Um pavilhão é o sonho que se segue!

REPORTAGEM

O impulso dado pelas modalidades deu azo ao sonho que, nos dias que correm, norteia todos os que vivem e trabalham em prol da Casa Benfica Oliveira de Azeméis. Construir um pavilhão que possa albergar os muitos jovens que fazem parte do projeto formativo do basquetebol e do voleibol é um desígnio claro nas suas gentes, como o programa "Pelas Casas do Benfica", da BTV, lhe dá a conhecer.

O basquetebol masculino e o voleibol feminino, apostas consolidadas desde 2015, envolvem cerca de centena e meia de atletas, englobando vários escalões, entre a formação e seniores, e são o orgulho da embaixada n.º 8 do Clube, criada a 31 de julho de 1987, que tem 365 associados.

Carlos Mesquita, presidente da Casa Benfica Oliveira de Azeméis, deu conta, precisamente, da ambição que tem, e aposta que a mesma será correspondida.

"Estou há um ano e meio como presidente da Casa, disse que seria só por um ano. Está quase na hora de ir embora. Há muita gente nova que gosta de trabalhar. Foi um sonho ter modalidades, estamos muito orgulhosos pelo trabalho que temos feito. Temos muito atletas no basquetebol e no voleibol. Pretendemos aumentar a nossa oferta e pensamos fazer um pavilhão! Vamos ver se o presidente da Câmara Municipal e a ajuda dos benfiquistas o permite, mas penso que a obra vai para a frente. Era o maior orgulho ver o pavilhão feito", atirou.

Ideia corroborada por José Antunes, presidente da Mesa da Assembleia Geral. "O mais desafiante, até ao momento, foi o presidente ter sonhado um dia que teríamos um pavilhão. Acho que vamos conseguir, será o expoente máximo da casa", asseverou.

Já o vice-presidente Aníbal Fernandes, responsável pelas modalidades da Casa, recorda o modo como a implementação do basquetebol e voleibol "mudou o espectro do que eram as Casas Benfica".

"Foi um projeto que nos apresentaram, para arrancar com as modalidades. Quando vi o projeto achei muito interessante e realmente mudou o espectro das Casas do Benfica. Este projeto só acontece devido aos patrocinadores que temos desde a primeira hora, outros querem juntar-se, pois gostam dele. Alguns deles nem são benfiquistas, mas percebem a cultura e o porquê de estarmos aqui", disse, apontando iniciativas como a caderneta de cromos com os atletas que representam a Casa, que tem sido mais um foco de animação: "Foi uma ideia engraçada e os miúdos andam sempre à procura do seu cromo."

Vítor Cabral, coordenador técnico do basquetebol, sublinhou a filosofia subjacente ao trabalho diário da embaixada Benfiquista. "Não nos podemos esquecer que temos um conjunto de pessoas muito importantes. A nossa filosofia é simples: muito poucos [jovens jogadores] serão profissionais, mas todos vão ter uma profissão e essa é a nossa tarefa. Construir pessoas, equilibradas, com princípios. Damos as ferramentas e eles vão apreender a utilizá-las. Cada um, depois, faz o seu caminho", frisou.