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Futebol
Num momento atípico, a psicóloga do futebol formação do Benfica (Sub-17) explicou como é que os jogadores estão a lidar com o processo de adaptação a uma nova realidade.
21 março 2020, 16h45
Filipa Jones
Habituados a uma rotina centrada no Benfica Campus, os jogadores da formação vivem agora uma realidade diferente. "Os nossos atletas do futebol de formação estão muito habituados a desafios, e sem dúvida que este é um desafio completamente diferente, mas muito daquilo que eles desenvolvem no futebol, serve também para ser aplicado neste contexto. Cabe a nós, profissionais, apoiar os nossos jogadores, para mantermos uma interação e um suporte constante", referiu.
"Tudo o que está a acontecer no país e no mundo implica aqui uma adaptação ao nível psicológico dos nossos jovens atletas. Os jogadores estão habituados a ter um horário para tudo, desde a escola, aos treinos e à competição. Eles levaram planos de treino com eles, planos esses que vão sendo ajustados consoante aquilo que acontece e de acordo com as indicações que recebemos dos organismos competentes. Os atletas mantêm as dinâmicas escolares através de aulas virtuais e isso é muito bom porque, por um lado, faz com que não percam tanta matéria, mas também ajuda a estimulá-los, algo que nesta fase é importantíssimo."
"É fundamental que os nossos jovens organizem aquilo que são as suas rotinas diárias, desde acordar sempre à mesma hora, ter horários definidos para treinar, para realizarem as suas tarefas escolares, para as refeições, para interagirem, e este é um ponto fundamental, que é manterem os contactos. Estar isolado implica uma privação do contacto social, e creio que isto possa ser uma das coisas mais difíceis para eles gerirem, mas é fundamental dedicarem uma parte do dia a falarem uns com os outros."
"Estes jovens passam a ter muito mais tempo para estar com a família. Por exemplo, os atletas que vivem connosco no Benfica Campus foram para as suas casas e agora estão a viver com as suas famílias. Este é o maior feedback que eles têm dado nestes últimos dias. Muitos têm dito que um dos lados positivos de tudo o que está a acontecer é o estar a aproveitar para estarem mais tempo com as famílias e brincarem com os irmãos. Eles estão a dar muito valor a esta componente. Também temos outros casos em que os jogadores, por uma questão de prevenção, não foram para os seus países de origem. A própria família também sente que é o melhor, eles ficarem cá, pois estão mais protegidos."
"É perfeitamente normal que todos nós, incidindo agora particularmente nos nossos atletas do futebol formação, passemos por uma série de emoções ao longo deste tempo. É normal em alguns dias sentirem ansiedade por não saberem o que vai acontecer, sentirem medo porque não sabem se eles próprios, família ou amigos, poderão vir a ter um problema de saúde. Sentirem frustração porque não podem sair de casa e não podem fazer as atividades normais. Também é compreensível que se sintam tristes porque alguns podem estar longe de pessoas que lhes fazem falta. É normal em alguns dias sentirem-se mais desmotivados e não terem vontade para cumprir o plano de treino, porque não sabem quando é que a competição vai retomar. Todas estas situações são normais, são respostas psicológicas a esta crise que vivemos, por isso é importante os jogadores falarem sobre o que estão a sentir."
Texto: Diogo Nascimento
Fotos: SL Benfica
Última atualização: 5 de fevereiro de 2025