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Futebol
O treinador do Benfica ficou muito satisfeito com os 45 minutos iniciais da equipa e pretende isso num jogo completo daqui para a frente.
29 dezembro 2020, 22h23
Jorge Jesus
O treinador encarnado elogiou a prestação do coletivo; frisou que quer esta qualidade durante 90 minutos; abordou o trabalho da dupla Weigl e Taarabt; considerou Rafa o melhor em campo; e deixou desejos para o novo ano.
"Duas coisas boas neste jogo... Em primeiro, a vitória do Benfica e, em segundo, a primeira parte do Benfica. Fizemos uma primeira parte com muita qualidade, fizemos dois golos e podíamos ter feito mais. Na segunda parte, onde o jogo poderia ter ficado mais fácil porque a equipa estava a ganhar 2-0, e normalmente os melhores momentos do Benfica são na segunda parte, a equipa fica nervosa quando tem de defender. Ainda não está psicologicamente preparada porque quando tem de defender, tem de saber defender bem. As modificações na equipa do Portimonense fizeram com que nunca conseguíssemos chegar ao portador da bola com pressing. Depois, com os dois jogadores mais avançados em cima dos nossos centrais, começámos a perder muitas bolas diretas e surgiram algumas situações de perigo através de cruzamentos. Tanto assim é que fazem o golo. Nos primeiros 45 minutos fizemos jogadas espetaculares, de grande qualidade e com dois golos marcados. Nos momentos finais da partida, as minhas últimas substituições foram mais para segurar o resultado do que para melhorar a equipa."
"O objetivo número um deste jogo era conquistar três pontos e conseguimos. Vencemos com uma das melhores primeiras partes que fizemos no Estádio da Luz nesta época, com muita qualidade e golos de recorte técnico de grande categoria. O primeiro golo é de nota artística. O Benfica soube, durante a primeira parte, ser forte defensiva e ofensivamente, equilibrado e pressionante. Na segunda parte, o que aconteceu? Aconteceu que o Portimonense teve mais posse de bola, algo que não é normal, mas teve dois remates na baliza do Benfica, e um deu golo. Podíamos ter feito o 3-0 antes do 2-1. Lembro-me do Darwin e do Nuno Tavares. O Benfica tem o mérito de ser o vencedor deste jogo. Na segunda parte, o Portimonense acreditou e nós perdemo-nos taticamente."
"Falta a competitividade em termos de competição e em termos emocionais. Não aceitamos bem quando o adversário tem bola. Ficamos nervosos. O Benfica é mais forte na segunda parte do que na primeira, e hoje foi ao contrário."
"Não esperava tanta qualidade do Benfica na primeira parte, nem esperava que o Benfica perdesse o domínio do jogo na segunda parte, em função de estar a ganhar 2-0. É verdade que a equipa da primeira parte foi muito forte, com jogadas que não é qualquer equipa que faz, e depois deixa o adversário ter mais posse de bola. Isso foi porquê? Porque já não fomos tão disciplinados taticamente."
"Estiveram bem, mas não têm duração de 90 minutos ainda. Isso é um dos fatores da nossa quebra, mas não foi só isso. O Portimonense mudou os jogadores do corredor central e os nossos atletas não perceberam muito bem quem é que marcava quem. Começou a haver muito espaço entre a nossa segunda linha e a nossa última linha. Tentei fechar o corredor central com o Pedrinho, que é um jogador que atua de trás para a frente, mas ele não conseguiu. O corredor esquerdo também não conseguiu fechar muito bem. O Grimaldo teve uma semana um pouco complicada, sem treinar. Ele e o Darwin eram dois jogadores que eu sabia que tinha de tirar ao longo do desafio. Acabei por tirar apenas o Grimaldo, e penso que, quando o Cervi e o Nuno [Tavares] entraram, acabámos por melhorar um pouco mais no corredor esquerdo."
"Designaram o Rafa como Homem do Jogo, e foi. Durante o primeiro tempo o nosso corredor direito baralhou completamente o encontro e conseguimos ter aquele ascendente e qualidade de jogo."
"Estive na dúvida se colocava o Luca [Waldschmidt] ou o Pedrinho a jogar com o Darwin. Havia algumas posições em que tinha de mexer. O Darwin era um deles. Não treinou durante a semana, só jogou hoje. Sabia que também teria de tirar o Grimaldo com o decorrer da partida. Felizmente ele aguentou sem carregar a lesão muscular. Relativamente ao Luca, comparativamente a todos os outros avançados e ao que renderam durante os primeiros 45 minutos, achei que deveria ter jogado mais para que pudesse colocar os outros avançados a jogar mais. Os jogadores do Benfica têm de se habituar que há momentos em que têm de saber defender."
"O mais importante é recuperar toda a equipa. Isto da COVID-19 não é só os jogadores estarem fora. Isto também mexe com o grupo. Durante a semana os jogadores acabam por estar sempre desconfiados que podem ser os próximos a ficar infetados. Isto mexe com o psicológico. Esperemos que em 2021 possamos ter paz social, isso é importante, e que o Benfica jogue ao nível que jogou hoje na primeira parte, mas durante 90 minutos, e vamos tentar atingir os nossos objetivos."
"[Neste ano de 2020] Estava numa fase da minha carreira em que podia ser campeão do mundo. Se essa equipa [Flamengo] tivesse sido campeã do mundo, de certeza que teria sido mais valorizado. É uma grande diferença. Só poderei jogar uma final do Mundial de Clubes se ganhar a Liga dos Campeões, mas neste ano não estamos nessa competição. O ano de 2020, que foi negro para o mundo, em termos desportivos foi o melhor ano da minha vida como treinador."
Texto: Diogo Nascimento e Marco Rebelo
Fotos: Isabel Cutileiro e Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 6 de fevereiro de 2025