Meia-final carimbada com dinâmica coletiva

RESUMO DO JOGO

Pressionante, aguerrido e dinâmico. Com esta conjugação, o Benfica venceu o SC Lusitânia (6-1) e selou o apuramento para a meia-final da Taça de Portugal.

Nesta quinta-feira, 30 de março, no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim, os encarnados deram início à final eight da melhor forma. Naquele que foi o segundo encontro com Mário Silva ao leme, o Benfica marcou logo quando estavam decorridos 33 segundos.

Grande lance coletivo protagonizado por Arthur, Jacaré e Afonso Jesus, autor do 1-0. Grande golo!

Diante de um conjunto que milita no II escalão do futsal nacional e luta pela subida, os encarnados dominaram a partida. Na sequência de uma recuperação de Rocha, Bruno Cintra ampliou, aos 6' (2-0).

Aos 9', foi a vez de Rocha faturar. Erro de Pedro Senra, aproveitado pelo pivô encarnado, que empurrou para o fundo da baliza dos açorianos (3-0).

Sem abrandar o ritmo de jogo, mesmo com rotação da equipa, a fechar a primeira parte, a passe de Rocha, Bruno Cintra bisou (4-0, aos 20'). Vantagem folgada ao intervalo! O resultado só não foi mais desnivelado, devido às ações do guarda-redes Alexey Popovich.

No recomeço do duelo, Danilo obrigou Léo Gugiel a aplicar-se (22'). O Benfica geriu o resultado, e conseguiu dilatar a diferença, aos 31', por intermédio de Lúcio Rocha (5-0), que rematou colocado.

Quando faltavam cerca de sete minutos para o final, o Lusitânia passou a jogar com guarda-redes avançado. Em 5x4, Liléu conseguiu atenuar a desvantagem com o golo marcado, aos 34'.

O Benfica dispôs de mais ocasiões para faturar, e Jacaré ficou perto do sexto golo. Ao aperceber-se que os açorianos não tinham guarda-redes na baliza, rematou ainda no seu meio-campo e a bola embateu no poste (36'). Logo a seguir, Diego Nunes fez o 6-1, aos 37'. Vitória sem contestação!

No sábado, 1 de abril, às 18h00, o Benfica discutirá o acesso à final, diante do Ferreira do Zêzere, que derrotou o Nacional, por 0-4. Consulte aqui a informação relativa aos bilhetes.

DECLARAÇÕES

Mário Silva (treinador do Benfica): "Tinha dito que a exigência do jogo seria dada pelo rigor com que desempenhássemos as nossas tarefas individuais. Entrámos muito rigorosos na 1.ª parte, e tivemos eficácia. Na segunda parte, a ideia foi gerir os tempos de jogo, mas o Lusitânia tem qualidade para disputar a Liga Placard. Meia-final? Vamos trabalhar as nossas ideias para termos sucesso na competição."

Léo Gugiel (guarda-redes do Benfica): "O jogo dependia da nossa postura. Entrámos concentrados e tínhamos de fazer 40 minutos focados. Dessa forma, o jogo ficaria mais facilitado para o nosso lado. É uma competição curta, temos grandes adversários pela frente, mas estamos concentrados para a vitória na Taça."