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Futebol
Bruno Lage não escondeu a satisfação pela conquista do seu 3.º título ao centésimo jogo pelo Benfica, elogiando o compromisso e a competência dos seus jogadores na final da Taça da Liga, onde as águias bateram o Sporting no desempate por penáltis (6-7).
12 janeiro 2025, 04h32
Bruno Lage
"Fomos muito competentes [nos penáltis], os jogadores foram muito seguros, somos uns justos vencedores pelo que fizemos na competição", afirmou o treinador, que enalteceu a qualidade dos atletas na hora de bater as grandes penalidades. "Preparámo-nos com o Braga e também com o Sporting. Não é bater os penáltis para brincar, é tentar sentir a seriedade do momento, e foi o que aconteceu. Temos um grupo muito sério e muito trabalhador", frisou Bruno Lage, em declarações nas entrevistas rápidas, à Sport TV, à SIC e à BTV.
O técnico das águias garantiu, também, que o que deseja da equipa é "consistência". "É o que pretendemos e exigimos, e o que quero é que estejam sempre disponíveis para jogar e darmos boas respostas", disse Bruno Lage, que também concedeu uma entrevista à Sport TV, ainda antes de passar na sala de Imprensa. "Quando chegamos a um clube queremos reorganizar a equipa. Não tínhamos margem de erro no Campeonato, nem na Liga dos Campeões, porque temos de contribuir com pontos", apontou, enaltecendo o facto de ter "uma equipa de enorme qualidade".
Na entrevista à Sport TV, já após as emoções no relvado, Bruno Lage abriu o coração.
"[A primeira coisa em que pensou] Foi nos meus filhos. Estava nos penáltis, e, sempre que um jogador nosso ia bater, eu dizia 'isto é nosso', vai ser pelos meus filhos. Foi essa promessa que fiz. Há uns tempos, quando fui ver um Barcelona-PSG, na Liga dos Campeões, levei os meus filhos, na primeira vez que os dois foram ao futebol, e prometi que o pai voltaria a fazer jogos da Liga dos Campeões, que o pai voltaria a ganhar títulos, e a oportunidade voltou a surgir, dois ou três meses depois. Foi o que disse na roda aos jogadores: eternamente grato pela forma como trabalham, como acreditam nas minhas ideias e como se dedicam. Um dia especial, 100 jogos pelo Benfica, o 3.º troféu, mas mais importante do que isso é carimbarmos o nosso trabalho com títulos. Clubes grandes como o Benfica vivem de títulos. Por isso, estou muito satisfeito, com um orgulho por estar novamente no Benfica e trabalhar com esta equipa. A forma como trabalham, o compromisso e a união que têm enquanto equipa... Acredito muito que o futuro é risonho. Agora é nós encontrarmos a consistência no nosso jogo. Temos de continuar a trabalhar", enfatizou o treinador.
COMPETENTES NA PARTIDA
"É um sentimento de dever cumprido. Acho que fomos uns justos vencedores pela competição que fizemos. Hoje [sábado], assistimos a um grande jogo de futebol. Uma 1.ª parte muito boa, com oportunidades de ambos os lados. Nós tivemos o mérito de entrar na frente. Criámos muitas e boas oportunidades para, eventualmente, marcar mais um golo. O Sporting chega ao empate no final da 1.ª parte e, depois, na 2.ª parte, fomos respondendo à exigência que o jogo ia dando. Fomos fazendo alterações para continuar a jogar com qualidade, continuar a ser pressionantes, para tentar controlar o jogo com e sem bola, e, depois, fomos muito competentes nos penáltis. Olhando para aquilo que foi a competição, acho que somos uns justos vencedores."
COMPROMISSO NO TRABALHO SERVE COMO IMPULSO
"O Andreas [Schjelderup] fez uma grande 1.ª parte, mas sentimos que tínhamos de refrescar os jogadores e fizemos essa alteração. Tentámos, também, alterar e trazer o Aktür [Aktürkoğlu] para a direita e o Di María para a esquerda. Em termos defensivos estava a resultar, mas, em termos ofensivos, não estava, e voltámos a trocar. Aquilo que pode dar o impulso para o que resta da época é continuar a trabalhar. É a forma como a equipa trabalha, a união que tem enquanto grupo e o compromisso que tem no trabalho. É isso que nos vai dar o impulso. Claro que, estando no Benfica, a grandeza do Clube obriga a lutar por títulos e a conquistar títulos. Ficamos satisfeitos com o título [Taça da Liga], mas o compromisso do trabalho é aquilo que nos leva a dentro de quase dois dias e meio, em 70 horas, termos de estar outra vez no nosso melhor para corresponder, porque a Taça de Portugal também é uma competição muito importante para nós."
GRATO AOS JOGADORES
"Num primeiro momento, agradecer aos jogadores o compromisso do trabalho. Tinha prometido a mim mesmo que vinha, que regressava e que a minha história no Benfica tinha de ter um final diferente. Estou-lhes grato por isso, porque tinha prometido a mim, tinha prometido aos meus filhos que eles iriam ver o pai a conquistar títulos. Isso deve-se, fundamentalmente, ao trabalho dos jogadores. Acabámos de ganhar um título. Na segunda parte da pergunta, eu não entendo, sinceramente, qual foi a reação estranha [do Presidente Rui Costa]... É uma conversa entre mim e o Presidente. Se calhar, ele nem percebeu aquilo que eu lhe disse. Eu acho que foi mais isso. Porque, depois, voltei a repetir e já nos fartámos de rir no balneário. Acabámos de vencer uma Taça que o Benfica não vencia desde 2016. Era nosso objetivo mudar isso, porque temos uma parede com os títulos todos e passámos do sete para ter um oito. Um pequeno contributo nosso e um enorme orgulho da equipa."
ADEPTOS MERECIAM O TROFÉU
"Claro que vencer títulos ajuda. O ambiente é ligeiramente diferente, mas aquilo que é a força do trabalho desta equipa dá-nos sempre confiança para darmos respostas muito boas. Por isso, é aquilo que nós temos de fazer, independentemente de vencer hoje [sábado], ou não. Estamos felizes, e os adeptos do Benfica mereciam este momento. Os jogadores trabalharam e ofereceram este momento a toda a nação benfiquista, e isso é que é o mais importante. Para nós, é não ter muito tempo para celebrar, porque temos mais conquistas pela frente, e a próxima é um desafio enorme de nós ainda recuperarmos, viajarmos para Lisboa e, na terça-feira, viajar para o Algarve para jogar com o Farense. Sobre o [Francisco] Trincão [bateu o penálti defendido por Trubin], tenho um carinho enorme por ele. Foi meu jogador no Wolverhampton, como vocês sabem. Foi uma das primeiras contratações, ou mesmo a primeira, que eu fiz quando fui para o Wolverhampton. Eu conhecia-o vagamente daquilo que ele fez na 1.ª época no Braga e tivemos sempre uma relação muito boa. Ele é um miúdo que, além da qualidade como jogador, tem uma piada muito fácil e é sempre um ambiente tremendo. Nunca o vi assim, mas, sim, com uma piada e com uma predisposição muito boa para o treino e para o jogo. Jogou sempre, ou quase sempre, por nós e ajudou-nos imenso no Wolverhampton. Enquanto ia a cruzar para cumprimentar os jogadores, vi o Trincão e dei-lhe um abraço. Estou muito orgulhoso por ele ter crescido imenso e fazer a carreira que está a fazer, porque é realmente um jogador muito bom."
OPÇÃO DE TOMÁS ARAÚJO POR BAH
"Bah tem feito uma época muito boa, e é um jogador que, pela forma como joga, acusa muito o desgaste físico. Aquilo que ele faz e a forma de jogar sempre em alta intensidade, as corridas que faz a defender e a atacar levam-nos, por vezes, a ter alguma preocupação, porque é um jogador muito importante para nós e não podemos perder jogadores por lesão. Por isso, temos de ter esse cuidado. Mantive esta equipa na final porque ela jogou com a dinâmica ofensiva de que eu gosto. Estivemos seguros com bola, fomos pressionantes, fizemos um jogo muito bom com o Braga, a nossa dinâmica ofensiva foi muito boa, criámos muitas oportunidades de golo. Hoje [sábado, dia 11], quando nos reunimos ao pequeno-almoço e na ativação, independentemente de ter todas as informações dos jogadores, há também aquilo que temos de perceber de 'olhómetro'... Olhar para a cara dos jogadores e perceber que estão frescos, determinados, confiantes, que podemos ir com a mesma equipa para, a partir dos 60/70 minutos, poder começar a alterar. As alterações que fizemos foram com jogadores como o Bah e o Aktürkoğlu, que têm dado imenso à equipa, mas que por vezes é importante saírem, recuperarem e voltarem a contribuir para a equipa da maneira como têm contribuído até aqui."
SIGNIFICADO DA CONQUISTA
"Sinto-me realizado desde o primeiro dia. Este é um clube onde me sinto muito bem. Nós estamos em vários sítios, e há sítios que são especiais. Eu estou nesta casa há 20 anos. Fiz o meu crescimento em todos os escalões de formação, venci títulos na formação, trabalhei com imensa gente. Depois, foi o regresso pela equipa B, equipa A. Hoje faço 100 jogos pelo Benfica, conquisto o meu terceiro título. Sinto-me muito bem aqui. Foi aqui que aprendi a ser treinador – para além da experiência que tive com o Carlos Carvalhal, que foi determinante, quer no Championship, quer na Premier League. Mas é aqui que se aprende a ter mentalidade de campeão. E isso não acontece de um dia para o outro. É aqui, com a exigência. Isso faz-nos crescer e ter a mentalidade de campeão. Mentalidade vencedora é a parte da obrigação de nós, enquanto clube, enquanto pessoas, ajudarmos os jogadores a vencer jogos. E nós temos essa preocupação de sairmos de um jogo e termos de vencer outro, vencer outro, vencer outro. Mas esta mentalidade de campeão de que falamos para representar um clube da grandeza do Benfica – se ganha um título, não há muito tempo para pensar e tem de se ganhar outro... –, isso constrói-se, leva tempo, eu sei. E foi aqui que eu aprendi esta mentalidade de campeão e de olhar para os desafios sempre com uma grande exigência."
LATERAIS PROJETADOS E ALAS POR DENTRO
"Quer num jogo, quer no noutro [SC Braga e Sporting], quisemos fugir à pressão do adversário, trazer os médios para o jogo, e obrigá-los a reorganizar-se e a pressionar de outra forma."
AUSÊNCIA DE BESTE
"Ficou doente. Acordou de manhã com gripe, ficou de fora e tivemos de chamar o Adrian [Bajrami] de manhã."
APOSTA EM SCHJELDERUP
"Sinto que apostámos nele [Schjelderup] no tempo certo."
Texto: Redação
Fotos: Tânia Paulo e Victória Ribeiro / SL Benfica
Última atualização: 12 de janeiro de 2025