Conteúdo Exclusivo para Contas SL Benfica
Para continuares a ler este conteúdo, inicia sessão ou cria uma Conta SL Benfica.
Futebol
Futebol Formação
Modalidades
Atividades
Serviços
Eventos
Fãs
Imprensa e Acreditação
Em Destaque
Equipamentos
Moda
Papelaria e Ofertas
Garrafeira
Coleções
Novos Sócios
Família
Mais Vantagens
Corporate Club
Eventos
Merchandising
Mais Vantagens
Licenciamento
Patrocínios
Casas do Benfica
Fundação Benfica
Clube
SAD
Instalações
Eco Benfica
Imprensa e Acreditação
Encomenda
Compra Segura
Futebol Feminino
Benfica Campus
Formar à Benfica
Centros de Formação e Treino
Andebol
Voleibol
Basquetebol
Futsal
Hóquei em Patins
Escolas
Desportos de Combate
Bilhar
Natação
Polo Aquático
Ténis Mesa
Triatlo
Apoios Institucionais
Pesca Desportiva
Aniversários
Benfica Seguros
Jornal "O Benfica"
Corrida Benfica
Homem
Acessórios
Informática e Som
Brinquedos e Jogos
Acessórios de casa
Sugestões
Colheita
Reserva
Executive Seats
Espaços
Casas Benfica 2.0
Contactos
História
Prestação de Contas
Participações em Sociedades Abertas
Ofertas Públicas
Admissão à Negociação de Valores Mobiliários/Ficha
Museu Benfica Cosme Damião
Para continuares a ler este conteúdo, inicia sessão ou cria uma Conta SL Benfica.
Futebol
Antevisão ao PAOK-SL Benfica da 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Terça-feira, às 19h00, atenções centradas no Estádio Toumba.
14 setembro 2020, 19h05
Jorge Jesus na conferência de Imprensa
O técnico das águias reforçou a "responsabilidade e pressão de ganhar", numa partida, com início agendado para as 19h00 desta terça-feira no Estádio Toumba, que é encarada como a "primeira final" da época 2020/21...
Depois de uma pré-temporada cheia de jogos e vitórias, quais as expectativas que tem para este primeiro jogo oficial e que adversário espera encontrar?
As expectativas são as melhores, é a Champions, a prova máxima, todos sonham com ela, e tanto nós como o PAOK queremos passar esta eliminatória. As nossas expectativas são as melhores porque acreditamos muito no trabalho que fazemos durante a semana, acreditamos muito nos jogadores individualmente, e acreditamos e temos a certeza de que temos tudo, independentemente de ser o primeiro desafio oficial, para fazer um excelente jogo, que nos permita passar a eliminatória, que é o nosso grande objetivo. Sendo a um jogo, não importa muito, é aquilo que está determinado e foi para isso que nos preparámos.
O Benfica pretende deixar uma boa imagem na Europa e também investiu para ter um plantel de qualidade. Isso aumenta a pressão sobre a equipa neste jogo decisivo com o PAOK?
Não. O que aumenta a pressão, e temos a noção disso, é termos uma eliminatória a um jogo, onde temos a responsabilidade de querer ganhar, porque queremos passar. Responsabilidade e pressão de ganhar. Quando se está num clube como o Benfica a pressão é diária, e em todos os jogos. Quanto melhor for a qualidade da equipa, mais se acentuarão a responsabilidade e a pressão, porque as pessoas exigem que essa qualidade seja transferida para os jogos. Toda a gente tem esse pensamento de que o Benfica vá mais longe na Champions League do que tem ido nos últimos anos. Não é um sonho, é uma realidade. Há condicionantes. Quais são? Os adversários. Nós seremos melhores? É isso que queremos demonstrar amanhã [terça-feira]. É a nossa primeira final para passar. Se me perguntar a mim, pessoalmente, se esta pressão me diz alguma coisa... Zero! Estou habituado. A pressão faz parte dos grandes treinadores, dos grandes jogadores e das grandes equipas.
O treinador do PAOK, Abel Ferreira, na conferência de Imprensa de antevisão ao jogo, disse que, apesar de querer muito ganhar e colocar pressão na sua equipa, o Benfica é o favorito a vencer a eliminatória. Como encara estas declarações e o reencontro com alguém que tão bem conhece?
Quando querem colocar a pressão e o favoritismo em outra equipa, seja ela A, B ou C… não me importo que o façam em todos os jogos que o Benfica jogar! Que o Benfica seja sempre o favorito! É um bom sinal! É sinal de qualidade, que tem uma equipa forte, mas também não é sinónimo que vai ser o vencedor antecipado. O meu colega Abel está a fazer um excelente trabalho aqui na Grécia, foi meu jogador no Vitória de Guimarães, tenho a certeza que conhece as minhas ideias de jogo, conhece-me como treinador e vamos ter um duelo que cada um de nós quer ganhar! Ele sente que tem equipa para poder sair vencedor desta eliminatória, o Benfica também pensa da mesma maneira e amanhã [terça-feira] vamos esgrimir para ver qual das duas equipas vai ser melhor e vai sair vencedora! Eu acredito que vai ser o Benfica, estamos muito confiantes.
Neste regresso ao Benfica encontrou alguns jogadores que já conhecia e outros que foram pedidos por si. Nesta altura da preparação, que jogador é que o surpreendeu mais pela positiva?
Há quatro jogadores que são do tempo da minha anterior passagem pelo Benfica, e dois, o André Almeida e o Pizzi, estão cá para o jogo com o PAOK, e os outros dois são o Jardel e o Samaris. Também é uma vantagem que tenho tido, porque são jogadores que conhecem um pouco as minhas ideias de jogo (claro que não são as mesmas, porque se foram mudando e valorizando), e isso ajuda, facilita a relação com os outros colegas que não me conhecem e com os que estão a chegar. Todos me estão a surpreender. É uma equipa jovem, que sabe onde está e para onde quer ir. Os jogadores contratados são chamados de reforços, mas são reforços para fazer parte do plantel, não é para jogar no onze. Todos os reforços têm de demonstrar, e é isso que estão a fazer.
Que análise faz ao adversário e ao técnico Abel Ferreira?
Fizemos o nosso trabalho de casa, ou seja, reconhecer as qualidades do nosso adversário em todos os momentos do jogo e chegámos à conclusão que é uma boa equipa. Quanto ao Abel Ferreira, está a fazer um excelente trabalho, tem uma ideia de jogo muito positiva, num sistema difícil para treinar [3x4x3], que é aquele que ele está a desenvolver ultimamente, fê-lo nos últimos jogos que vi, inclusivamente com o Besiktas e com o Larissa. Temos conhecimento do PAOK, tal como acreditamos que o PAOK tem um conhecimento profundo do Benfica. Este trabalho faz parte do jogo fora das quatro linhas.
Um jogador do Benfica foi infetado por COVID-19. Isso pode influenciar os outros jogadores?
É verdade que um dos nossos jogadores testou positivo, o Mile Svilar, mas isso faz parte da vida de todos, saber conviver com a COVID-19, porque não há outra maneira de vivermos. O futebol deu um exemplo muito grande de como conviver com a pandemia. Há três questões: testar, prevenir e isolar. Isto, para mim, não é nada de novo. No Brasil, tive 11 jogadores do Flamengo com COVID-19. É testar, isolar e prevenir. Não vejo problema, desde que as coisas sejam bem feitas e os protocolos cumpridos. O Benfica testa os seus atletas três vezes por semana. O problema que se coloca aqui é o jogador que testa positivo e depois pode estar duas ou três semanas sem treinar. Se forem dois, três, quatro... isso já começa a ser problema, porque são jogadores que não podem jogar. O resto é como disse: testar e isolar.
Não havendo público nas bancadas do Toumba, o silêncio que se vai sentir poderá ajudar o Benfica a respirar fundo e a assentar as suas ideias de jogo logo desde início?
Sem isolar este jogo de amanhã [terça-feira], o facto de os jogos não terem público não beneficia ninguém. Nem quem joga em casa, nem quem joga fora… Emocionalmente há sempre um fator importante e os grandes clubes que têm uma massa adepta muito grande. Esses, normalmente, são sempre os mais prejudicados. Para o futebol em si, nem é bom para os jogadores do PAOK, nem é bom para os jogadores do Benfica. Não sentimos a mesma adrenalina, e quem disser o contrário está a mentir. O que eu mais gostava era amanhã [terça-feira] jogar com este estádio completamente cheio.
Sendo uma eliminatória disputada num só jogo, isto confere vantagem a alguma das equipas? Até onde é que gostava de chegar na Europa, o que é que a sua ambição lhe diz para esta época?
É um facto que temos de jogar aqui na Grécia, mas não vejo que isso possa dar vantagem ao nosso adversário. Para nós, é uma final. Se és uma grande equipa, esse fator [de jogar num país diferente] não pode interferir na forma de ter um desempenho de qualidade. A ambição é em função do passado. No meu primeiro ano no Benfica a ambição era ser campeão nacional. Nunca tinha sido. A minha grande ambição agora não e só ser campeão nacional, é poder chegar o mais longe possível nas competições europeias. Esse é o projeto do Benfica. Até onde vamos chegar, não sabemos, será até onde nos deixarem. E quanto mais à frente nos deixarem chegar, mais forte será a nossa ambição.
Texto: João Sanches e Sónia Antunes
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024