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Futebol
Golos de Lucas Veríssimo e Waldschmidt deram a vantagem, segura com "cabeça" e alma benfiquista vinda das bancadas, compensando os 40 minutos em inferioridade numérica.
07 agosto 2021, 21h39
Jogadores do Benfica em festa
Controlando e dominando o encontro até à expulsão de Diogo Gonçalves, aos 56', altura em que os golos de Lucas Veríssimo e Waldschmidt faziam a diferença face ao de Rafael Martins, os comandados de Jorge Jesus acabaram o duelo a gerir com pragmatismo um encontro que poderia até ter ficado "sentenciado" ao intervalo.
Na estreia do Benfica na Liga Bwin, em Moreira de Cónegos, frente ao Moreirense, o técnico Jorge Jesus manteve-se fiel ao 3x4x3 apresentado no encontro de Moscovo, perante o Spartak, na primeira mão da 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Mas, olhando para o desgaste físico na fase inicial da temporada e o compromisso de terça-feira, dia 10, com o emblema russo, socorreu-se das múltiplas opções à sua disposição para lançar de início seis novos atletas, entre eles Meïte, que, em estreia absoluta de águia ao peito, teve a companhia de Gil Dias, Taarabt, Waldschmidt, Everton e Gonçalo Ramos.
Maduro e concentrado, o Benfica rapidamente assumiu a gestão da posse de bola e a iniciativa do encontro, explanando-se no terreno de jogo com os alas bem abertos e os três elementos da frente sempre disponíveis a procurar zonas entre linhas para partir rumo a combinações ofensivas que pudessem desestabilizar a cerrada defesa dos da casa.
Foi neste processo, através de uma iniciativa individual de Gonçalo Ramos pela esquerda do ataque, que surgiu a primeira situação de perigo para a baliza de Pasinato. O camisola 88 furou até onde conseguiu e atirou em esforço, já na pequena área, para uma defesa apertada do guardião brasileiro. O canto que se seguiu, ainda no minuto 8, deu em golo.
A bola batida do lado esquerdo do ataque perdeu-se no meio da luta entre defesas e atacantes, com Abdu Conté, na pequena área, a aliviar de forma deficiente para a cabeça de um oportuno Lucas Veríssimo. O central encarnado já disputara a bola no meio da confusão e não perdeu o sentido de baliza no momento de a cabecear na pequena área para o fundo das redes contrárias.
O Benfica ficou então em vantagem, depois de um aperto na pressão sobre o portador e benefício de alguns problemas do setor intermediário dos da casa em conter a circulação de bola do oponente.
Aos 11' Waldschmidt foi lançado em profundidade entre os centrais por Taarabt, com um passe de qualidade, acabando por ser travado por Artur Jorge. O árbitro do encontro, Vítor Ferreira, ainda exibiu o cartão vermelho ao defesa dos Cónegos, depois da respetiva falta assinalada, porém o VAR Luís Godinho indicou o visionamento das imagens a partir da Cidade do Futebol e a decisão redundou na reposição de bola, sem qualquer infração assinalada (nem ação disciplinar).
A ameaça estava feita. O internacional alemão não foi travado aos 19', quando, aproveitando um alívio atabalhoado de Rosic, não perdoou frente a Pasinato, no coração da grande área. Mérito para a jogada de ataque iniciada em Lucas Veríssimo. O camisola 4 lançou Diogo Gonçalves no corredor, este escapou nas costas do bloco contrário e cruzou tenso, dificultando decisivamente a ação do central sérvio do Moreirense.
A eficácia do Glorioso foi tremenda, dois golos em três disparos deixaram os Benfiquistas entusiasmados. A maioria dos presentes nas bancadas do Comendador Joaquim de Almeida Freitas fez-se ouvir fruto do que via.
O Moreirense apareceu, primeiro, aos 27', com um cabeceamento fraco para as mãos de Odysseas, e quatro minutos depois Rafael Martins aproveitou uma bola desviada de forma involuntária em Otamendi para ultrapassar o guardião do Benfica e reduzir a diferença no marcador. O 99 do Glorioso falou mais alto, com intervenção atenta aos 35', quando Abdoulaye, na área, atirou forte para a sua baliza.
De então em diante, manteve-se o domínio claro dos comandados de Jorge Jesus. Gonçalo Ramos viu Pasinato, aos 40', a tocar ligeiramente na bola, desviando-a para a barra, tudo isto após passe de classe de Meïte. Novamente Gonçalo Ramos, aos 42', colocou Waldschmidt com a canhota calibrada para um tiro que saiu rente ao poste esquerdo de Pasinato.
Ainda antes do descanso, no segundo de cinco minutos de descontos – motivados pela reversão da decisão aos 11' –, Gonçalo Ramos não conseguiu chegar em condições para cabecear a bola tensa cruzada por Gil Dias da esquerda, que acabou no pé direito de Diogo Gonçalves no lado oposto para novo cruzamento perigoso.
O Benfica saiu para o intervalo penalizado pela ineficácia revelada na fase final da primeira parte, com um resultado escasso para o domínio revelado e expresso também nos 74% de posse de bola.
O descanso não alterou a bitola da partida. O Benfica manteve a consistência e segurança nos processos, dominando o adversário até aos 54', quando Diogo Gonçalves travou Abdu Conté. O árbitro Vítor Ferreira exibiu, primeiro, o amarelo, o VAR Luís Godinho voltou a intervir, e a reversão da decisão foi um facto, implicando o cartão vermelho direto para o lateral aos 56'.
Jorge Jesus agiu de imediato. Aos 58', Waldschmidt deu lugar a Gilberto, que fechou na lateral direita, e Weigl foi chamado para o lugar do amarelado Taarabt, mas na primeira disputa de bola ficou com idêntica ficha disciplinar.
Everton e Gonçalo Ramos estavam sós na frente com mais de 30 minutos para jogar, incluindo período de descontos, e uma exibição dominadora do Benfica transformou-se num desempenho de afinco defensivo e pragmatismo tático e técnico.
Odysseas ainda brilhou aos 69' a remate cruzado de Ismael, naquela que foi a única oportunidade de golo dos minhotos até ao final do encontro. Com os da casa em 4x4x2, abdicando do encaixe tático que João Henriques procurou desde o início do duelo face ao Benfica, no idêntico 3x4x3, Jorge Jesus ainda refrescou a equipa com as saídas de Gil Dias (autor de um remate ao lado aos 77') e de Meïte, colocando Grimaldo e Gedson.
Com o 12.º jogador do Glorioso a fazer-se ouvir com o entusiasmo próprio da alma Benfiquista, Gonçalo Ramos teve, aos 90'+2', a oportunidade para arrumar com a contenda, mas o chapéu sobre Pasinato, após um lançamento lateral deficiente do Moreirense, foi intercetado pelo brasileiro.
Até final, entre incessantes cânticos de apoio escutados das bancadas, os atletas do Benfica geriram a posse de bola, conquistando os três pontos, algo que acontece pela 8.ª época consecutiva na primeira jornada do Campeonato Nacional.
Segue-se a segunda mão da 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões, terça-feira, dia 10, frente ao Spartak Moscovo, onde podem estar nas bancadas do Estádio da Luz mais de 20 mil espectadores.
Texto: Rui Miguel Gomes
Fotos: Isabel Cutileiro / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024