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Futebol
O Benfica teve de trabalhar muito, fato-macaco vestido, para vencer um atrevido Farense. Margem mínima (3-2), objetivo cumprido... e é o que interessa!
04 outubro 2020, 21h09
Festejos do Benfica
Foi com duas alterações no onze inicial, face ao anterior, que o Benfica acolheu, recebeu e venceu o recém-primodivisionário Farense, num regresso à Luz 18 anos depois (uma estreia na nova Catedral). Em desafio da 3.ª jornada da Liga NOS, foi um xadrez à semelhança da ambição encarnada que subiu ao relvado do Estádio da Luz, no habitual 4x4x2 eleito por Jorge Jesus.
Odysseas na baliza, nas laterais defensivas André Almeida e Grimaldo, com o reforço Otamendi e Jardel na zona central a constituírem-se como as novidades face ao onze anterior. De resto, tudo igual, no miolo Gabriel, Pizzi, Rafa e Everton, com a zona mais ofensiva entregue à dupla Waldschmidt e Darwin.
Depois dos triunfos categóricos frente a Famalicão e Moreirense, Jorge Jesus pediu, na antevisão, um Benfica a manter e a mostrar o seu crescimento, com um ADN ganhador, a pressionar logo na zona de construção, mas, acima de tudo, a necessitar ter uma maior capacidade de finalização face ao produzido em campo. Só contam as que entram!
Início de jogo muito interessante e taticamente muito rico! Ora, o Farense, surpreendeu, deixou o "autocarro" em terras algarvias e apresentou-se muito atrevido e muito bem posicionado em campo. Fruto dessa postura, duas oportunidades...
Primeiro, aos 4', na sequência de um livre perigoso descaído para a esquerda, bola bem cruzada, alguma hesitação, com Jardel e Odysseas a resolverem perante a insistência de Amine; depois, nova investida algarvia, com o guardião grego a segurar sem problemas de maior a bola rematada por Lucca de fora da área.
Do outro lado, um Benfica a querer pegar em definitivo no jogo, mas a encontrar resistência, organização e qualidade nas trincheiras opostas... Darwin e Waldschmidt iam trocando as voltas à defensiva adversária, mas Defendi, muito atento, ia tirando o pão da boca aos avançados encarnados.
Aos 13', grande oportunidade para Pizzi, com o camisola 21 a rematar forte e rasteiro ao lado da baliza. Medidas tiradas, mote dado...
Dois minutos volvidos... o golo (15')! Rafa, em pressing, recuperou a bola em zona lateral, correu em direção à baliza adversária e ofereceu a Pizzi, que, em zona central, agradeceu e disparou para o fundo das redes. 1-0 no jogo, primeiro golo do internacional português na Liga NOS 2020/21.
Em vantagem, o Benfica esteve muito perto de dilatar aos 21', com Everton, em mais um lance de entendimento com Darwin, a não aproveitar.
Margem mínima no marcador e partida dividida, com o Farense a não abdicar da sua ambição, e a causar alguns calafrios na Luz, exigindo muito foco e concentração às zonas mais recuadas das águias.
Aos 27', cruzamento do lado esquerdo, com Stojiljkovic a cabecear na área e a chamar Odysseas para mais uma boa intervenção.
O Benfica controlava, é certo, mas o Farense não se escondia, bem pelo contrário, protagonizando um desafio muito rico, apesar de menos intenso, no que toca à máquina ofensiva encarnada que, apesar da construção, nesta primeira metade teve menos chances flagrantes.
Até ao intervalo, mais um par de boas oportunidades, para os dois lados, apesar do sinal mais das águias, mas o resultado não se alterou. Vantagem mínima de 1-0, muito mais por mérito do Farense do que por demérito do Benfica. Bons primeiros 45 minutos e a deixar tudo em aberto...
FILME DO JOGO
Reatar e tudo na mesma! Resultado perigoso para os encarnados, perante um Farense sem pressão a querer discutir o marcador na Catedral... e assim o fez!
Aos 48', Fabrício Isidoro acreditou, olhou para as redes à guarda de Odysseas, rematou com tudo, mas o esférico saiu muito por cima. Aos 51', o árbitro Tiago Martins parou o jogo e foi ao monitor rever um lance anterior na área do Benfica... Lance revisto, viu falta de Otamendi e assinalou grande penalidade.
Odysseas defendeu o penálti batido por Gauld. O Farense marcou na recarga, mas... Não contou. Penálti repetido, nova defesa gigante do guarda-redes do Benfica, agora a cortar pela linha de fundo. Não foi à primeira, não foi à segunda... foi mesmo à terceira!
Na sequência, no canto, bola teleguiada e Lucca subiu mais alto, cabeceando para o 1-1. Empate na Luz aos 54'.
Jorge Jesus mexeu imediatamente na equipa e fez três substituições de uma assentada: saídas de Gabriel, Rafa e Waldschmidt, entradas de Weigl, Pedrinho e Seferovic.
Aos 58' mais um golo para os algarvios, mas não contou! Fabrício Isidoro rematou para o fundo das redes, mas Gauld, que teve interferência no lance, estava em posição irregular. Bem anulado pelo videoárbitro.
Com uma hora de jogo, tudo em aberto e emoção! Motivada pelo empate, a formação comandada por Sérgio Vieira esticou-se ainda mais e esteve muito perto, com Odysseas a ter uma noite exigente. O Benfica, ainda que surpreendido pela postura do adversário e a acusar o golo, também não tardou em reagir... sem consequências de maior!
Aos 74', mais um contratempo para os comandados de Jorge Jesus, com a saída – forçada por lesão – do capitão Jardel, após uma bolada na cara. Entrada de Ferro.
Com um quarto de hora para jogar, o Benfica carregava, com Pedrinho, aos 76', a rematar perigoso para grande defesa de Defendi. Cheirava a golo... E não tardou!
Aos 79', golo do Benfica! Cruzamento com conta, peso e medida de Grimaldo, para Seferovic, poderoso, subir ao 1.º andar e cabecear forte para dar novamente uma vantagem preciosa às águias: 2-1. Segundo golo do avançado suíço na Liga NOS 2020/21, e a primeira assistência do camisola 3.
E Seferovic tomou-lhe o gosto... Aos 87', o golo de uma tranquilidade aparente, com cem por cento de eficácia para o helvético. Combinação com Darwin (quatro assistências na edição 2020/21 da prova), mais uma vez determinante, e com o camisola 14 a encostar para o 3-1, o seu bis na partida. Excelente entrada em campo, a fazer o que mais gosta... golos, pois claro!
Chiquinho ainda foi a jogo, para o lugar de Darwin, naquela que foi a última alteração de Jorge Jesus no desafio... e até ao final não faltou emoção, com um par de boas oportunidades a registarem-se e mais um golo. Patrick roubou a bola a Otamendi (lance legal?) e rematou para nova margem mínima: 3-2 (90'+5').
Até ao apito final, o marcador não se alterou. Triunfo justo (3-2), mas nada fácil, de um Benfica (com uma exibição uns furos abaixo, menos disciplinado e menos consistente) que nesta noite foi chamado a trabalhos a que não está tão habituado, frente a um Farense corajoso, elogie-se, que veio à Luz jogar o jogo pelo jogo, olhos nos olhos, e teve mérito... O futebol também precisa disto!
Contas feitas, também é assim, com exibições mais cruas e menos de encher o olho, que a máquina Benfica cresce e se consolida, três jogos, três vitórias, nove pontos somados e a liderança isolada na Liga NOS!
Segue-se paragem nas provas nacionais para compromissos das seleções. O Benfica torna a entrar em campo para disputar a 4.ª jornada do Campeonato Nacional. O adversário será o Rio Ave, numa sempre complicada deslocação a Vila do Conde.
Texto: Sónia Antunes
Fotos: João Paulo Trindade e Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024