Elevar o nome do Clube na exigente Super Globo

O Benfica será a primeira equipa portuguesa a participar na IHF Super Globo de andebol, que vai decorrer entre 18 e 23 de outubro, em Damman, na Arábia Saudita. Os atletas encarnados encaram esta prova como "mais uma oportunidade" para elevar o nome do Clube.

Paulo Moreno olha para esta 15.ª edição da competição, onde as águias estão integradas no grupo B com as formações do Al Ahly (Egipto) e do Mudhar (Arábia Saudita), como um momento para corresponder "à exigência" com a qualidade encarnada.

"Vimos de uma grande conquista [a EHF European League], histórica para o andebol do Benfica e para a modalidade em Portugal. Mas isso faz parte do passado. Foi muito bom, trouxe reconhecimento, responsabilidade e exigência. A exigência da competição é conhecida, é a primeira vez que o Benfica participa, é a primeira equipa portuguesa na prova. Queremos dar o nosso melhor e elevar o nome do Benfica", prometeu.

O capitão das águias reconhece que o tempo de preparação está longe do ideal, até porque os compromissos das seleções nacionais condicionaram, mas isso não esmorece o grupo liderado por Chema Rodríguez.

"Temos pouco tempo para preparar a prova, temos muita gente fora por causa das seleções nacionais. Vamos tentar fazê-lo da melhor forma. Teremos muitas viagens nesta fase, muitos jogos, o que por um lado é bom, mas com a presença de jogadores nas seleções falta gente para trabalhar. Esta fase vai ser um pouco dura. Agora é o Mundial de clubes e prepararemo-nos da melhor forma", asseverou Paulo Moreno.

JONAS KÄLLMAN LEMBRA A "CULTURA DIFERENTE"

Já o ponta-esquerda Jonas Källman, presente pela 5.ª vez na competição, recordou e alertou para as diferenças que a mesma encerra face ao andebol que é habitualmente praticado na Europa.

"É um torneio onde estão presentes as melhores equipas do mundo na atualidade. Uma delas, entre as europeias, vai estar seguramente na final four da Liga dos Campeões de andebol. As outras [fora da Europa] não conheço. É a quinta vez que vou ao Super Globo, a cultura é diferente sobretudo quando jogas contra equipas de Catar, Dubai, África ou Argentina, pois as defesas são mais adiantadas, é complicado atacar e na Europa não estamos habituados a defrontar este tipo de defesas", analisou Jonas Källman.