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Hóquei em Patins
O internacional francês era cortejado pelas melhores equipas da Europa, mas escolheu o Glorioso, pela sua grandeza e pela forma como lhe foi explicado o projeto. Um ano depois, está integrado no Clube, na cidade, e reconhece que é fácil gostar do Benfica.
05 julho 2023, 09h30
Roberto Di Benedetto
Ainda assim, a forma como o Benfica tratou do assunto e o projeto que lhe foi explicado, com todos os detalhes, foram convincentes, além da grandeza do Clube, que o internacional francês imediatamente reconheceu.
"Em França, o Benfica é muito conhecido. Como o FC Porto. Mas o Benfica tem mais apoiantes. São os dois clubes portugueses que toda a gente conhece em França. Portanto, quando o Benfica te bate à porta, tu ficas entusiasmado. Eu fiquei. Claro que o meu irmão tentou convencer-me a juntar-me a ele, no Porto, mas escolhi o Benfica, e ele respeitou a minha decisão", adiantou Di Benedetto, numa entrevista ao programa Protagonista, na BTV.
Roberto pertence a uma família que se dedicou ao hóquei. Três irmãos, Carlo, que atua no FC Porto, e os gémeos Roberto e Bruno. Na próxima temporada, todos jogarão na liga portuguesa, já que Bruno atuará, também, numa das principais equipas do hóquei em patins nacional.
"Trata-se da melhor liga do mundo. O meu irmão Carlo também me incentivou muito a vir para Portugal, porque sempre me disse que era a melhor liga do mundo. Tens cinco ou seis equipas que lutam pelos principais lugares, mas depois tens muitas outras com muita qualidade. E, quando jogas fora, podes sempre perder com qualquer uma. Foi uma excelente decisão ter vindo para o Benfica e jogar na liga portuguesa, porque jogo no melhor clube do mundo e na melhor liga do mundo", concordou o internacional francês.
"É um clube grandioso. Conhecia a sua grandeza, mas viver o Benfica por dentro é algo que quase não se consegue explicar"
Roberto Di Benedetto
A FACILIDADE DE "GOSTAR DO BENFICA"
Ainda com os microfones desligados, antes da entrevista em estúdio para o programa Protagonista, enfrentei Di Benedetto com a minha sensação de que ele e Nil Roca, ao fim de uma época, já sentiam taquicardias quando se fala em Benfica. A resposta durou um segundo. "É fácil." Já no decorrer da entrevista, insisti.
"É fácil gostar do Benfica. É um clube grandioso. Conhecia a sua grandeza, mas viver o Benfica por dentro é algo que quase não se consegue explicar. Somos muito bem acolhidos, bem tratados, nada nos falta, mas mesmo nada. Pavilhões cheios, adeptos em todo o lado, em Portugal e fora do país, é realmente incrível. Repito, é muito fácil gostar do Benfica. Talvez as minhas reações e as do Nil Roca sejam as reações de quem se sente muito bem no Clube e aprendeu rapidamente a gostar do Benfica", disse Roberto Di Benedetto.
"EU E O CARLO RESPEITAMO-NOS MUITO"
Nem por um momento o internacional francês duvidou se teria tomado a melhor decisão ao assinar pelo Benfica. Assim que começou a conhecer melhor o Clube, deixou-se deslumbrar pela grandeza, física e moral, e foi-se apaixonando pela cidade e por tudo o que envolve o Benfica. Por isso, em campo, entrega tudo de si, mesmo quando defrontou o seu irmão Carlo, no campeonato.
"Em campo, ele está a representar o seu clube, eu estou a representar o meu. Ele fez a sua escolha, e eu fiz a minha. E, claro, quando estamos a competir não somos irmãos, somos adversários, e é natural que surjam despiques e até algumas picardias. Mas, claro, não esquecemos o que nos une, e seria impensável eu ou ele tentarmos uma jogada que ponha em risco a nossa segurança. Até porque, se o fizéssemos, depois teríamos de ouvir os nossos pais [risos]. Mas respeitamo-nos muito, até porque somos muito unidos. Os meus pais é que preferem não ver os nossos jogos quando nos defrontamos. É difícil para eles, e eu compreendo isso", revelou o jogador do Benfica.
"NIL ROCA FOI O MELHOR"
Além de Roberto Di Benedetto, o internacional espanhol Nil Roca, contratado ao Barcelona, foi determinante na época de sucesso do Benfica. Os dois trouxeram uma energia e uma qualidade ao plantel e ao grupo que ajudaram a carregar a equipa em muitos momentos de incerteza e tensão competitiva. O jogador espanhol foi mesmo considerado o melhor jogador da competição por um jornal desportivo digital.
"É uma distinção merecida. É um grande jogador que veio de outro grande clube. Um defensor implacável, com muita energia, que carrega a equipa. E é um amigo. Joguei contra ele, vários anos, em Espanha e já o admirava. Também nos defrontámos pelas nossas seleções, e fiquei feliz quando soube que ele viria para o Benfica. É um grande jogador. Aqui, em Lisboa, apoiamo-nos muito um ao outro, é uma pessoa incrível e que merece essa distinção de ser o melhor jogador da liga portuguesa", afirmou perentoriamente Roberto Di Benedetto.
JOGA E TREINA COM "OS MELHORES DO MUNDO"
No Benfica, o atacante francês cumpriu dois sonhos de uma assentada. Joga no "melhor clube do mundo" e treina diariamente com alguns dos seus maiores ídolos, que aprendeu a admirar enquanto se tornava numa das maiores promessas do hóquei em patins mundial. Agora, em Lisboa, partilha o balneário e as conquistas com lendas como Nicolía, Ordoñez e Álvarez. E todos os dias leva coisas novas para casa.
"Aprendo todos os dias. É incrível ser companheiro de equipa de jogadores como o Nicolía, o Pedro Henriques, o Diogo Rafael, o Ordoñez ou o Pablo Álvarez. Cresci a admirar estes jogadores e, quando vim para o Benfica, pensei: 'Agora vou jogar com eles.' São dos melhores jogadores de sempre. O Pablo, dentro da área, não há ninguém com ele, a forma como roda, orienta e remata. O Nicolía, com as suas entradas pela direita, os adversários nunca sabem que jogada vai sair… E a fantasia do Ordoñez, jogadores campeões do mundo, incríveis. E o Pedro, na baliza. Tem uma forma peculiar de defender, para mim, é o melhor do mundo. Temos ainda jogadores mais jovens, como o Gonçalo Pinto, que fez uma época extraordinária. E, nos mais jovens, já me apercebi, há muito talento e muito futuro no Clube", revelou.
O FUTURO NO BENFICA
Assinou contrato até 2025, mas Roberto Di Benedetto já se imagina a permanecer por mais tempo. Nunca dependerá só dele, mas a forma como se adaptou ao Clube e a Lisboa leva-o a fazer planos a longa distância.
"Confesso que não estava à espera de ser tão bem-sucedido na minha adaptação, porque é sempre o primeiro ano e pode demorar um pouco. Mas é uma das coisas boas que tem o Benfica, somos rapidamente integrados nesta família, gostamos de cá estar, aprendemos a gostar muito do Clube, e, claro, imagino-me a ficar aqui após acabar o contrato. Não depende só de mim, mas já pensei nisso. Se o Clube quiser, nessa altura, vou estar disponível para ficar mais tempo. Gosto mesmo do Benfica. E não é só da equipa de hóquei em patins. Estive no estádio quando ganhámos o 38, estive no pavilhão no último jogo da equipa de futsal e estive a torcer pelo Benfica. Sou mais um benfiquista", confessou o internacional francês.
"Estive no pavilhão no último jogo da equipa de futsal e estive a torcer pelo Benfica. Sou mais um benfiquista"
EUROPEU DE SELEÇÕES
Roberto Di Benedetto e os seus irmãos são as figuras de proa de uma seleção de França que já consegue competir com as melhores da Europa e do mundo. Os três estarão em Noia para disputar mais um Campeonato da Europa.
"É uma alegria para os meus pais ver os três filhos a jogar na mesma equipa. Não somos favoritos, mas somos outsiders. O hóquei em patins em França evoluiu bastante, e já somos capazes de lutar contra qualquer equipa. Temos ambições, e vamos ver o que acontece. Estamos entusiasmados com esta oportunidade de voltarmos a estar num Campeonato da Europa, e tudo é possível", adiantou Roberto Di Benedetto.
Texto: José Marinho
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 5 de julho de 2023