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Reportagem
O novo treinador, Jota González, é o rosto de uma nova aposta do Benfica no andebol masculino, que pretende devolver os títulos ao Clube.
31 julho 2023, 12h10
Jota González
São quinze anos de uma longa e penosa travessia no deserto, de vários falhanços, projetos inacabados e ambições incumpridas. No Benfica, o andebol masculino não é um tema tabu, mas percebe-se, nos corredores, é um tema que não faz encher o peito os seus responsáveis.
Ainda assim, nos últimos anos, principalmente com Chema Rodríguez, o Benfica chegou-se à frente, disputou os títulos e alcançou a maior façanha de sempre na história do andebol nacional. Um prémio para a estrutura, incansável, e para uma equipa multidisciplinar que tem entregado o conhecimento que tem permitido ao Clube crescer a um ritmo indesmentível.
Após três anos sob a liderança de Chema e a criar-se condições para o Benfica ser cada vez mais competitivo e a aproximar-se dos títulos nacionais, chegou a hora de um novo e definitivo salto qualitativo. Com Jota González, um treinador reputado internacionalmente, profundo conhecedor do andebol internacional e que traz ao Benfica uma nova forma de alcançar o sucesso. Um treinador estudioso, com trabalhos de grande e reconhecido fulgor em Espanha e em França, em ambientes competitivos de grande exigência e superação e um conhecimento dos meandros do andebol mais competitivo da Europa.
Em poucas semanas, Jota González, a sua equipa multidisciplinar e a estrutura do andebol masculino esculpiram uma identidade competitiva que pretendem transformar em rendimento e em resultados. Ainda com poucos dias de treino, o plantel recebeu bem as novas dinâmicas e acredita num projeto que pretende combinar a experiência e a qualidade de vários jogadores, com a garra e o potencial de uma juventude formatada pelos valores do Clube.
O PLANTEL
Construído em cima da experiência e visão do treinador e da capacidade de investimento do Clube, o plantel desta temporada oferece garantias de versatilidade, talento e experiência, bem temperadas com uma aposta contínua na formação e em jovens jogadores que obedeçam a um determinado perfil de jogo.
Conhecido por ser um treinador que, habitualmente, consegue extrair o melhor do potencial dos seus jogadores, Jota González sempre se distinguiu na sua carreira pela capacidade de transformar potencial em rendimento. É isso que se espera que o treinador espanhol consiga fazer agora na liderança técnica do Benfica.
Durante semanas, e após se ter alcançado o acordo com Jota González, a construção do plantel obedeceu a uma extenuante ligação entre a estrutura do andebol do Clube e o novo treinador, para se chegar à composição final do plantel. Foram horas a fio vendo jogos, definindo perfis, fazendo scouting e escolhendo os jogadores para chegar ao objetivo de construir um plantel forte, competitivo e preparado para enfrentar o gigantesco desafio de devolver ao Clube os títulos que lhe faltam há tempo demais.
Um plantel também construído a pensar no estatuto europeu que o Benfica alcançou, há duas épocas, com a brilhante conquista da EHF European League, que alcandorou o Clube para um patamar de internacionalização que não foi ignorado nas escolhas dos diversos jogadores que estão a chegar ao Glorioso. A contratação, por exemplo, de Mike Jensen, que conquistou a Liga dos Campeões pelo Magdeburgo, é um sinal de que a aposta é firme e o Benfica não renuncia à hipótese de voltar a surpreender a Europa do andebol.
Este é, portanto, o plantel da equipa masculina de andebol, para a época de 2023/2024, que apresentamos individualmente, com uma breve caracterização de cada um dos jogadores, entre os que permanecem no Clube e aqueles que foram contratados para reforçar o grupo.
ANÁLISE UM A UM
São, no total, 18 jogadores que estão à disposição de Jota González. Compõem um plantel heterogéneo, terão o apoio de uma vasta equipa multidisciplinar e constam do quadro que aqui juntamos neste trabalho de apresentação da equipa masculina de andebol.
Mike Jensen: É um guarda-redes experiente que vem de ganhar a Liga dos Campeões pelo Magdeburgo, um dos clubes grandes mundiais, e que intimida os rematadores por causa da sua envergadura física.
Gustavo Capdeville: Guarda-redes que já esteve em destaque ao serviço da seleção principal de Portugal e que continua a evoluir. Destaca-se pela velocidade e agilidade de movimentos.
Nikola Zoric: É um jovem guarda-redes de grande projeção, que continua a crescer a cada época. Combina envergadura com mobilidade.
Miguel Sánchez: É um ponta-esquerda internacional espanhol de grande dimensão, que consegue defender nas posições 2 e 3, e proporciona equilíbrio na defesa.
Stiven Valencia: É um ponta-esquerda que se destaca pela velocidade, capacidade atlética e remate. É um atleta que pode defender na posição 2. É internacional pela Islândia.
Petar Djordjic: Lateral-esquerdo internacional pela Sérvia que se destaca pela sua capacidade de remate e passe. Especialista em livres de 7 metros.
Filip Taleski: Lateral-esquerdo internacional pela Macedónia que tem como pontos fortes a sua versatilidade e a capacidade de defender em posições centrais. Proporciona equilíbrio ataque-defesa.
Gabriel Cavalcanti: Lateral-esquerdo que já se destacou nas seleções portuguesas da sua idade, com progressão e que já se destaca na defesa. Completo em todas as facetas.
Yoav Lumbroso: Central internacional israelita, que se destaca pela sua capacidade no 1:1 e na direção de jogo. Jogador rápido que desequilibra as defesas.
Ander Izquierdo: É um central que já sobressaiu nas equipas espanholas da sua idade, com muita versatilidade e boa técnica. É um atleta que pode jogar em várias posições, tratando-se de um jogador completo.
Rui Baptista: É um central jovem português com capacidade de desequilíbrio e velocidade. Bom organizador de jogo, com alta capacidade de progressão.
Demis Grigoras: Lateral-direito, internacional pela Roménia, que se destaca pela sua capacidade de remate e pelo 1:1. Jogador completo defendendo na posição 2.
Bélone Moreira: Lateral-direito internacional por Portugal, com uma grande técnica e tática individual, o que compensa a sua falta de estatura na posição com grande inteligência no jogo. Bom em 1:1.
Chistopher Hedberg: É um ponta-direita que se destaca pela sua força na defesa das posições 1 e 2. É um jogador notável em todas as facetas do jogo.
Ole Rahmel: É um ponta-direita experiente, que apresenta uma qualidade de finalização acima da média. Especialista nos livres de 7 metros. Rápido no contra-ataque.
Alexis Borges: É um pivô internacional português que sobressai por ser muito completo tanto no ataque, ganhando a posição aos defesas, mas também sendo forte na posição 3 da defesa.
Paulo Moreno: Pivô e capitão do Benfica. Destaca-se por ser versátil em diferentes posições defensivas. Também ataca com resolução.
Guilherme Carvalho: É um jovem pivô com progressão que pode atacar e defender. Tem boa mobilidade em diferentes situações pela sua grande envergadura física.
EHF EUROPEAN LEAGUE COM NOVO FORMATO
Em 21 de julho realizou-se o sorteio da fase de grupos da EHF European League, que terá um novo formato nesta temporada e cujo início está calendarizado para 17 de outubro. O SL Benfica ficou inserido no grupo A da prova, em conjunto com os franceses do HBC Nantes, os suecos do IFK Kristianstad e os vencedores do duelo da ronda de apuramento entre os alemães do Rhein-Neckar Löwen e os macedónios do HC Vardar 1961.
A edição 2023/24 da renovada EHF European League contará com a participação de 32 equipas (ao invés das anteriores 24) distribuídas igualmente por oito grupos.
As duas primeiras classificadas avançam rumo à main round, para a qual cada uma das apuradas levará os pontos conquistados contra a equipa que também se qualificou no seu grupo. Esta etapa consiste numa nova fase de quatro grupos – sem sorteio (1.º e 2.º classificados do grupo A jogam com os do B, C com D, E com F e G com H) –, em que apenas os respetivos líderes se apuram para as meias-finais da competição.
Artigo publicado na edição de 28 de julho do jornal O Benfica
Texto: José Marinho
Fotos: Arquivo / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024