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Futebol
Bruno Lage lançou o Rio Ave-SL Benfica referente à 27.ª ronda da Liga NOS.
16 junho 2020, 14h55
Bruno Lage
No Benfica Campus, na conferência de Imprensa de antevisão à 27.ª jornada da Liga NOS, o técnico transmitiu ainda "total tranquilidade e confiança" a quem render Jardel, Grimaldo e André Almeida.
Como é que o Benfica encara o Rio Ave e como se preparou para este embate em Vila do Conde?
Vamos defrontar um adversário muito competente, com enorme valor coletivo e individual. Tem feito uma excelente campanha em termos de pontos e de qualidade exibicional. Esta é uma oportunidade enorme para fazermos aquilo que sabemos e pretendemos, e para o qual trabalhamos diariamente, que é a excelência. Encontrámo-la em 45 minutos em Portimão, e preparámo-nos toda a semana para prolongarmos esses 45 minutos de excelência perante uma equipa tão competente como a do Rio Ave. Como sabem, trabalhei com Carlos Carvalhal e João Mário durante seis anos, no Dubai e em Inglaterra. Vivemos como uma família. Ou seja, no Rio Ave está lá a minha família, está lá o meu sangue, que é o meu irmão [Luís Nascimento] e ninguém nesta casa tem mais motivação do que eu para os vencer amanhã [quarta-feira]! Essa é que é a minha orientação, é só nisso que eu penso.
Este Benfica tem apresentado duas caras esta época. A primeira com um ciclo muito positivo e agora em dez jogos com apenas uma vitória. Que motivos encontra para esta situação?
Falta de empenho não é! Nessa sequência há uma paragem de três meses e não nos podemos esquecer dessa situação. É sair de um jogo e partir para outro, perceber que o jogo seguinte é sempre um desafio em que o adversário nos vai colocar diferentes problemas, eventualmente explorar pontos que naquele momento estão mais frágeis do que outros, e para nos é sempre uma oportunidade de fazer mais e melhor. O trabalho é igual, os mesmos jogadores, o mesmo treinador e a mesma forma de olhar para essa questão. Sair de um jogo e olhar para o outro sempre como uma oportunidade de fazer mais e melhor.
"Oportunidade enorme para fazermos aquilo que sabemos e pretendemos"
Consegue dar uma razão fundamental para esta inversão de ciclos? Ou é um conjunto de razões?
Marcar mais golos do que o adversário. Entre o ganhar e o perder houve uma coisa que desceu: o número de golos. Ainda agora com o Tondela lembro-me de sete oportunidades nossas na cara do guarda-redes… É responsabilizar os nossos jogadores? Não, é responsabilizar tudo. Inclusive, nesse percurso, recordo-me que até dois penáltis falhámos. Por isso, não é olhar apenas para o marcar ou não marcar, sofrer ou não sofrer… Estamos a criar oportunidades.
(...)
Viram a primeira parte [jogo com o Portimonense] e a intensidade que colocámos em campo, a nossa dinâmica, a nossa forma de jogar e atingir o 0-2... Com o 0-2 na mão, não poderíamos permitir ao Portimonense tomar conta do jogo, deveríamos ter continuado a pressionar e não deixar que o adversário pudesse ter bola e nos colocasse naquela posição. Independentemente de tudo, toda a gente trabalha diariamente com grande empenho e dedicação para fazer o melhor. Vejo isso nos jogadores desde o primeiro dia em que cheguei. É essa a minha forma também de olhar e dedicar-me a esta profissão, tudo o que não é fundamental não chega a mim. Vivo o dia a dia de forma muito tranquila e com o empenho de analisar o jogo anterior e não trazer nada de bom ou mau para o jogo seguinte.
Pelo que fez na época passada esperava mais tolerância por parte dos adeptos?
A paixão é isso, viver apaixonado é isso. O apoio já é outra coisa. Sinto apoio das pessoas. Se estão satisfeitas? Não. Mas nós também não, queremos fazer mais e melhor! Toda a gente está empenhada para fazer mais e melhor e para dar alegrias a estas pessoas que nos apoiam e que têm o Benfica como a paixão da sua vida. Quando temos resultados positivos a paixão é uma coisa fantástica, quando isso não acontece há a crítica do momento, mas, tanto eu como os jogadores, nunca sentimos falta de apoio dos adeptos.
Há opiniões de que a ausência de adeptos tem penalizado mais as equipas grandes. Concorda? Este momento do Benfica depois da paragem pode dever-se a isso?
Sinto a ausência daquilo que é a alma do Benfica. A alma do Clube são os adeptos. Há que recordar o que vivemos no ano passado quando fomos a Vila do Conde. Aquele mar de gente a apoiar-nos quase fez com que chegássemos em cima da hora do jogo, mas passou-nos uma energia positiva incrível para entrarmos em campo e sentirmos que o Campeonato estaria do nosso lado. Recordo-me também do jogo no Estádio da Luz com o Tondela em que 60 mil adeptos nos empurraram para a vitória. Os nossos adeptos têm-nos acompanhado neste percurso de uma forma apaixonada.
"Nunca sentimos falta de apoio dos adeptos"
Perspetivando a partida com o Rio Ave, pondera mudar a forma de jogar face às ausências de três jogadores da defesa, visto que André Almeida vai cumprir um jogo de castigo e Jardel e Grimaldo estão lesionados?
Nunca nos podemos esquecer daquilo que são as nossas ideias e a forma como os jogadores interpretam as nossas ideias, mas também as características dos jogadores. Nunca nos vamos esquecer do que é a estratégia para o jogo. Ao longo da época, em diferentes momentos, fomos tendo dinâmicas e posicionamentos diferentes. Recordo-me de o Chiquinho jogar mais perto do homem da frente ou mais perto dos médios… Enfim, há um conjunto de situações para as quais vamos sempre olhar: os jogadores que estão disponíveis e as nossas ideias.
Que trabalho específico foi feito para as alterações que terão de ser promovidas na linha defensiva?
Tenho confiança total nos jogadores que vão substituir quem vai sair. E depois o trabalho é sempre igual. Não trabalhamos os que jogam mais e os que jogam menos. Em todas as semanas o trabalho é feito para toda a gente estar preparada para jogar. Essas questões são transversais àquilo que é a nossa forma de trabalhar. Estamos a falar de jovens que eventualmente podem entrar em campo, ou seja, muita juventude, mas também muita tranquilidade e confiança da minha parte. Todos eles contam já com jogos na equipa principal e com muito, mas mesmo muito trabalho ao longo da época.
Os jogadores não ficaram confinados no Seixal e estiveram em casa com as famílias durante a preparação para o desafio com o Rio Ave. Isso ajuda os atletas?
O estágio é realizado no dia que antecede o jogo, por isso hoje vamos entrar em estágio. Houve uma altura em que entrámos em estágio com maior antecedência em função da situação que se vive atualmente [COVID-19]. O intuito era estarmos juntos, concentrados, não estarmos expostos ao vírus e podermos ter consciência da importância deste momento. Acredito muito naquilo que é o bem-estar de todas as pessoas. Uma pessoa que tenha uma energia positiva tem uma capacidade de trabalho diferente de uma pessoa que tenha uma energia negativa. As energias renovam-se a treinar com a intensidade com que treinamos. Fazer, voltar a fazer bem e fazer bem mais vezes para alcançarmos a energia positiva. A minha liderança está muito focada naquilo que é a tarefa e naquilo que temos de fazer dentro de campo.
Samaris já oscilou entre a titularidade, o banco de suplentes e a bancada, e é um jogador com carisma no plantel. Houve algum motivo em específico para não ter estado presente na jornada anterior em Portimão?
É tudo uma questão de opção. Entendo a pergunta, mas tenho uma boa memória. Há dois jogos, mais concretamente no final do jogo com o Vitória de Setúbal, perguntaram-me se o Gabriel, que teve tanto tempo sem jogar, era um jogador importante para estar dentro de campo. Dos últimos quatro jogos, sabem em quantos desafios o Samaris esteve dentro de campo? Esteve em dois, com o Moreirense e com o V. Setúbal. Todos os jogadores estão envolvidos vivem o Benfica de uma forma apaixonada. Supõem que não existe líder dentro de campo quando temos, por exemplo, o Grimaldo, que vem numa sequência fantástica de jogos? Nunca parou! Treina, joga, nunca pára... e depois de se lesionar está no balneário a chorar e com uma enorme tristeza por não poder dar o seu contributo à equipa. Outro do exemplo é o Pizzi. Tem jogado consecutivamente, tem muitos anos de Benfica, muitos títulos e tem 28 golos nesta época desportiva. Num plantel em que um médio marca mais de 20 golos e faz as assistências que faz, acreditam que há falta de liderança? Não se pode olhar apenas para um jogador. Todos eles já estiveram dentro, todos já estiveram fora. Com a união que tivemos e estamos a ter, com a ambição de fazer mais e melhor para dar alegrias aos sócios e com a energia positiva que é transmitida entre todos... É nesse sentido que devemos orientar a nossa atenção para amanhã [quarta-feira] vencermos este jogo.
Texto: Diogo Nascimento, Filipa Fernandes Garcia, João Sanches e Sónia Antunes
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 12 de agosto de 2022