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Reportagem
A Filial Sport Newark e Benfica, que recentemente celebrou 55 anos, desempenha um papel fulcral na aproximação da comunidade encarnada da localidade ao Clube.
15 novembro 2024, 09h05
Programa Pelas Casas do Benfica, em Newark
REPORTAGEM – 1.ª PARTE
Há mais de cinco décadas, um grupo de jovens juntou-se para concretizar a ideia de levar o Benfica de Lisboa para a cidade de Newark, em New Jersey, nos Estados Unidos da América. Desde então, a Filial n.º 21 encarnada tem tido um papel fulcral em aproximar os Benfiquistas da localidade ao Clube.
Na celebração dos 55 anos da embaixada, em 2 de novembro do ano presente, o vice-presidente Domingos Almeida Lima, o diretor das Casas Benfica, Jorge Jacinto, e a glória do Clube José Henrique viajaram até à Filial Sport Newark e Benfica. O programa Pelas Casas do Benfica, da BTV, acompanhou tudo!
O dia da festa começou com a apresentação e a prática das modalidades desenvolvidas, à data, pela Filial encarnada: o tiro ao prato e o atletismo.
"Todos os sócios e adeptos do Benfica se devem orgulhar da história que aqui é feita, porque o símbolo do Benfica percorre não só o estado de New Jersey, onde está Newark, mas o país inteiro. Temos campeões estaduais, mas também há aqui taças de campeões nacionais, num trabalho feito, principalmente, no atletismo. É um trabalho extraordinário, que envolveu já várias gerações. Hoje, vivemos um pouco disso, e com crianças, o que quer dizer que a história se pode repetir", notou Jorge Jacinto.
No tiro ao prato, todos os anos é realizado um torneio, cujos fundos angariados revertem para o atletismo. Fundamentalmente, trata-se de um bom momento de "encontro para os Benfiquistas e os portugueses", como disse o praticante Dinis.
"É uma iniciativa boa para quem gosta de tiro de caça, ou ao prato, e fazem o convívio. É um convívio saudável, que é de enaltecer", referiu José Henrique.
"Não tem havido Casas Benfica com estas secções, mas deste lado do Atlântico está Newark, a Filial n.º 21, com esta tradição anual, também porque é uma secção da Casa. Depois, temos Toronto, que vai fazendo isto anualmente e vai juntando umas centenas de pessoas num concurso que já se tornou a maior tradição, com a chancela da Casa Benfica Toronto", notou Jorge Jacinto.
Já nas instalações da Filial, o presidente Virgílio Gomes, há dois anos no comando da embaixada, mostrou-se "orgulhoso por fazer parte e ser presidente neste momento".
"Continuar a representar a Casa e os sócios, como sempre. Continuo a dizer que não podemos esquecer os anos dos outros presidentes, fizeram com que a Casa chegasse até hoje. É um orgulho", afirmou.
Domingos Almeida Lima, vice-presidente do Clube, destacou o trabalho e a boa gestão que tem sido feita pelos órgãos sociais da embaixada.
"Essa é a primeira preocupação que devemos ter, até pela distância a que estamos. Pela sua localização, aqui nos Estados Unidos, é como costumo dizer: quanto maior a distância do Estádio [da Luz], maior o fervor clubístico, a paixão e a saudade. Aqui, vivem-se momentos de muita intensidade clubística, muito entusiasmo e saudosismo", disse.
Com previsão de obras futuras, para "tentar ter mais espaço na sala", e mudanças na cozinha, o presidente pretende manter o "gosto de Lisboa".
Entre as atividades que ali realizam estão as "quintas-feiras à Benfica", os dias de jogo de futebol – em que a Filial abre sempre –, e os almoços ao sábado. "Num festival de marisco chegámos a ter 200 pessoas", revelou.
No que à cozinha diz respeito, quem frequenta a embaixada salienta o frango assado, a mão de vaca e o leitão, típicos portugueses que, conjugados com a amizade e a camaradagem que o benfiquismo ali proporciona, os fazem sentir em casa. Um verdadeiro sucesso!
A união da comunidade teve o seu apogeu na festa, na qual estiveram presentes o cônsul de Portugal e as autoridades locais.
"Pela saudade e pela distância do país, as pessoas que vivem fora aproveitam estes encontros entre todos para celebrar, não só a instituição, neste caso o Benfica, mas, também, Portugal. É muito bonito ver que num país tão distante as autoridades locais têm um reconhecimento tão grande pelo trabalho feito pelos Benfiquistas, aqui, em Newark", realçou Domingos Almeida Lima.
REPORTAGEM – 2.ª PARTE
E o início da festa deu-se como se se estivesse no Estádio da Luz: com todos de cachecol ao alto enquanto, a plenos pulmões, se canta o Ser Benfiquista.
A moldura humana mereceu o regozijo do presidente da Filial: "Em primeiro lugar, agradecer aos sócios e aos amigos do Sport Newark e Benfica por terem comparecido. É uma alegria ter uma casa bem-composta", disse Virgílio Gomes.
Domingos Almeida Lima também não ficou indiferente ao grande número de convivas. "É um prazer estar aqui em Newark. Um dia cheio, ainda bem que é assim, quer dizer que há muitos motivos de interesse para uma delegação do Benfica que vem de Lisboa conviver com muitos Benfiquistas nos Estados Unidos. É um orgulho, para quem serve o Benfica, poder conviver com esta gente, estes milhares de Benfiquistas que trabalham aqui, que vivem aqui em Newark, mas que não esquecem o seu benfiquismo nem a sua ligação à casa eterna que é o Benfica."
A estabilidade, a organização e a virtude de trabalhar muito com a juventude foram aspetos do Sport Newark e Benfica que o vice-presidente encarnado salientou.
José Henrique ofereceu uma camisola sua assinada e acompanhada de palavras sentidas: "Foi só uma dedicatória com um grande abraço cheio de amizade, para que recordem, aqui tão longe, que aquela camisola ganhou muitos títulos e fez muitos jogos ao serviço do Benfica", explicou o mítico Zé Gato.
Um exemplo de como as gentes lusas se integraram bem na sociedade americana é Michael Silva, vereador da Câmara de Newark, que não quis deixar de estar presente no assinalar desta efeméride: "55 anos contam uma grande história de Benfiquistas numa comunidade portuguesa que já tem mais de 100 anos. Como vereador, filho de emigrantes portugueses, é um orgulho estar aqui."
Percorrendo as mesas da festa, a reportagem da BTV encontrou figuras que estiveram na génese de tudo. Arlindo Pereira, conhecido como Bequinhas e reconhecido como o mais dedicado sócio da Filial, é também um dos fundadores do Sport Newark e Benfica e não tem dúvidas: "Esta é a maior filial do mundo!"
Manuel Silva, outro dos fundadores, recordou como tudo começou: "Nós éramos todos jogadores do Sporting Clube Português, que decidiu ficar fora da liga americana. Iria ser feito um sorteio para nos distribuir pelas outras equipas. E houve um jogador, o Sim-Sim, que jogou no SC Braga, que disse: 'Oh, pá, estes velhos só querem um edifício para jogar às cartas, vamos lá fora montar um Benfica.' E aqui estamos!"
E se, 55 anos depois, ainda se pode falar no presente, isso também se deve a uma mulher. Maria Cordeiro, hoje presidente da Assembleia do Sport Newark e Benfica, já chegou a presidir a instituição. "Tomei conta do clube numa época muito difícil, que foi a pandemia. Estive lá três anos, com a ajuda de todos, e estou muito agradecida porque me fez uma mulher diferente do que eu era. E cá estarei sempre para ajudar", prometeu.
Falando de mulheres em cargos relevantes, Lígia Martins, a vice-presidente da Câmara de Newark, definiu o clube em três penadas: "Família, confraternização e muito amor."
A festa continuava animada, com atuações musicais e muita dança. E o presidente da Filial aproveitou para formular um desejo: "Que apareça mais gente para nos ajudar. Que mais jovens se juntem a nós para podermos continuar a não perder a mística benfiquista nos Estados Unidos."
Antes do tradicional corte do bolo, acompanhado de um local Happy Birthday to You, Jorge Jacinto resumiu tudo: "Parabéns, Sport Newark e Benfica, são 55 anos de muito Benfica deste lado do Atlântico, e que venham mais 55 com muita força e muita energia!"
Texto: Redação
Fotos: SL Benfica
Última atualização: 15 de novembro de 2024