, fazer mais e melhor vai ser difícil, mas é essa a nossa bitola. O contexto das três equipas vai manter-se (equipa B, Sub-23 e Sub-19). Vamos tentar fazer alguns ajustes, porque vamos ter um novo ciclo de equipa B com vários jogadores experientes que acabam por seguir o seu caminho, e nós vamos ter uma nova geração de jovens jogadores na equipa B, numa Segunda Liga que vai ser muito competitiva. Nos Sub-23, vemos as outras equipas a reforçarem-se, vai ser um desafio também nesse sentido para nós, vamos ter uma base de jogadores Sub-19, enquanto nos Juniores vamos ter uma base de jogadores de Sub-18. Juvenis, uma nova fornada para criarmos hábitos e refinarmos, para os escalões de iniciação é criar os ingredientes na nossa sementeira para continuarem a dar frutos no futuro.”
R.M: “É com enorme satisfação que vemos o nosso trabalho e o projeto a dar frutos quando conseguimos integrar jovens com qualidade para representar a nossa equipa A, que contribuíram de uma forma ativa para sermos campeões nacionais. É um foco de motivação para os jovens jogadores que iniciam nos patamares de base do Clube que acabam por ter estes jovens como referência.”
R.M: “Acabamos por viver um período dourado naquilo que diz respeito às infraestruturas e a todos os meios que o Clube dispõe. Se recuarmos 14, 15 anos, o Clube tinha algumas dificuldades. Relembro que os pupilos do exército era um campo pelado, tínhamos as nossas equipas distribuídas por três ou quatro sítios distintos em campos de outros clubes da zona da grande Lisboa e depois obviamente que a passagem para o Caixa Futebol Campus ajudou-nos a colmatar um conjunto de necessidades emergentes para nos tornarmos uma potência do futebol formação. Embora na minha opinião, independentemente da qualidade das infraestruturas, o fator diferenciador de estrutura de topo será sempre a qualidade dos recursos humanos, porque já na altura não tínhamos condições de excelência e acabamos por realizar um trabalho que é notório.”
R.M: “É no escalão de Sub-15 que os nossos jovens jogadores têm o primeiro contacto com um campeonato nacional e também com a Seleção Nacional. Infelizmente não conseguimos atingir um dos objetivos, que era atingir o título de campeão nacional, embora isso esteja sempre inerente ao jogador do Benfica e como tal temos de olhar para outros objetivos tangíveis pelo trabalho desenvolvido da época. Conseguimos colocar um número de jogadores na Seleção Nacional, o que acaba por satisfazer um dos nossos requisitos. A nível evolutivo consideramos que todos eles atingiram um patamar diferenciado daquilo que era o seu nível inicial. É também no escalão de Sub-15 quando um bom trabalho de base é desenvolvido que conseguimos assegurar a manutenção de muitos destes jogadores até chegaram a patamares de especialização, nomeadamente de Juniores e equipa B. No geral consideramos que o trabalho desenvolvido foi positivo.”
R.M: “O objetivo será no mínimo manter aquilo que foi feito até agora, que está apenas ao alcance de poucos clubes no futebol europeu e se possível acrescentar qualidade ao processo e quem sabe levarmos o nosso patamar competitivo para um nível mais elevado. Já conseguimos pôr jogadores na equipa A, já conseguimos vencer um campeonato com jogadores a jogar com regularidade na equipa A e temos de olhar agora para as ambições europeias de todos os Benfiquistas.”
Texto: Márcia Dores
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024