Reportagem

30 setembro 2022, 17h46

Casas Benfica Figueira da Foz

Open Surfcasting de pesca da Casa Benfica Figueira da Foz

REPORTAGEM BTV

Casa Benfica, mar, pesca, boa disposição... e estão mais que reunidos os ingredientes para um novo episódio do programa "Pelas Casas do Benfica", da BTV. Venha daí, até à Figueira da Foz!

A Casa Benfica Figueira da Foz organizou no sábado, 24 de setembro, o seu segundo Open Surfcasting de pesca e, como confirmou João Ascenso, seccionista de pesca da embaixada benfiquista, "foi um sucesso"!

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"No primeiro concurso, em 2019, tivemos 75 pescadores. Hoje, estão aqui 100. A evolução é lógica, mas é também fruto da nossa participação noutros eventos da região. Eles vêm aos nossos e nós vamos aos deles. O feedback é positivo, as pessoas sempre elogiaram o evento", partilhou João Ascenso.

"Como somos uma equipa federada, fazemos os eventos de acordo com a Federação Portuguesa de Pesca para o concurso ser o mais oficioso possível, e é, porque o regulamento foi aprovado pela Federação. A diferença é que nas provas da Federação temos iscos específicos e aqui no Open são livres", explicou.

E entre os pescadores as respostas foram consensuais. Mais que o resultado, importa o convívio e a camaradagem. "É um divertimento que temos, convivemos e é bom para também 'alisarmos as ideias'. Foi uma boa iniciativa deles", afirmou Manuel Dias.

Casas Benfica Figueira da Foz

Quem pensa que pescar é só lançar a cana... desengane-se, porque há toda uma ciência por trás da atividade. Fica o guia, dado por um dos pescadores...

"Eu começo por organizar o evento oito dias antes, faço logo as tarefas semanais com intenção da pesca. Para este tipo de evento tem de se trazer vários tipos de isca. Tenho minhoca, grilo, ameijoa, canivete... Depois precisamos de agulhas, chumbadas, linhas, entre outros. Acho isto excelente, devia haver mais convívios deste tipo, porque a tendência é para acabar. Financeiramente já envolve uma boa verba, não é fácil", detalhou.

Casas Benfica Figueira da Foz

O foco do dia é a pesca, mas também há outras vertentes de destaque na Casa Benfica Figueira da Foz.

No futsal, a ambição está no feminino e em aumentar o número de pequenas jogadoras. "Como qualquer projeto que começa de início, há alguma dificuldade, uma fase de aceitação e conhecimento. As pessoas do que não conhecem, desconfiam, então têm de ter certezas para depois apostar", lamentou Rui Bernardes, treinador da modalidade.

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"O atletismo fundou-se desde início, depois teve uns tempos parado e há 10 anos voltei a pegar nele. A partir daí foi sempre a crescer. Estamos a tentar ter mais atletas, temos desde os Benjamins aos Veteranos e são mais os Seniores e Veteranos", indicou Daniel Antunes, treinador de atletismo.

Na presidência há seis meses, Fernando Vilela projeta um futuro assente nos alicerces da criação da embaixada, em 1994, combinados com projetos que a tornarão ainda mais dinâmica.

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"A Casa precisava de uma vida nova. A ideia de eu seguir para a presidência e manter a estrutura que estava foi precisamente para aproveitar a mais-valia do grupo que já existia. Temos arranjado parceiros e patrocinadores para a Casa, amigos da Casa que nos ajudam monetariamente e a dinamizar as atividades, quer no apoio à pesca, ao atletismo ou ao futsal. Agora estamos a tentar criar um grupo de judo", revelou Fernando Vilela.

"Temos feito variadíssimas excursões a Lisboa para ver o Benfica. O dinamismo dos Sócios também é importantíssimo, não só pela consideração, mas para participarem nas atividades, irem ao restaurante e frequentarem a loja. Foi isso que nos norteou em 1994, quando se inaugurou a Casa, e é o que queremos continuar a fazer. A mensagem que transmitimos é que estamos aqui para servir os Benfiquistas e os Figueirenses", concluiu o presidente da Casa Benfica Figueira da Foz.

Texto: Rafaela Certã Alves
Fotos: SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024