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Hóquei em Patins
26 junho 2024, 19h34
Roberto Di Benedetto marcou o golo encarnado
Campeonato Nacional | |
Jogo 4 Final do play-off |
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RESULTADO FINAL INT: 0-1 |
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Benfica | 1 |
FC Porto | 3 |
Marcadores | |
Roberto Di Benedetto 30' | Carlo Di Benedetto 18' Carlo Di Benedetto 28' Ezequiel Mena 30' |
Com o rumo da final favorável aos FC Porto (2-1 na eliminatória), o Benfica queria ganhar este jogo 4 para ter o direito de lutar pela revalidação do título nacional no Dragão Arena.
Para tal, Nuno Resende lançou o seguinte cinco: Pedro Henriques, Carlos Nicolía, Pablo Álvarez, Nil Roca e Roberto Di Benedetto.
As águias começaram muito ofensivas, e, aos 4', Nil Roca só não fez o primeiro porque Xavi Malián conseguiu travar o tiro do jogador encarnado. Estava dado o mote para aquilo que seria o encontro, com o guarda-redes espanhol a defender praticamente todos os remates dos hoquistas encarnados, à imagem do que havia feito no jogo 3.
O mesmo Xavi Malián, aos 5', voltou a negar o golo ao Benfica, desta feita, ao dizer "não" a um remate de muito longe de Carlos Nicolía.
Pouco depois, foi Pablo Álvarez a tentar a sorte, mas novamente o guarda-redes azul e branco a impor-se na rede (8').
Aos 10', foi a vez de Gonçalo Pinto surgir em boa posição, com o hoquista português a não conseguir desviar para o golo (nem à primeira, nem à segunda) um bom passe de Roberto Di Benedetto.
O Benfica estava por cima do jogo, quase sempre instalado no meio-campo portista, e a conseguir travar qualquer contra-ataque adversário, fosse por boas ações defensivas da equipa, fosse porque Pedro Henriques ia dizendo "presente".
A superioridade encarnada era de tal ordem que, aos 17', o treinador do FC Porto já tinha pedido timeout duas vezes. Faltava o mais importante, materializar em golo as oportunidades e o domínio do jogo.
Contudo, e totalmente contra a corrente, aos 18', Carlo Di Benedetto fez o golo dos forasteiros, numa boa iniciativa individual (0-1).
O Benfica não sentiu o tento adversário, e continuou instalado no meio-campo do FC Porto. Aos 20', Roberto Di Benedetto conseguiu colocar a bola no fundo da baliza, mas o árbitro anulou o golo, por considerar que o jogador francês levantou o taco mais alto do que é permitido pela lei.
Já dentro do último minuto da primeira parte, Pol Manrubia rematou fortíssimo, mas, mais uma vez, Xavi Malián fez uma defesa de grau muito elevado.
O intervalo (0-1) chegou com uma demonstração de desagrado dos adeptos encarnados para com a equipa de arbitragem, devido a um lance aos 24' em que Roberto Di Benedetto foi derrubado pelo stick de um jogador contrário e nada foi assinalado.
Durante o período de descanso, a equipa Sub-19 de hóquei em patins do Benfica foi homenageada, após a conquista do título nacional, selada no domingo, 23 de junho.
A segunda parte começou praticamente com o 0-2 do FC Porto. Remate forte de Carlo Di Benedetto, que Pedro Henriques ainda defendeu, mas em que a bola acabou mesmo por passar a linha de golo (28').
Os encarnados voltaram a reagir bem, e Pablo Álvarez esteve perto de reduzir. Aos 28', o internacional argentino trabalhou bem, rematou, mas viu Xavi Malián negar-lhe as intenções.
Porém, os dragões estavam muito eficazes e, aos 30', voltaram a marcar, por intermédio de Ezequiel Mena (0-3).
A vantagem de três golos dos portistas não durou muito, pois, no reatamento do encontro, Roberto Di Benedetto conseguiu – finalmente – marcar para o Benfica.
Com um belo gesto técnico, ao levantar a bola e aplicar uma stickada em jeito, o internacional francês relançou as águias na partida (1-3, aos 30').
Com pouco menos de 20 minutos para se jogar, e sempre com um apoio fervoroso vindo das bancadas, a formação orientada por Nuno Resende continuou em busca de reduzir ainda mais a distância.
Gonçalo Pinto, aos 33', surgiu na cara de Xavi Malián, atirou forte, mas o guarda-redes azul e branco conseguiu, mais uma vez, defender.
Em dia sim, o guarda-redes espanhol voltou a negar o 2-3 aos Benfica, ao travar um forte tiro de Pol Manrubia (37').
Em vantagem no marcador, a intenção do FC Porto passou a ser a de retirar a bola às águias, fazendo com que os encarnados corressem atrás da mesma, conseguindo, ao mesmo tempo, que o tempo passasse.
Os jogadores benfiquistas nunca baixaram os braços, lutando com todas as forças para mudar o rumo dos acontecimentos. Com muito coração, cada lance era disputado com a máxima intensidade, para levar a bola o mais perto possível da área, com o objetivo de visar a baliza.
Carlos Nicolía, aos 45', esteve muito perto do golo, mas o seu remate, já dentro da pequena área, passou ligeiramente ao lado do poste direito.
A três minutos do final, ninguém arredava pé do Pavilhão Fidelidade, com a crença e a confiança de que ainda era possível chegar, pelo menos, ao empate e levar o jogo para prolongamento. "Até morrer, Benfica até morrer", cantava-se bem alto.
Porém, o FC Porto fechou-se na defesa, foi controlando as operações e o relógio, e o resultado já não se alterou. Assim, os azuis e brancos venceram, por 1-3, e conquistaram o Campeonato Nacional.
Nuno Resende (treinador do Benfica): "Neste momento interessa tudo menos as análises, já o disse no balneário, quero agradecer. Esta não era a forma como queríamos acabar. Pela maneira como fomos trabalhando no final do ciclo, temos qualidade e merecíamos mais. Fomos sempre dignos em todo o Campeonato, faltou-nos alguma qualidade em alguns momentos, não faltou entrega, faltou alguma lucidez. Parabéns ao FC Porto pela conquista do título. Agradecer aos adeptos, que mais uma vez foram fantásticos, e agradecer ao Clube pela oportunidade, por estes três anos de trabalho, agradecer a todos os jogadores com quem trabalhei, sinto-me muito grato por representar uma grande instituição como esta e desejo as maiores felicidades."
Benfica-FC Porto 1-3 Pavilhão Fidelidade |
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Cinco inicial do Benfica | ||
Pedro Henriques, Carlos Nicolía, Pablo Álvarez, Nil Roca e Roberto Di Benedetto | ||
Suplentes | ||
Bernardo Mendes, Zé Miranda, Diogo Rafael, Pol Manrubia e Gonçalo Pinto | ||
Cinco inicial do FC Porto | ||
Xavi Malián, Telmo Pinto, Rafa, Carlo Di Benedetto e Gonçalo Alves | ||
Suplentes | ||
Leonardo Pais, Hélder Nunes, Edu Lamas, Ezequiel Mena e Diogo Barata | ||
Ao intervalo | 0-1 | |
Golos | ||
Benfica: Roberto Di Benedetto (30'); FC Porto: Carlo Di Benedetto (18' e 28') e Ezequiel Mena (30') | ||
Marcha do marcador | ||
0-3; 1-3 |