Ganhar é a palavra de ordem 

É às 19h00 de sábado, 23 de setembro, que a equipa feminina de andebol do Benfica se estreia nas competições europeias em 2023/24, com a receção ao SC Ferlach, na 1.ª mão da 1.ª eliminatória da EHF feminina. João Alexandre Florêncio e Alexandra Shunu lançaram a partida e mostraram uma ambição em comum: ganhar.

Foi com a previsão de um "ótimo jogo" que o treinador das águias começou por antever o desafio frente à formação austríaca, à qual deixou alguns elogios. "É uma equipa que está em primeiro lugar no campeonato austríaco e, reforçou-se para este ano", alertou aos meios do Clube.

Numa análise mais profunda ao plantel do SC Ferlach – que, segundo o técnico, tem "os mesmo objetivos" do Benfica na prova –, João Alexandre Florêncio falou em "quatro jogadoras croatas" e "duas eslovacas", a quem reconhece "bastante qualidade". "Esperamos um jogo competitivo", afirmou.

Sobre os objetivos encarnados na competição, os mesmos prendem-se por "ir mais longe do que no ano passado". Com motivação extra de as águias virem de "um grande jogo" e de uma "grande conquista da Supertaça", a missão passa por "continuar nesse trilho".

Na época passada, as agora bicampeãs nacionais foram eliminadas, por um golo, pela equipa que acabaria por vencer a prova [Antalya Konyaalti BSK]. Ora, para João Alexandre Florêncio isso não aumenta "o sentido de responsabilidade", pois esse é "sempre máximo", por o "fator extra de motivação" prender-se em representar "o Benfica".

"Estamos mais consistentes, mais fortes do que o ano passado, com mais essa experiência acumulada, portanto, temos legítimas ambições de ir longe e de ganhar já a primeira eliminatória", afirmou, antes de garantir que as encarnadas têm "talento e condições" para tal.

Ouça João Alexandre Florêncio

João Alexandre Florêncio alertou sobre a "intensidade de jogo" das águias que poderá ser um fator diferenciador no desafio.

"Elas têm quatro boas rematadoras, mas têm um jogo um bocadinho mais lento, típico do centro da Europa, e nós, com a nossa rotação e intensidade de jogo, sabendo que elas também vêm com as melhores jogadoras, mas com apenas 11 atletas. Portanto, vamos tentar fazer um jogo com muita intensidade, muita velocidade, porque ganhando uma boa vantagem na primeira mão, isso pode ser determinante para a segunda mão, que é fora, em condições que não conhecemos, nomeadamente público, árbitros e coisas que não dominamos", explicou.

Quem também lançou um olhar ao desafio frente ao SC Ferlach foi Alexandra Shunu, que, prontamente, declarou, à BTV, no programa SL Modalidades, que "passar à próxima fase" é o único objetivo encarnado.

A viver "um dia de cada vez", a ambição passa por "vencer jogo após jogo". Ainda assim, Alexandra Shunu deixa uma garantia sobre a participação na competição: "Temos objetivos. Queremos, quiçá, chegar até à final e ganhar. O que seria fantástico. Estamos a trabalhar, temos mais alguns dias para trabalhar. Estamos preparadas."

Ouça Alexandra Shunu

Ainda com as emoções da conquista da Supertaça bem presentes, a universal considerou que a crença das companheiras de equipa foi determinante para essa conquista: "Um jogo muito equilibrado, tivemos alguns momentos não tão bons, mas há uma coisa que aprendi com esta equipa, é que elas nunca desistem. Nós nunca desistimos. Foi, realmente, uma final, e as finais não são para se jogarem, são para se ganharem."