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Hóquei em Patins
A tarde europeia, que prometia um jogo de classe com alguns dos melhores atletas do mundo, não desiludiu. O Benfica foi superior e ultrapassou o Deportivo Liceo.
10 abril 2021, 19h44
Festejos do Benfica
Equilíbrio, estudo intenso e poucas oportunidades de golo: assim foram os primeiros quatro minutos da partida europeia. No Pavilhão Municipal do Luso estavam duas das melhores equipas do mundo... Aos 5', primeira oportunidade de ouro para o Benfica. O árbitro assinalou grande penalidade e Diogo Rafael foi o atleta chamado para a conversão. O camisola quatro não tremeu e rematou em direção ao canto superior esquerdo. A bola passou pelo ângulo morto de Carles Grau, que nada conseguiu fazer para evitar o tento (0-1).
O domínio encarnado fazia-se acentuar e, aos 7', Valter Neves inscreveu o seu nome na lista dos marcadores. Diogo Rafael, que iniciou a jogada, desequilibrou o adversário e entregou em Lucas Ordoñez, que, de primeira, colocou o esférico ao segundo poste. O capitão encarnado acompanhou a trajetória e empurrou para o segundo da partida (0-2).
O Deportivo Liceo – equipa onde milita Jordi Adroher (ex-Benfica) – também usufruiu de uma grande penalidade aos 10'. Lucas Ordoñez cometeu falta sobre Marc Grau e o árbitro apontou para a marca do castigo máximo. Cesar Carballeira, que já apontou 12 golos na atual temporada, tirou as medidas a baliza, porém, o gigante Pedro Henriques demonstrou toda a sua mestria e defendeu com qualidade.
O conjunto espanhol começava a ter mais posse de bola, fruto do facto de estar em desvantagem. O Benfica defendia a sua baliza, não deixava o Liceo aproximar-se em demasia, mas havia outras armas... Di Benedetto experimentou a meia-distância, aos 20', e foi bem-sucedido. Um disparo potente com um só destino: as redes da baliza encarnada. Pedro Henriques ainda esboçou movimento, mas não havia nada a fazer (1-2).
Aos 22', Gonçalo Pinto, tal como uma flecha, apareceu cheio de celeridade para voltar a repor a vantagem de dois golos na partida. Avançou pelo meio dos atletas contrários, descaiu para o lado direito, temporizou e, quando o guardião esboçou o movimento para o seu lado, capitalizou, colocando o esférico para o canto superior contrário (1-3). A poucos segundos do término da primeira parte houve bis de Diogo Rafael. O número quatro avançou com liberdade, não sofreu pressão, desviou-se para o flanco esquerdo e cá vai disto! Um golaço que carimbou o 1-4 com que se chegou ao intervalo.
No retomar do encontro era possível verificar que a equipa espanhola já arriscava mais. Os movimentos atacantes possuíam mais elementos e deixavam apenas um jogador numa posição mais atrasada. Os comandados de Alejandro Domínguez, inteligentes no posicionamento em rinque, fechavam as portas e geriam a vantagem no marcador.
Aos 34', voltou a evidenciar-se Pedro Henriques. O Deportivo Liceo beneficiou de um livre direto, mas, no duelo entre dois jogadores que se conhecem bem, Adroher e Pedro Henriques, o guardião levou a melhor. O guarda-redes não foi na cantiga do avançado: quando Adroher levantou a bola, Pedro Henriques colocou a luva e afastou para longe da sua área.
Quatro minutos depois, e porque quem faz um bis quer um hat-trick, houve golo do Benfica! Diogo Rafael foi chamado, novamente, à marca da grande penalidade e voltou a vencer o duelo das vontades (1-5). Os momentos seguintes serviram para dilatar, ainda mais, a vantagem. Aos 39', Pedro Henriques lançou o ataque rápido, Edu Lamas esperou a passagem do colega de equipa e virou o centro de jogo para o flanco contrário (o direito), onde Sergi Aragonès surgiu para o remate cruzado e consequente golo (1-6).
Numa altura em que os livres diretos se sucediam – as equipas já tinham ultrapassado o limite de faltas –, foi o Glorioso que melhor aproveitou. Numa tarde recheada com execuções de alta qualidade, Gonçalo Pinto quis assinar um dos tentos mais bonitos. Livre direto, culatra, neste caso stick, puxado atrás e sai bomba a toda a velocidade. Não houve guarda-redes sentado, nem picadinha, nem volta ao mudo. Foi uma stickada certeira com a bola a beijar as redes com considerada violência (1-7).
O segundo golo dos espanhóis aconteceu aos 48'. Di Benedetto trabalhou bem atrás da baliza encarnada, esperou o momento certo e fez a assistência para Marc Grau, que, de primeira, conseguiu ser mais rápido que os reflexos de Pedro Henriques (2-7). Contudo, há que dar bastante mérito ao guardião encarnado, que, momentos depois, voltou a tapar o caminho do golo com mais uma excelente intervenção. Tarde europeia que teve direito a exibição de luxo e um desfecho a condizer. Resultado final: 2-7.
Neste domingo, 11 de abril, as águias enfrentam o Barcelona no jogo 2 do Grupo C da Liga Europeia. Um empate apura o Benfica. A partida está aprazada para as 20h00.
Alejandro Domínguez (treinador do Benfica): "A análise mais rápida que posso fazer neste momento é que a equipa cumpriu com excelência o plano de jogo que estava previsto. Uma defesa quase perfeita. Esta equipa do Deportivo Liceo não permite que tenhamos erros defensivos e, nesse aspeto, fomos impecáveis durante todo o jogo. Isso trouxe-nos mais segurança para o movimento ofensivo. Este é um resultado que nos deixa felizes."
Deportivo Liceo-Benfica 2-7 Pavilhão Municipal do Luso |
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Cinco inicial do Benfica | ||
Pedro Henriques, Valter Neves, Diogo Rafael, Lucas Ordoñez e Gonçalo Pinto | ||
Suplentes | ||
Marco Barros, Danilo Rampulla, Edu Lamas, Sergi Aragonès e Miguel Vieira | ||
Ao intervalo | 1-4 | |
Golos do Benfica | ||
Diogo Rafael (4', 25', 38'), Valter Neves (7'), Gonçalo Pinto (22', 40'), Sergi Aragonès (39') |
Texto: Diogo Nascimento
Fotos: Catarina Maria / FPP e Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 11 de abril de 2021