Domínio de mão-cheia

RESUMO DO JOGO

A equipa de hóquei em patins do Benfica recebeu e bateu o HC Braga, por 5-2, em jogo da 14.ª jornada (em atraso) da 1.ª fase do Campeonato Nacional. O desafio foi disputado nesta quarta-feira, 31 de janeiro, no Pavilhão Fidelidade.

Quatro dias após a deslocação a Valongo (3-2), em encontro da 15.ª jornada, o Benfica regressou a casa para enfrentar o HC Braga, um adversário "muito bem organizado", perante o qual os encarnados teriam de ser "mais eficazes", como disse Diogo Rafael na antevisão.

Comparativamente ao embate anterior, Nuno Resende promoveu três alterações no cinco inicial, fazendo entrar Pedro Henriques, Pol Manrubia e Pablo Álvarez para os lugares de Bernardo Mendes, Gonçalo Pinto e Nil Roca, este último a não ser opção para o desafio com os bracarenses por motivos pessoais. Lucas Ordoñez e Roberto Di Benedetto mantiveram a titularidade.

Determinado em dar uma resposta com uma "grande atitude", o Glorioso assumiu o jogo desde o minuto inicial e, aos 2', já se festejava no Pavilhão Fidelidade. Pol Manrubia recuperou a bola na área encarnada, subiu no terreno e disparou ao topo esquerdo da baliza do HC Braga, fazendo o 1-0 na Luz.

Taco a taco, Gonçalo Pereira atirou para defesa de Pedro Henriques no mesmo minuto (2') e, aos 4', foi Pablo Álvarez quem viu o seu tiro ser afastado por Nélson Magalhães.

Organizado defensivamente, o Benfica fechava o caminho para a sua baliza nos momentos em que o HC Braga se chegava à zona de perigo. Aos 5' e aos 9', respetivamente, Pedro Henriques afastou os remates de Gonçalo Pereira e Pedro Mendes.

No decorrer do 10', Pablo Álvarez atirou para defesa de Nélson Magalhães, que aos 14' travou o tiro de José Miranda.

A precisar de reagir, num jogo equilibrado e sem situações flagrantes de golo, António Neves, treinador dos visitantes, pediu desconto de tempo (15'). Aos 17' Gonçalo Pereira e Miguel Henriques viram Pedro Henriques travar-lhes os intentos, com duas grandes defesas, àquelas que foram as melhores oportunidades do HC Braga no primeiro tempo.

Ainda antes do intervalo, aos 20', Gonçalo Pinto atirou por cima da baliza, não alterando o 1-0 no marcador.

Se na primeira parte só se havia festejado um golo, no reatar foi um autêntico arraial. Aos 29', Nélson Magalhães disse "não" a Nicolía e, volvidos três minutos (32'), negou o 2-0 ao remate e à recarga de Pablo Álvarez.

O Benfica, a dominar, acelerava o jogo, e não tardou até concretizar o 2-0 (33'). Roberto Di Benedetto viu espaço, fez o passe para Pol Manrubia e este, assertivo, dilatou a vantagem encarnada.

No instante seguinte (34'), Carlos Nicolía recuperou a bola, guiou-a até à área contrária e, perante o guarda-redes Nélson Magalhães, serviu Pablo Álvarez, que, pela direita do ataque, encostou para o 3-0.

Mais acutilantes, as águias chegaram aos 4-0 aos 37', minuto em que, antes, Lucas Ordoñez viu o seu disparo ser travado. No momento de ataque que se seguiu, Pedro Mendes fez falta sobre José Miranda, beneficiando os encarnados da conversão de um penálti. No frente a frente com Nélson Magalhães, Lucas Ordoñez foi certeiro para o golo.

Na resposta (38'), Diogo Seixas reduziu para 4-1. O camisola 8 dos bracarenses foi assistido por António Trabulo, que contornou a baliza e o serviu na cara de Pedro Henriques.

Neste vendaval de golos de minuto a minuto, o Benfica ampliou para 5-1 aos 39', por José Miranda, assistido por Gonçalo Pinto. Aos 43', Miguel Henriques bateu o guardião encarnado e estabeleceu o 5-2 com que terminou a partida.

Grande resposta do Glorioso, que, na 16.ª jornada, se desloca ao Dragão Arena para defrontar o FC Porto. O clássico está agendado para as 15h00 deste sábado, 3 de fevereiro.

DECLARAÇÕES

Nuno Resende (treinador do Benfica): "Essa energia e capacidade de sermos mais iguais a nós próprios, em termos de sermos verticais e mais incisivos na transição ofensiva, foi fundamental. Uma primeira parte bem disputada pelo Braga, com mérito. Após uma derrota [frente ao Valongo], em que eu acho que merecíamos outro resultado, e que pesa na consciência dos jogadores, na equipa e na dinâmica, o golo do Pol [Manrubia] deu-nos alguma serenidade. Na segunda parte estivemos mais próximos da nossa realidade, desbloqueámos bem o jogo. Os golos sofridos podiam ter sido evitados, claramente, no processo defensivo, mas são coisas a trabalhar. Seguir em frente."