Jogo frenético termina com triunfo justo

RESUMO DO JOGO

O Benfica recebeu e venceu (7-3) o Riba d'Ave, em partida da 23.ª jornada da 1.ª fase do Campeonato Nacional de hóquei em patins, disputada nesta tarde de domingo, no Pavilhão Fidelidade. 

Benfica e Riba d'Ave encontraram-se no Pavilhão Fidelidade neste domingo, 14 de abril, para a partida relativa à 23.ª jornada da 1.ª fase do Campeonato Nacional de hóquei em patins. E havia contas a ajustar, já que o emblema nortenho tinha vencido (2-1) o jogo da 10.ª jornada, no final de novembro.

Nuno Resende, que estava bem ciente dos pontos fortes de uma equipa que chegou à Luz em posição de play-off, deixou de fora das opções Nil Roca, por gestão física, chamando Viti para o seu lugar, a única novidade em relação à última convocatória.

E o encontro começou cauteloso, com a tal "abordagem inteligente" que o técnico encarnado referira na antevisão. Tanto, que só a meio da 1.ª parte a bola entrou numa das balizas. Foi aos 12', com Lucas Ordoñez, oportuníssimo, a surgir na área para aproveitar uma bola rechaçada pelo guardião contrário, picando-a para o 1-0.

Decorridos 5 minutos, Zé Miranda, chamado a converter um livre direto, não deu hipóteses ao guarda-redes espanhol Shehda, fazendo o 2-0, aos 17'.

Os visitantes responderam logo no minuto seguinte. Uma stickada do círculo central foi desviada à boca da baliza por Rui Silva, traindo o guarda-redes benfiquista. O Riba d'Ave fazia o 2-1 e reentrava na discussão pelo resultado.

Estes três momentos – leia-se golos – iriam repetir-se ainda no 1.º tempo. Ou seja, o Benfica voltou a marcar – Diogo Rafael fez o 3-1, aos 19' –, Zé Miranda tornou a ampliar a vantagem de livre direto – 4-1, aos 25' –, e o Riba d'Ave reduziu novamente pouco tempo depois – 4-2, aos 25', resultado com que se chegou ao intervalo.

Na 2.ª metade, Lucas Ordoñez chegaria ao bis, aos 29', assinando o 5-2, mas no mesmo minuto um livre direto a beneficiar os minhotos resultou no 5-3.

Na ponta final, oportunidade para mais um benfiquista bisar na partida. Pablo Álvarez começou por fazer o 6-3, aos 40' e, aos 46', fechou as contas do encontro com o 7-3.

No último minuto, tempo ainda para Bernardo Mendes brilhar a grande altura defendendo por duas vezes a grande penalidade que Gustavo Pato tentou converter em golo. Da primeira vez, o juiz mandou repetir, mas da segunda foi o guardião benfiquista que repetiu que estava lá para não deixar a bola entrar.

Na 24.ª jornada da prova, o Benfica vai a casa do OC Barcelos, às 21h30 de sábado, 20 de abril.

DECLARAÇÕES

Nuno Resende (treinador do Benfica): "Isto é o que se quer na vida, um momento mau é ultrapassado com foco. Contra uma equipa organizada, que tem um modelo defensivo extremamente chato, que nos obriga a trabalhar muito, a virar o centro da bola, e nós, numa primeira fase, no início do jogo, não conseguimos, embora depois, com transições e segundas bolas, tenhamos conseguido ir chegando à baliza. Depois, começámos a ir buscar aquilo que era necessário em termos táticos, e conseguimos várias situações, vários desequilíbrios, segundas bolas, bons golos, bom controlo... Pena aquele final de 1.ª parte, que devia ter sido controlado. São aquelas situações em que temos de ter consciência, aquela última bola, mesmo sendo uma transição, teria de ser nossa, ou então perder a bola bem perdida, não levar aquele penálti, como também o lance que dá o livre direto é extremamente longe da baliza, tem de haver uma contenção mais forte, e não um desarme. Mas, no geral, é uma prestação positiva de toda a gente, com bons minutos do Viti na parte final, um miúdo que ainda se está a ambientar, e muito bem, à realidade do Benfica, e os três ponto ganhos, que era aquilo que era o fundamental para nós continuarmos nesta luta da classificação."