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Futebol
Bruno Lage destacou a capacidade de controlo do jogo e a estabilidade do coletivo, na análise ao triunfo, por 3-0, sobre o Estoril, na 15.ª jornada da Liga Betclic, e à consequente ascensão do Benfica à liderança da prova.
24 dezembro 2024, 00h21
Bruno Lage
Realçando que a sua equipa teve sempre o controlo do jogo com bola, o treinador das águias destacou a forma como os jogadores tiveram a estabilidade necessária para crescer com o decorrer dos minutos. "O Estoril foi muito forte nas transições, mas a equipa esteve sempre estável. Fizemos o 1-0 e, na 2.ª parte, tentámos marcar o 2-0 o mais cedo possível. Fomos criando oportunidades e os golos surgiram com alguma naturalidade", analisou Bruno Lage, na zona de entrevistas rápidas da BTV, na noite desta segunda-feira, 23 de dezembro.
Explicando a importância de ter Beste e Bah abertos nas faixas laterais para contrariar a defesa adversária, o treinador também deixou elogios ao trabalho dos avançados na missão de condicionar a saída do Estoril. "Voltámos a não sofrer golos e isso é trabalho da equipa. Os avançados são muito importantes na forma como pressionamos e condicionamos os adversários, portanto, quero destacar o trabalho da equipa e aquilo que os jogadores têm trabalhado para colocar em prática as nossas ideias. Mérito deles", sublinhou.
GOLOS SURGIRAM COM NATURALIDADE
"Sim, era o nosso objetivo. Vencer, com golos. Voltámos a marcar três golos, vamos cumprindo a nossa média em termos de golos. Criámos muito boas oportunidades de golo. Acho que foi um jogo equilibrado de início. O Estoril tem uma boa entrada no jogo e posso dizer que nos surpreendeu um pouco o posicionamento dos dois jogadores, o Hélder Costa e o Fabrício, muito encostados a um corredor, com um homem por dentro e outro por fora, para explorar o corredor do Bah. E, depois, com uma linha defensiva cerrada, de cinco homens, com dois médios e três homens na frente a não nos dar espaço. Mas acho que a equipa foi inteligente naquilo que tínhamos de fazer, de tocar e controlar o jogo. Tivemos mudanças de corredor muito interessantes, o que deu para criarmos as nossas oportunidades. Fomos crescendo no jogo, e os golos chegaram com alguma naturalidade. Por isso, estamos felizes porque vencemos o último jogo [do ano] em casa, mais um jogo sem sofrer golos, os dois pontas de lança que entraram a marcar, o Pavlidis e o Zeki [Amdouni]. Por isso, penso que foi uma vitória justa, três pontos mais do que merecidos para nós."
MÉRITO DOS JOGADORES
"[Como vê as mudanças no Sporting?] Olhe, terei todo o gosto em responder à sua pergunta quando as coisas forem oficiais. Por isso, neste momento, é prematuro da minha parte dizer o que quer que seja. Aqui, o mais importante foi o facto de nós termos cumprido esse objetivo [1.º lugar no Campeonato] mais cedo do que aquilo que tínhamos previsto. Mérito da equipa e dos jogadores, que, durante quatro meses, fizeram, em nove jogos, oito vitórias e um empate."
DÉRBI PREPARADO A SEU TEMPO
"Mais uma vez, eu neste momento não espero nada. Terminámos agora o jogo. Até vou aproveitar a sua pergunta para... Nós trabalhamos sempre para três jogos. Ou seja, eu e o staff mais próximo que está no banco estamos concentrados naquilo que é o Estoril, a minha equipa de analistas que trabalha junto de mim e da equipa técnica está a preparar o Sporting, e depois da conferência é que me vão entregar todo o material que temos do Sporting. E, depois, ainda há a parte dos analistas do Clube, que estão a trabalhar o jogo seguinte: a começar a recolher jogos e a observar jogadores do SC Braga. É assim que trabalhamos. Neste momento, não tenho informações nenhumas, ou seja, tenho a informação de que o Sporting, normalmente, nos últimos anos, tem jogado com linha de cinco. Depois, independentemente de quem jogue, a central ou nas laterais, estes jogam com o pé direito ou com o pé contrário, e há as dinâmicas do meio-campo e dos homens da frente. Agora é descansar, agradecer-lhe os votos de Natal e desejar também a si e a todos os presentes os votos de Natal. Vamos aproveitar estes dois dias de descanso para celebrar o Natal e, depois, no dia 26 [quinta-feira], preparar o Sporting. Na próxima conferência de Imprensa terei todo o gosto em responder à sua pergunta."
ALIMENTADOS PELO OBJETIVO DE ESTAR EM 1.º LUGAR NO FIM
"Dá-nos ainda mais motivação para continuarmos a trabalhar. Nós tínhamos como objetivo, até final... A determinada altura, eu senti, passado um mês, que era o momento certo de nós assumirmos, quer eu, quer os jogadores, e em função do calendário, que tínhamos condições para atingir o 2.º lugar e encurtar distâncias para o 1.º. Nós tínhamos essa ambição, esse objetivo foi cumprido, mas o mais importante é o que vem para a frente. Porque foi difícil chegar aqui, foi com muito trabalho de todos, e mérito total aos jogadores. Agora temos de trabalhar muito para manter esta posição, porque estar em 1.º obriga a trabalhar muito, e nós temos de estar preparados para todos os momentos. Queríamos estar em 1.º o mais breve possível, mas aquilo que é o grande objetivo e aquilo que nos alimenta é estar em 1.º no fim do Campeonato."
QUALIDADE DO PLANTEL PERMITE DINÂMICAS DIFERENTES
"O objetivo era surpreender o Estoril. Nós temos feito onzes diferentes, e aproveito a sua pergunta para lhe dizer que nós, muitas das vezes, jogamos com os mesmos, mas nem sempre estamos posicionados da mesma maneira. E isso é uma virtude que esta equipa nos oferece. Posicionamentos diferentes e saídas diferentes, umas vezes saímos com os dois centrais, outras vezes saímos a três, com o [Álvaro] Carreras baixo ou o Bah baixo. Às vezes, saímos com os quatro baixos, por vezes temos o Aktür [Aktürkoğlu] aberto ou por dentro, a mesma situação com o Di María. Já jogámos várias vezes com o Tino [Florentino] ou sem o Tino, sendo o Kökcü o primeiro, o segundo ou o terceiro médio, assim como o Fredrik [Aursnes]. Enfim, realmente a qualidade que nós temos ao nosso serviço deixa-nos ter esta dinâmica de criar um posicionamento diferente para cada jogo. Por isso, aquilo que nós queríamos era surpreender o Estoril, mantendo Bah e Beste abertos. Porque sabíamos que, a jogar contra uma linha de cinco, teríamos de ter largura no jogo, e, depois, ter dois jogadores com a qualidade do Aktür [Aktürkoğlu] e do Di María para receberem entre linhas e criarem as oportunidades que sentíamos que podíamos criar. [Liderança no Natal] Sentimo-nos felizes por hoje [segunda-feira], mas o mais importante é o que acontece no final do Campeonato. Esse é que é o nosso objetivo e é isso que nos alimenta. Estamos em 1.º lugar e temos a responsabilidade acrescida de continuar a fazer crescer a equipa, de dar resposta em todos os momentos, de vencer os três pontos e chegar em 1.º no fim."
A MESMA AMBIÇÃO EM TODOS OS MOMENTOS
"Olhe, vou dizer aquilo que disse aos jogadores: o nosso objetivo é o Natal, é a passagem de ano, é o Carnaval, é a Páscoa e é o final. O final é que é importante. Conseguimos chegar ao 1.º lugar mais cedo do que estávamos, eventualmente, à espera, porque sabíamos e sentíamos que, pelos jogos que tínhamos pela frente, podíamos chegar ao 2.º e reduzir distâncias para o 1.º. Os jogadores venceram todos os jogos, exceto o jogo com o AVS [na 14.ª jornada]. Chegamos, neste momento, em 1.º lugar, mas é como lhe digo: neste momento estamos felizes, mas o que é importante é chegar ao fim e terminar em 1.º lugar."
SEGUIR O ADN DOS ATLETAS
"O nosso objetivo era manter os dois laterais bem abertos, ou seja, de uma forma assimétrica, Bah e Beste. Ter os dois médios e, depois, ter, quer o Di María, quer o Aktür [Aktürkoğlu], por dentro. Por isso, quando se olha para a equipa pode-se entender que jogámos com um 2x1 [triângulo], mas, pela nossa dinâmica, a intenção era fazer ali um quadrado. Depois, é seguir o ADN dos jogadores. Nós somos muito fortes a jogar de forma vertical. Na esquerda, está no sangue turco, que é quente e gostam de acelerar jogo. Na direita, temos o Bah, que é – desculpem a expressão, mas ele sabe que eu o trato assim – um 'cavalo de corrida'; o Di María também gosta de acelerar jogo, e nós aproveitamos isso. Depois, claro, Fredrik [Aursnes] e Kökcü, a tempos, conseguem controlar e gerir melhor o jogo. Por isso é que eu tenho dito que há momentos do jogo em que ainda podemos crescer e evoluir, e é isso que vamos fazendo. Não temos tempo de trabalho para a equipa poder jogar a velocidades diferentes, mas, por vezes, vamos fazendo isso já com enorme qualidade, como foi, praticamente, toda a 2.ª parte com o Nacional, onde gerimos o jogo muito bem. E como foi, depois do 2-0 e da entrada a refrescar do Benji [Rollheiser] e do Barreiro, aí, sim, já com três médios e o Kökcü na posição 6 para ter o controlo do jogo. Um Santo Natal para todos vós e também para as pessoas que nos acompanham lá em casa, para os adeptos. Neste momento, o que podemos desejar é um Santo Natal. Aproveitar estes dois dias para estar em família e para nós também podermos, não é bem desligar, porque quando eles me derem o material do Sporting começamos a pensar nisso... Mas o mais importante é passarmos estes momentos em família."
Texto: Redação
Fotos: Isabel Cutileiro e Victória Ribeiro / SL Benfica
Última atualização: 24 de dezembro de 2024