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Futebol
A receita do treinador para o Benfica superar o Santa Clara na Luz.
22 junho 2020, 15h08
Bruno Lage
Entre vários elogios aos jogadores que compõem o plantel, o técnico alertou para as mais-valias dos açorianos e colocou o foco na conquista dos três pontos. Sublinhou, ainda, que este regresso à competição é feito num cenário nunca existente antes e reconheceu que a "final 8" da Champions em Lisboa é "uma oportunidade fantástica para Portugal".
A chave para o que falta desta temporada é manter a pressão alta nos jogos e em muitos minutos dessas partidas?
A chave é sermos competentes em vários momentos do jogo e não só nesse em particular. Sermos consistentes com bola, criarmos e concretizarmos as oportunidades para vencer o jogo. Em função da estratégia do último jogo e tendo em consideração a forma como o Rio Ave joga, foi nosso objetivo não os deixarmos organizar. Na primeira meia hora, até ao golo – contra a corrente do jogo, na minha opinião –, fizemos isso muito bem. A estratégia depende de cada jogo. Amanhã [terça-feira] vamos jogar contra outro adversário, que joga num sistema tático diferente, que tem feito um percurso muito bom, com um treinador competente e que pode fazer história ao atingir agora a manutenção. É um adversário que nos vai criar outro tipo de problemas e vai-nos dar oportunidades, em função do que observámos. Temos de trazer o que de bom fizemos no último jogo. Este jogo vai ser muito difícil, temos de estar ao nosso melhor nível coletivo, individual e, neste momento, emocional para vencermos os três pontos.
"Queria era fazer todos os jogos em casa, com 60 mil adeptos a empurrarem-nos para as vitórias..."
No jogo com o Rio Ave vimos Weigl a surgir mais recuado... Essa estratégia tática vai manter-se?
Aquilo a que damos mais importância é à nossa forma de jogar, mas depois, em função do que é o nosso adversário, temos considerações de ordem estratégica que nos podem levar a fazer determinadas adaptações. O Weigl como 6, entre os centrais, foi o que idealizámos. Tínhamos preparada uma saída a três, com Weigl entre os centrais, e estava programado ao intervalo mudar essa forma de jogar. Porquê? Porque iria obrigar um dos alas a juntar-se aos homens da frente do Rio Ave para pressionar de forma diferente, e, quando estivesse adaptado, iríamos voltar a mudar para que as referências de marcação não fossem tão visíveis. Foi isso que aconteceu… Começou o Gabriel a juntar-se mais aos centrais para ligar e construir o jogo. Toda a gente requer um período de adaptação. A forma como a equipa e o clube o receberam, e como o próprio atleta se envolve dentro e fora de campo com os colegas, permite uma adaptação melhor, um conhecimento mais profundo daquilo que é a nossa forma de jogar, daquilo que é o relacionamento com os colegas, e a adaptação vai correndo dentro da normalidade.
O Benfica não vence no Estádio da Luz há quatro jogos, no Campeonato. Vê nisto um problema?
Jogar em casa não é um problema. O que eu queria era fazer todos os jogos em casa e com 60 mil adeptos nas bancadas a empurrarem-nos para as vitórias.
Em nove pontos possíveis, o Benfica fez cinco. Como explica este percurso atípico, que é válido também para o FC Porto?
Estamos a olhar muito para o Benfica e FC Porto. Olhando de uma forma geral, todos estamos a passar por algo que nunca passámos. Foi muito tempo fora do campo de treino e com muito pouco tempo para preparar a entrada na competição, curta e onde não há espaço para errar. São muitas coisas novas e até a ausência de público pode ser tida em conta. Isto numa perspetiva global. No que nos diz respeito, temos de perceber o que não fizemos de bom nos jogos e vencer o jogo seguinte. É nisso que me foco. Foco-me no jogo seguinte.
"Ganhar o próximo jogo, isso é que é determinante. É nisso que estou focado"
As equipas que estão a lutar pelo título estão igualadas. Olhando para o que falta, o que pode fazer a diferença e ser determinante para a conquista do título?
É ganhar o próximo jogo. Isso é que é determinante.
O jogo com o Santa Clara é uma oportunidade para recuperar a liderança do Campeonato?
Entendo as perguntas, mas é o que acabei de dizer… vencer o próximo jogo!
Jogar primeiro do que o FC Porto e ganhar coloca mais pressão no adversário?
Acho que não. As equipas estão habituadas a isso, tanto FC Porto como Benfica.
Seferovic pode ser titular no próximo jogo?
Pode ser. Qualquer jogador que treine e jogue da forma como os atletas o fazem está pronto para ser titular. Há uma satisfação enorme por, ao longo da época, ter sempre gente disponível no banco para entrar e resolver os problemas. Durante o primeiro terço do Campeonato tivemos Seferovic a jogar e Vinícius a entrar, a marcar e a vencermos jogos com golos dele... Neste momento, no último jogo tivemos Seferovic a entrar e a marcar o golo. Às vezes falamos do momento e esquecemo-nos do percurso. Se calhar há seis meses estavam a fazer-me a pergunta ao contrário: "Não acha que Vinícius pode ser titular, entrar e marcar?" Recordam-se quem entrou no jogo com o Santa Clara, nos Açores, para marcar o nosso primeiro golo? Vinícius... O melhor é o treinador ter gente competente, com carácter e disponível para ajudar a equipa, independentemente de começar a titular ou no banco. Todos eles estão prontos para serem titulares.
Como avalia o rendimento de Dyego Sousa no jogo com o Rio Ave?
Não teve um jogo mau, fez exatamente tudo o que eu lhe pedi. Estrategicamente pretendíamos um jogador assim. Temos de entender o perfil dos nossos avançados. Seferovic e Vinícius têm um ataque muito forte à profundidade. O que é que o Dyego tem muito bom? Jogar entre linhas, segurar a bola. Outros jogadores vão ter de atacar a profundidade. Dyego Sousa correu, pressionou, teve uma oportunidade muito boa onde podia ter marcado um golo. Estou muito satisfeito com o trabalho do Dyego e com a forma com que ele entrou na equipa e no grupo de trabalho.
E que análise faz ao desempenho de Nuno Tavares?
Estou plenamente satisfeito com o que o Nuno fez no jogo com o Rio Ave e com o que tem feito ao longo da temporada. Como se recordam, ele começou muito a época na posição de lateral-direito, na sua estreia no Campeonato marcou um grande golo que nos abriu o caminho para a vitória sobre o Paços de Ferreira. Ele sabe que é uma solução muito válida para a esquerda. Não estando Grimaldo disponível, o Nuno sabia que ia jogar e nós sabíamos que ele ia corresponder.
"Bolas paradas? Trabalhamos muito para que a equipa seja competente em todos os momentos"
Já conta com Jardel nesta partida com o Santa Clara?
Não, Jardel ainda não está pronto para este jogo.
Sentiu os jogadores mais soltos e mais confiantes nos treinos após a vitória em Vila do Conde?
Desde o início, mesmo com os empates frente a Tondela e Portimonense, nunca senti desânimo. É verdade que a cara de quem ganha não é a mesma de quem perde, mas há outra verdade, que é o empenho e a dedicação no trabalho, no treino e a energia positiva que se vai passando entre nós para se corresponder no jogo seguinte. Senti sempre isso. Claro que os nossos adeptos nos fazem falta, sentimos isso, é notório. O calor que nos passam é algo que nos falta... Nos jogos ouvimos as vozes de toda a gente, mas faltam-nos os adeptos a apoiar e a empurrar a equipa para esta reta final.
Os golos que a equipa tem sofrido em lances de bola parada preocupam-no?
No que é a nossa análise, tudo me preocupa. Oportunidades de golo num canto ou de um livre significam que algo não foi feito em termos defensivos. A nossa análise é transversal a todos os momentos. Trabalhamos muito para que a equipa seja competente em todos os momentos.
Que comentário lhe merece a realização da "final 8" da Champions League 2019/20 em Portugal, mais concretamente em Lisboa?
Vou reforçar o que disse sobre o tema: é uma oportunidade fantástica Portugal receber a final da Liga dos Campeões para podermos mostrar a nossa competência, o nosso trabalho à Europa e ao mundo, que vão estar de olhos virados para nós.
Texto: Filipa Fernandes Garcia, João Sanches e Marco Rebelo
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024