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Futebol
O treinador do Benfica lançou a 9.ª ronda da Liga Bwin, com o Vizela. "Virar a página" e regressar aos triunfos é o mote.
23 outubro 2021, 15h21
Jorge Jesus
Em conferência de Imprensa realizada no Benfica Campus, o técnico recordou que o adversário "não conhece a derrota há cinco jogos", mas sublinhou que as águias também ainda não perderam fora; o timoneiro sublinhou, ainda, que o Benfica perdeu com o Bayern, "uma grande equipa, com grandes jogadores" e não com uma equipa qualquer, e falou ainda sobre a rotatividade nos encarnados.
Que perigos assinala para esta viagem a Vizela? Como está a equipa após um jogo exigente com o FC Bayern?
Vai ser um jogo difícil, como são todos os do campeonato português. Não é por acaso que o nosso campeonato está no top 6 do ranking dos campeonatos europeus. É sinal do equilíbrio e da qualidade. Vamos ter um jogo diante de um equipa competitiva, que não conhece a derrota há cinco jogos. É uma equipa bem trabalhada. O Benfica teve uma derrota com o Bayern – e uma derrota é sempre uma derrota –, que é uma equipa diferenciada, porque do onze, sete são titulares da seleção alemã, e ainda há o Lewandowski, que é o melhor avançado do mundo. Queremos inverter esta derrota com uma vitória em Vizela. Preparámo-nos para isso, mais teórica e mentalmente, porque quase não treinámos.
Há uma diferença de ritmo entre a Champions e a Liga Portuguesa. Após a vitória bem conseguida com o Barcelona, isso refletiu-se com o Portimonense. Receia que isso volte a acontecer após o jogo com o Bayern? Foi mais difícil recuperar os jogadores física ou mentalmente?
Foi mais fisicamente. Psicologicamente… perdemos com um adversário que está fora do contexto, e não é só o contexto Benfica, é todos os contextos. Essa recuperação foi mais física do que psicologicamente. Esta derrota fez-nos aprender coisas novas. Por que é que perdemos? Com quem perdemos? O jogo com o Vizela é para virar a página. Queremos continuar na liderança e vamos à procura disso.
"Agora, temos o jogo com o Vizela e depois vamos pensar nos outros quatro jogos fora. Isto é jogo a jogo"
Jorge Jesus
O técnico do Vizela afirmou que vai jogar com coragem e a tentar disputar o jogo. O Vizela ainda não perdeu em casa. Espera um jogo aberto?
É normal que os jogadores e o treinador do Vizela acreditem que possam pontuar com o Benfica. Mal seria se assim não fosse. Também é verdade que a equipa do Vizela é forte em casa, ainda não perdeu, mas o Benfica também é forte fora. Ainda não perdeu. A segunda derrota [com o Bayern] não deixa marcas. Serviu para aprender e para perceber que jogámos com uma equipa que é praticamente a seleção da Alemanha. Estamos a falar de outra realidade.
Nos últimos três jogos não conseguiu vencer nos 90 minutos. Este é o momento mais difícil do Benfica, tendo em conta que vai ter quatro jogos fora?
Na prática, é o momento mais difícil. O Benfica ganhou ao Trofense, mas não foi nos 90 minutos. O Benfica é uma equipa que não sabia o que era perder e agora teve duas derrotas. Agora, temos o jogo com o Vizela e depois vamos pensar nos outros quatro jogos fora. Isto é jogo a jogo. Vamos tentar inverter isto, ganhando ao Vizela e os outros que se seguem.
O míster Jorge Jesus tem usado sistematicamente o mesmo onze, com alterações da ala direita. Quando lança outros jogadores, eles têm dificuldade em apresentar rendimento. Teme que, ao recorrer sistematicamente a estes jogadores, isso cause danos físicos, ou espera que os menos utilizados aumentem o rendimento?
Isso é um problema que não é só meu. É de todos os treinadores. Quando fazemos uma rotatividade na equipa, com maior número jogadores, isso nota-se. Com menos jogadores a rodar, isso não se nota tanto. Não é pela diferença entre um jogador que entra e um que tem jogado. É porque o que entra não está tão rodado, tem falta de competitividade. Quando faço isso com três ou quatro jogadores, isso nota-se no jogo. A diferença não é a valor entre eles. Na minha opinião tem mais a ver com o facto de uns estarem constantemente a jogar e outros não.
O treinador do Bayern testou positivo à COVID-19. Tem receio que isso volte a afetar a época do Benfica, dado que os jogadores do Benfica estiveram em contacto com os do Bayern?
Penso que – não sou o médico – o contágio não é tão fácil, porque em Portugal há uma percentagem grande de vacinados. No ano passado era tudo novo. Não fiquei preocupado, depois do jogo. Não é por aí que passam as dificuldades que vamos ter em relação ao adversário, mas sim devido à sua qualidade. O Benfica só tem uma derrota em casa [com o Portimonense], e não esperávamos perder. Não pensei nisso e estou tranquilo. Fomos testados e todos estamos negativos. Isso, julgo eu, não voltará a acontecer.
"Benfica é forte fora de casa e ainda não perdeu"
Considera que esta derrota com o Bayern, com golos no final da partida, veio revelar uma diferença de intensidades entre os campeonatos alemão e português?
A intensidade… vamos jogar com o Vizela e parece que estamos a tirar o valor a essa equipa. A derrota teve, como negativo, a derrota em si mesmo e o 0-4, porque nada indicava que o Benfica ia ser goleado. A derrota não teve nada a ver com questões físicas. Um [golo] foi através de um livre e outro foi autogolo, nada têm a ver com o físico. Os outros dois golos? Foram questões psicológicas.
O que é que o Benfica aprendeu com esta derrota?
O que é que aprendemos? Aprendemos que jogámos contra uma grande equipa, com grandes jogadores. Aprenderam os jogadores e o treinador. É uma equipa fora da caixa. Não é da caixa do Benfica, é de quase todas as caixas.
Texto: Marco Rebelo
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 25 de março de 2025