Segunda parte foi decisiva

RESUMO DO JOGO

Benfica e FC Porto disputaram o jogo 3 do play-off da final da Liga Betclic, no Dragão Arena. Os azuis e brancos triunfaram, por 65-47. No sábado, às 15h00, há novo clássico.

A vencer por 2-0 na final do play-off, o Benfica chegou à cidade Invicta a saber que podia sagrar-se campeão nacional em caso de triunfo. Antes da primeira bola ao ar, minuto de silêncio por Orlando Rebelo, ex-árbitro da modalidade.

Na quadra, o clássico começou equilibrado, com várias alternâncias no comando do resultado, mas sem grandes distâncias pontuais. Benfica mais eficaz no lançamento de três pontos, o FC Porto estava letal na hora de atirar ao cesto, mas a aposta recaía mais pelo jogo na área pintada. No final do 1.º quarto, os da casa venciam, por 22-18.

No 2.º quarto, as águias falharam alguns lançamentos fáceis debaixo do cesto, mas mantiveram uma agressividade positiva a defender que criava dificuldades aos azuis e brancos, que, assim, se viraram para o tiro exterior e continuaram mais fortes na luta das tabelas. Ao intervalo, o resultado assinalava 37-33 para os portistas.

O Benfica veio amorfo dos balneários, aproveitou o FC Porto para capitalizar. Parcial de 9-0 e avolumar da distância pontual que obrigou Norberto Alves a parar a partida. O time out surtiu efeito em termos defensivos, com melhorias claras das águias, mas os turnovers mantinham-se no ataque. A parte final do 3.º quarto foi mal jogado de parte a parte e fechou com o resultado em 50-38 para o FC Porto.

O 4.º quarto do clássico começou logo com a lesão de José Silva que o tirou do jogo. A vencer por 12 pontos, a turma nortenha geriu a vantagem, aumentando-a aproveitando o apoio do público e os erros ofensivos dos encarnados. O Benfica não se conseguia encontrar e, no Dragão Arena, os azuis e brancos acabaram a ganhar, por 65-47.

O jogo 4 desta final do play-off realiza-se às 15h00 de sábado, 11 de junho, no reduto do FC Porto.

DECLARAÇÕES

Norberto Alves (treinador do Benfica): "Neste tipo de jogo, nestas circunstâncias, a vencer por 2-0, tínhamos de vir com uma intensidade física e mental muito diferente da que tivemos. Fomos muito pouco eficazes no ataque, tivemos uma percentagem baixíssima de lançamentos, por isso marcámos tão poucos pontos. Falhámos muitos lançamentos perto do cesto e lançamentos abertos. Marcámos muito poucos pontos na segunda parte. Temos de ser mais agressivos a atacar e a defender."