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Futebol feminino
Um plantel "otimizado" com 22/23 jogadoras e uma aposta clara na Formação, com sete jovens a integrarem a pré-época, foram algumas das revelações do vice-presidente do Benfica, Fernando Tavares, em entrevista à BTV.
30 junho 2020, 20h02
Fernando Tavares, vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica
O dirigente lamentou a forma abrupta como terminou 2019/20 (devido à pandemia de COVID-19), quando as águias tinham possibilidade de conquistar quatro provas; revelou quantos elementos vai ter o plantel; enumerou as jovens da Formação que vão marcar presença na pré-época; vaticinou um futuro risonho para o Futebol feminino do Clube e desejou ter um Benfica "interessante" nas competições europeias.
"O Benfica, no primeiro ano [2018/19], ganhou tudo o que havia para ganhar, quer nas Seniores, quer na Formação, nomeadamente nos escalões de Sub-15, Sub-17 e Sub-19. E na época que terminou éramos a única equipa com possibilidade de ganhar as quatro competições. Ganhámos a Supertaça, estávamos na final da Taça da Liga, nas meias-finais da Taça de Portugal e tínhamos todas as condições para vencer o Campeonato Nacional. Há um sentimento de frustração que vamos tentar capitalizar para revigorar as energias para atacar a próxima época com todas as nossas valências. Mas queremos que o futebol feminino volte com todas as condições de segurança. Isso é o mais importante. Estamos preocupados com o que se passa na região de Lisboa. Vamos iniciar os nossos trabalhos [nesta quarta-feira], com testes médicos e físicos até sexta-feira. Na segunda-feira recomeçaremos o trabalho de campo com um protocolo muito condicionado, negociado pela Direção-Geral da Saúde, e que é idêntico ao da nossa equipa de futebol masculino."
"Vamos ter um plantel otimizado, sem 'gorduras'. Temos de trabalhar num quadro orçamental marginalmente distinto. Nos projetos e nas organizações há sempre 'gorduras' e foi isso que tentámos eliminar. O plantel vai ter 22/23 jogadoras. Esse plantel vai reforçado com duas/três futebolistas. Um dos reforços é a Jassie Vasconcelos [na foto], que é um regresso ao Benfica. Pode fazer várias posições – defesa-esquerda, extrema-esquerda ou avançada – e cresceu como jogadora. Vem do Metz com mais experiência. Tem imensa qualidade e pode ajudar o Benfica através da sua polivalência. Na construção do plantel, temos ainda dois regressos, a Carolina Vilão [guarda-redes] e a Carlota Cristo [avançada], que estiveram emprestadas ao Valadares e vêm com muito mais experiência, fruto da utilização que tiveram, embora sejam ambas jovens. E temos também duas subidas à primeira equipa: a Mariana Alberto e a Francisca Nazareth, quiçá um dos maiores talentos da nossa Formação. Vamos anunciar mais jogadoras."
"Vamos ter sete jogadoras que vão fazer a pré-época com as seniores. São elas: Matilde Silva, Beatriz [Nogueira], Dara [Monteiro], Maria Malta, Érica Ventura, Ana Oliveira e Daniela Areia Santos. São sete grandes promessas que vão integrar a pré-época. Estou certo de que estas jogadoras têm um talento enorme, quase todas com 16 anos e todas internacionais. De certeza a absoluta que vão ser utilizadas na equipa principal durante a próxima época. Vamos emprestar sete jogadoras da nossa Formação a um clube da Liga BPI, entre elas Adriana Rocha [na foto]. É uma guarda-redes com imenso potencial, internacional Sub-19 (e também noutras categorias), neste momento a titular da Seleção Nacional de Juniores. Entendemos que é melhor ela jogar na Liga BPI do que no Campeonato Nacional de Juniores, onde praticamente só é posta à prova nos jogos contra o Braga e o Sporting. É uma aposta que fazemos. Ana Assucena, Carolina Correia, Madalena Tatar, Lara Pintassilgo, Carolina Santana e Daniela Santos acompanham Adriana Rocha. Se pensarmos nestas sete jogadoras e nas sete que vão iniciar a pré-época connosco, estamos a falar de 14 jogadoras que não tenho dúvidas que podem chegar à equipa principal. Juntando ainda todas as outras jogadoras que fazem parte da equipa B e que vão participar no Campeonato Nacional de Juniores, temos um lote de 25/30 jogadoras que podem jogar na equipa principal."
"Há a possibilidade de reforçar o plantel em janeiro porque o modelo competitivo desta época vai ser diferente. Há uma primeira fase na Zona Sul e o verdadeiro Campeonato, digamos assim, começa entre dezembro e janeiro. É importante salientar que vamos ter uma equipa B, que vai disputar o Campeonato Nacional de Juniores. É uma aposta na Formação, que está a crescer. Este será o caminho. Claro que temos de combinar isto com senioridade, por isso é que as principais mais-valias do plantel vão manter-se. É nesta combinação que podemos projetar um Benfica nacional e europeu."
"Na época passada fizemos um jogo particular que, valendo o que vale por se tratar de um amigável, é ainda assim indicativo. Enfrentámos o Twente, campeão da Holanda, país que se sagrou campeão da Europa e vice-campeão do mundo. Falamos de uma equipa muito competitiva, que está na 16.ª posição do ranking e nós vencemos por 3-0. Vale o que vale, mas deu a indicação de que já podemos estar a um nível muito interessante na Europa. Foi extremamente desgastante do ponto de vista físico. Deu para perceber que, a este nível, os índices físicos são determinantes. Por esse motivo estamos a fazer ajustamentos na equipa técnica liderada por Luís Andrade, ajustamentos que nos permitam dotar a equipa principal e a nossa Formação com índices físicos distintos."
"[Para dotar a equipa principal e a Formação com índices físicos distintos] Chamámos para dentro do projeto, dando-lhe um pouco a figura de direção técnica, o professor Fonte Santa, que, para mim, dentro do Benfica é das pessoas mais capacitadas no que diz respeito ao planeamento do treino. E chamámos também a professora Ana Oliveira [na foto] para nos ajudar nas dinâmicas de força, que é também onde ela esta a desenvolver a sua tese de doutoramento. São o exemplo de duas pessoas que já estão no Clube, vão continuar a fazer as suas funções, mas vamos utilizar as suas valências para ajudar a nossa equipa multidisciplinar a melhorar os índices físicos das nossas jogadoras."
"A avaliação [que fazemos do feedback dos benfiquistas] é muito positiva, mas infelizmente não se transmite em assistências no estádio. Sinto que há um acompanhamento de grande proximidade, principalmente quando saímos de Lisboa e vamos para o norte do País, onde a recetividade é sempre muito positiva. Há um sonho, um desejo de um dia, num momento competitivo importante, podermos colocar 25 a 30 mil pessoas no Estádio da Luz. Eu penso que isso é possível. Pena que esta pandemia nos tenha tirado esta possibilidade, porque o último jogo do Campeonato era um Benfica-Braga, era o jogo do título, digamos assim, e o Estádio poderia encher, pois tudo é possível com o Benfica e no Benfica."
Texto: João Sanches e Marco Rebelo
Fotos: Isabel Cutileiro e Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024