Futebol
11 janeiro 2020, 15h00
Na época passada nas contas finais foram mais dez pontos, enquanto todos os outros clubes entre eventuais ganhos e perdas no final ficaram naturalmente com saldos equilibrados.
Apenas e sempre só um clube é sistematicamente beneficiado. Um clube que tem uma prática constante de ameaças e coação sobre equipas de arbitragem, invade centros de treino, diariamente através do seu presidente e dirigentes insinua e ataca tudo e todos, inclusive treinadores e jogadores de equipas adversárias, e que beneficia da total omissão da disciplina desportiva em flagrante contraste com o que acontece com todos os outros clubes.
Estando o Campeonato a entrar na sua fase decisiva, o que se passou nestas últimas duas jornadas começa a ultrapassar todos os limites. Em Alvalade foi perdoada uma expulsão a Alex Telles inexplicável. E ontem ultrapassou-se tudo, mas tudo com vários lances sempre ajuizados a favor do mesmo clube como no golo totalmente limpo, e que não merece qualquer tipo de dúvida, anulado ao Moreirense que daria o 2-0, a validação do terceiro golo do FCP claramente precedido de falta de Soares e o penálti indiscutível que ficou por assinalar a favor do Moreirense por falta de Fábio Silva.
Num Campeonato onde, só nesta primeira volta, o FCP também beneficiou de erros frente a Vitória de Guimarães, Portimonense, Santa Clara e Rio Ave, como é reconhecido pela generalidade dos analistas independentes. E a que acresce o golo mal validado no jogo para a Taça de Portugal também com o Santa Clara, em que só o árbitro e o VAR não viram a falta nítida que antecedeu o golo.
Factos são factos (por isso publicamos no nosso Site esses lances para todos poderem avaliar) e todas as tentativas grotescas, ridículas e artificiais com que procuram levantar suspeitas sobre lances perfeitamente limpos, como o penálti ontem cometido sobre Vinícius, mais não é do que a tradicional estratégia de desviar as atenções e esconder os sucessivos erros que os têm ajudado.
Expulsões prematuras inventadas a adversários, sucessivas expulsões perdoadas aos seus jogadores, golos limpos contra invalidados, decisões absurdas que nem o VAR consegue escrutinar, de tudo têm beneficiado. Foi a época passada com mais 10 pontos, nesta já vão com pelo menos mais sete.
São erros e erros de análise a mais sempre a favor do mesmo e sempre pelas mesmas equipas de arbitragem, e não se pode invocar sequer a inexperiência.
Em nome do prestígio das competições a verdade desportiva exige mais!