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Casas Benfica
A Casa Benfica Benguela, criada em época de pandemia, foi o destaque do programa "Pelas Casas do Benfica" desta semana na BTV.
09 abril 2021, 12h55
Casa Benfica Benguela
Arlindo Henriques, fundador da Casa Benfica Benguela, explicou como tudo começou. As primeiras tentativas falhadas, o aproveitamento da pandemia de COVID-19 para o arranque do projeto e ainda a importância que esta obra terá na comunidade angolana.
"A ideia já vinha a ser apalavrada há algum tempo, mas fracassava sempre. Entretanto, encontrei-me com uns amigos e disse que iria avançar. A pandemia veio trazer aquilo que faltava. Obrigatoriamente parámos a nível profissional e, estando parados, acabámos por querer fazer alguma coisa. O país está a demorar algum tempo para recuperar e aproveitámos esse tempo para pensar no Benfica. Há aqui muitos Benfiquistas. O Benfica é uma nação, é outro mundo. Apesar de estarmos no início, conseguimos reunir-nos aqui. Isto começou num restaurante chamado 'Tasca da Sé'. Juntámos lá os fundadores, ganhámos algum dinheiro e partir dali nunca mais parámos", afirmou Arlindo Henriques.
"Não faria sentido fazer uma Casa Benfica para ser mais um bar onde se convive e se joga às cartas. Só fará sentido ajudando os miúdos que estão abandonados e colocando-os a praticar desporto. Temos equipas de futsal que são treinadas pelo Paulo Ribeiro, antigo capitão da seleção de Angola da modalidade. Temos a Janette, antiga campeã nacional de andebol feminino, que toma conta das nossas raparigas, e a última parceria que fizemos foi com a Associação Provincial de Desporto Adaptado, em que financiamos uma equipa de atletismo", explicou.
Negola Maceira, proprietário do restaurante "Tasca da Sé" e também um dos fundadores, lembrou a necessidade de angariação de mais sócios..."O 'Dia D' foi a angariação de fundos que realizámos para estarmos aqui hoje. A 'Tasca da Sé' é um espaço de Benfiquistas. É aqui que o pessoal do Benfica se encontra. Ainda tentamos angariar sócios. Sempre tive fé no futuro da Casa Benfica Benguela, sentíamos falta disto", revelou.
Esta Casa conta com a ajuda de treinadores experientes e que se disponibilizaram a abraçar a causa. Janette Sabino, ex-campeã nacional, é a atual treinadora de andebol feminino.
"Ao início foi um pouco difícil porque os pais tinham algum receio em deixar as filhas irem para o campo, mas depois conseguimos arrancar até chegarmos ao ponto de termos quase 40 atletas. A nossa atleta mais nova está quase a fazer quatro anos e a mais velha tem 14. É importante a Casa Benfica ter este foco na comunidade para podermos retirar muitas crianças da rua. Assim juntamos o desporto com a educação", frisou.
O diretor do Departamento das Casas Benfica, Jorge Jacinto, foi um dos intervenientes no programa desta semana. Garantindo que este processo está ainda numa fase embrionária, alertou também para as dificuldades que estarão presentes num futuro. Uma Casa que se centra em dois pilares muito importantes: as crianças e o desporto.
"Este processo está apenas a começar. Parece que já se ajudou muito, mas o início é sempre o mais fácil. Agora começam as dificuldades, sobretudo quando as portas se abrem para manter uma Casa Benfica aberta durante muitos anos. Com as novas tecnologias, facilmente nos reunimos em qualquer parte do mundo. Há quinze dias tivemos uma reunião com a Casa Benfica Benguela e já estivemos a analisar onde irão nascer, quais serão e qual será o intuito das primeiras paredes. É uma Casa que se vai centrar muito à volta do desporto e das crianças", reforçou Jorge Jacinto.
Texto: Diogo Nascimento
Fotos: SL Benfica
Última atualização: 5 de março de 2025