Acesso aos quartos desbloqueado

Quase um mês após se terem encontrado no mesmo Pavilhão Flávio Sá Leite para o Campeonato, ABC e Benfica voltaram a medir forças nesta Sexta-Feira Santa, desta feita para decidir quem seguia para os quartos de final da Taça de Portugal. E deu Benfica outra vez (27-33).

No lote das últimas 16 equipas em prova, não se pode dizer que não houvesse adversários mais acessíveis, mas ditou o sorteio que o Benfica fosse jogar a casa de um dos quatro emblemas que conquistaram o direito a integrar o Grupo A da Fase Final do Campeonato Nacional.

No Minho, o jogo iniciou em toada de grande equilíbrio, com golo cá, golo lá até aos 8-6, primeira vez que uma vantagem maior que a diferença mínima foi alcançada, quase a meio da 1.ª parte, mas logo de seguida o Benfica virou para 8-9, passando a liderar a alternância no marcador a partir daí.

Aos 10-12, a equipa de Jota González conseguiu pela primeira vez uma vantagem de 2 golos, a cerca de 10 minutos do descanso, o que motivou o primeiro pedido de tempo da equipa técnica bracarense. Daqui resultou que o Benfica chegou aos 11-14 e ameaçou o 15.º golo, levando a novo timeout. Depois dos ajustes, o 11-15 chegou mesmo. E, em cima do intervalo, a diferença ampliou-se para os 5 golos, com o 13-18.

No arranque do 2.º tempo, os encarnados desaproveitaram a saída com a bola, concedendo o 14-18, mas logo repuseram a diferença nos 5 golos. Reagiram os da casa, esbatendo diferenças em 16-19. Depois, com Capdeville a mostrar-se intransponível tanto de livre de 7 metros como de bola corrida, o Benfica voltou a alargar distâncias, chegando a um novo máximo de 9 golos, com o 18-27, aos 46'.

A partir daqui a história do jogo ficou sentenciada, com os golos que surgiriam posteriormente a não terem força para mudar o rumo dos acontecimentos. O resultado final, de 27-33, coloca o Benfica nos quartos de final da Taça de Portugal, onde vai encontrar o FC Porto no dia 6 de abril.