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Andebol Feminino
Contratada em dezembro de 2022 ao Alpendorada, Ana Silva está encantada com o que encontrou no Benfica e, em entrevista ao programa "Protagonista", da BTV, aponta baterias à conquista do Campeonato e da Taça de Portugal.
12 abril 2023, 10h00
Ana Silva
Conhecer o Benfica é vivê-lo por dentro. Senti-lo. Superar as barreiras físicas dos muros do desconhecimento e entrarmos no admirável mundo de oportunidades, diversidade e grandeza que o Clube oferece a quem o representa. Foi o que aconteceu a Ana Silva, jogadora do invencível conjunto orientado por João Alexandre Florêncio.
Chegou há quatro meses ao Benfica, largando família, amigos e o seu mundo de afetos e conhecimentos, para largar a âncora no inesperado e grandioso cais da Luz, onde vive e pulsa o maior clube de Portugal e um dos maiores do mundo. No dia em que chegou, talvez tenha pensado em Aldous Huxley e tenha escrito, em sentimentos, o seu unipessoal e intransmissível admirável mundo novo.
"É realmente incrível o Benfica por dentro. Claro que todos conhecemos, por fora, a sua grandeza. Durante muitos anos, defrontei o Benfica, fui adversária do Benfica, e sentimos a força do Clube. Mas estar dentro é diferente. É um autêntico mundo. Tenho os meus amigos e familiares na Maia, de onde sou natural, que me fazem perguntas sobre o Benfica. Claro que tenho amigos de outros clubes, e eles não querem acreditar no que lhes conto. Mas é a verdade, nenhum clube, em Portugal, tem as condições que o Benfica tem, que o Benfica oferece. É realmente incrível", salientou Ana Silva na entrevista, também publicada na edição de 7 de abril do jornal O Benfica.
Em Ana Filipa Silva, há um coração desmentido, alertado pelas cores frescas da emoção e pela novidade homérica que o Benfica induz em cada atleta que chega a este ninho de campeões.
"Vinha com grande expectativa, vir para o Benfica não é o mesmo que ir para outro clube. Tinha a experiência de muitos anos de andebol, mas, aos 30 anos, foi precisa alguma coragem para mudar radicalmente a minha vida. Tenho uma licenciatura, tenho os meus planos de futuro, tenho a minha família na Maia, os meus amigos, e de repente aparece o Benfica, e não podemos dizer que não. Isto muda a nossa vida, mas, quando aqui cheguei, percebi logo que o Benfica sabe acolher os seus atletas, sabe tratar deles, sabe dar-lhes carinho e tem uma estrutura que não nos deixa faltar nada. Agora, só jogo andebol, ainda estou numa fase de adaptação às coisas, mas em nenhum momento me arrependi da minha decisão. Estou a desfrutar imenso de jogar no Benfica, e, posso dizê-lo, é muito fácil gostar do Benfica e dar tudo por este clube. É o mínimo que está ao nosso alcance, para retribuir o que ele nos dá."
"Vim para o Benfica para ganhar títulos. E quero começar já, com o Campeonato e a Taça de Portugal. Mas temos de ganhar os nossos jogos e, particularmente, frente ao Madeira SAD, na nossa casa, que será decisivo"
Ana Silva
GANHAR O CAMPEONATO
Na Maia, Ana Silva foi campeã, pelo Maiastars, em idade formativa, nos escalões mais jovens. De resto, no patamar da excelência, o seu currículo tem lugares vazios que o Benfica ajudará a preencher. Chegada em dezembro ao Clube, experimentou as sensações agridoces da campanha europeia e simultaneamente a maravilhosa experiência de somar vitórias no Campeonato. Mas, na liga, apesar da invencibilidade, falta aquele restinho de competição e um jogo, na Luz, frente ao único adversário que ainda separa o Benfica do bicampeonato.
"Já pensei nisso, afinal, vim para o Benfica para ganhar títulos. Espero ganhar o maior número possível de títulos e troféus. E quero começar já, com o Campeonato e a Taça de Portugal. Mas temos de ganhar os nossos jogos e, particularmente, o jogo com o Madeira SAD, na nossa casa, que será decisivo. Se ganharmos, não poderemos fazer logo a festa, mas ficaríamos com o caminho desbravado. Apelo aos nossos adeptos para encher o pavilhão, porque vai ser o jogo que, provavelmente, vai decidir o título. Embora tenhamos de ganhar todos os outros jogos, como é evidente", adiantou Ana Silva.
AMBIENTE NO PAVILHÃO
Chegou há poucos meses ao Benfica, mas já se apercebeu da importância dos adeptos. Da forma como eles são o empurrão nas costas de que a equipa necessita. Nas competições europeias, num jogo disputado em dezembro no nosso pavilhão, a decidir uma eliminatória tristemente memorável, os benfiquistas foram aquele tónus que transforma as nossas jogadoras em verdadeiras amazonas e enfraquece as adversárias.
"Foi arrepiante, de facto. Em Portugal, eu nunca tinha jogado num ambiente daqueles. E é desse ambiente que vamos precisar nos últimos jogos da temporada, principalmente com o Madeira SAD. Esse apoio galvaniza-nos e cria perturbação nos adversários. Aos 30, não sei quantos anos terei ainda de carreira. Mas, enquanto sentir que o corpo corresponde, vou andar por cá. E gostaria imenso de o fazer no Benfica. Estou a gostar muito, estou a desfrutar de ser jogadora do Benfica, é isto que quero para mim, enquanto tiver condições para jogar no alto nível."
"O grupo é fantástico, recebe muito bem, a estrutura não deixa que nos falte nada. Assim que cheguei, percebi logo que ia correr bem, porque há, nas modalidades do Benfica, um ambiente muito positivo"
ADAPTAÇÃO FÁCIL
Na época passada, Ana Silva foi a melhor marcadora do Campeonato. Jogando como ponta, aposta na velocidade e nas transições para sobressair. No Benfica, encontrou uma equipa que pareceu feita à medida das suas caraterísticas e ambições.
"Sempre fui uma jogadora muito rápida, e a forma como o Benfica joga favorece muito as minhas caraterísticas. Jogamos sempre com muita intensidade, muitas transições, e isso, claro, facilitou a minha adaptação. Isso e o facto de o Clube ser muito acolhedor. O grupo é fantástico, recebe muito bem, a estrutura não deixa que nos falte nada. Assim que cheguei, percebi logo que ia correr bem, porque há, nas modalidades do Benfica, um ambiente muito positivo. Mesmo entre os jogadores e jogadoras das várias modalidades. Eu vivo com várias colegas de equipa e de outras modalidades, e o ambiente é muito bom. Os momentos bons são muito divertidos, os menos bons permitem reforçar os laços entre nós. Por isso, posso dizer que estou adaptada quase desde que cheguei."
TREINADOR FORA DA CAIXA
Não é bem o coro do orfeão do Benfica, mas a forma como as jogadoras da equipa de andebol falam do seu treinador é afinada e solta uma música de unanimidade e harmonia. Na verdade, João Alexandre Florêncio trouxe às jogadoras um modelo e uma mentalidade que as desafiam.
"O João Alexandre Florêncio é fora da caixa. Como nos desafia, como nos incentiva, como nos coloca perante problemas para os sabermos resolver. Os treinos e aquilo que a gente entrega nos treinos têm sido fundamentais para o que entregamos nos jogos. Aos 30 anos, sinto-me a aprender, mesmo que, com a minha experiência, também possa ensinar algo às jogadoras mais jovens. E é o segredo desta equipa: aprendemos todas, umas com as outras, e todas com o nosso treinador, que, de facto, é mesmo fora da caixa", justifica.
"Claro que os golos são importantes, mas tornam-se mais importantes quando a equipa ganha. Se eu marcar golos e a equipa perder, os golos deixam de ter importância, porque não fizemos o suficiente para ganhar"
MARCA QUE SE FARTA
Golos, golos e mais golos. Esta seria a forma mais fácil e até mais justa de caracterizar a importância de Ana Silva na equipa. Trouxe consigo o estatuto de melhor marcadora do Campeonato na época passada, e é uma das melhores nesta temporada. Mesmo assim, é o interesse geral da equipa que a mantém ligada ao coletivo.
"Claro que os golos são importantes, mas tornam-se mais importantes quando a equipa ganha. Se eu marcar golos e a equipa perder, os golos deixam de ter importância, porque não fizemos o suficiente para ganhar. Acredito que os golos que marquei – e eu não sei quantos marquei na época passada e nesta época – podem ter sido importantes para que o Benfica decidisse contratar-me. Mas, repito, o mais importante é o nosso trabalho, é o jogo e o objetivo da equipa, que é ganhar. Com os meus golos e com os golos das minhas colegas. Sinceramente, não vim para o Benfica para correr atrás de prémios individuais, vim para conquistar títulos, e isso só é possível se agirmos de forma coletiva. No final da época, o que vai fazer a diferença é se o Benfica ganha ou não os títulos, e não se a Ana Filipa marcou muitos golos ou poucos. Eu sou mais uma a ajudar, e acredito que o faço o melhor que sei. E se, no fim, conquistarmos aquilo que queremos, seremos felizes e faremos felizes os nossos adeptos. Nada mais conta", assinalou Ana Silva.
Texto: José Marinho
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024